Deste primeiro dia de avanço em direcção a Santiago, o que me salta directamente da memória é o tremendo calor por que passámos. Nesta etapa inteiramente preenchida por solos áridos e desérticos da Andaluzia, chegámos a ter que suportar mais de 45 Cº. O que fez com que tivéssemos que parar por volta das duas para fazer uma siesta num albergue do Caminho em Castilblanco de los Arroyos.
Passando o rato pelas bandeiras dá para ter uma noção das localidades em que passámos.
A altimetria quedou-se pelos 1100 mt e o cume mais alto foi a 570 mt. Mas o que "doeu" mesmo foi "O Sendero" do Calvário, em plena Sierra Norte. O último cume representado no corte da altimetria.
LINK PARA O TRACK E DEMAIS INFORMAÇÕES NO WIKILOC :http://www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=512252
Super preparados em cima do quilómetro "0". Já tínhamos visitado a Catedral (acto obrigatório), o que fez com que só começássemos a pedalar às 9 da manhã.
Uma das primeiras paragens para fazer uma justa homenagem a um colega e amigo, o maior Benfiquista existente à face da terra. TALICA my man! Este ano é que é!!!!
Constante visão desta primeira fase da etapa e um pouco do que iríamos passar durante uns belos dias. Dá para imaginar o calor?!?!? - Não?
Muito de lés a lés, lá nos aparece uma edificaçãozinha, que quase sempre, como esta, está em ruínas. Há uma forte presença de vestígios Romanos e Mouros por estas bandas.
Constante visão desta primeira fase da etapa e um pouco do que iríamos passar durante uns belos dias. Dá para imaginar o calor?!?!? - Não?
Muito de lés a lés, lá nos aparece uma edificaçãozinha, que quase sempre, como esta, está em ruínas. Há uma forte presença de vestígios Romanos e Mouros por estas bandas.
O que vale, é que força de vontade é coisa que não lhes falta....HE...HE...HE
Paragem para repouso, numa das poucas sombras existentes durante estes primeiros dias.
A partir das duas da tarde, até antes, torna-se penoso continuar nos campos do Caminho com o sol a dar-nos na pinha. Tivemos que parar para fazer um repouso, num albergue onde já se encontravam mais peregrinos a fazer o mesmo.
Depois de termos reiniciado a nossa jornada. Na parte mais interessante, e por isso mais difícil do dia. Entrámos na Sierra norte a caminho de Almaden de la Plata. Por vezes o calor era tanto que o César perguntava: - Alguém ligou o microndas?
A escalar o Sendero del Calvário. Por aqui já não tínhamos água. Atenção às reservas deste precioso liquido. Apesar dos litros que ingeríamos nestes dias, nunca é suficiente para colmatar o desidratar sofrido. Contas redondas, nestes dias de Andaluzia devemos ter bebido cerca de 10 litros de água cada um.
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