… Talvez os 38 km’s mais duros que tenha feito nos últimos meses. Acresce ao referido, o facto de estar em profunda baixa de forma.
Depois de ter feito esta Via em Abril deste ano com um grupo de animados amigos BTTistas, incluído numa soberba organização da Almargem, fiquei com água na boca, no sentido de a concluir logo que me fosse oportuno. Como, por imperativos inadiáveis, nessa Páscoa somente pude cumprir 3/5 desta Algarviana, completando as etapas: Alcoutim – Vaqueiros; Vaqueiros – Salir e Salir – Silves, ficaram-me a faltar as duas últimas: Silves – Marmelete (sem dúvida, a mais dura) e Marmelete – Cabo de São Vicente (a mais longa).
Ao marcar esta viagem, tentei em antecipação reservar a dormida, através da documentação que a organização forneceu, e que ainda disponho desde essa altura. Como essa logística não resultou, por Marmelete estar cheio, só me restou abreviar a minha primeira etapa desta 2ª parte (a quarta) e dormir em Monchique.
É assim que estou (estive) principescamente instalado aqui na pensão Estrela de Monchique, guardando para a última jornada mais de 100 km’s até à ponta de Sagres (CSV).
É assim que estou (estive) principescamente instalado aqui na pensão Estrela de Monchique, guardando para a última jornada mais de 100 km’s até à ponta de Sagres (CSV).
Hoje foi o verdadeiro rompe pernas pelos trilhos de seixo solto dos estradões das Serras dos concelhos de Silves e Monchique, num acumulado superior a 1500 mt. O que para pouco mais de 37 km’s, diga-se que é uma brutalidade.
Da Via, bem conservada, apenas digo que é pena os vários bloqueios a que alguns proprietários e aldeãos a sujeitam. Partes há que estão barradas de uma forma um pouco brusca.
Da Via, bem conservada, apenas digo que é pena os vários bloqueios a que alguns proprietários e aldeãos a sujeitam. Partes há que estão barradas de uma forma um pouco brusca.
Depois de nos primeiros quilómetros ser uma constante, a subida e descida em pequenos montes de íngremes inclinações, iniciamos a grande escalada até à torre de vigia do alto do Picoto, a mais de 750 mt de altitude. Em que a larga maioria do percurso está ciclável, como é de resto apanágio desta GR13. Apenas se exceptuam poucas ladeiras mais agrestes e acentuadas, que, com a minha forma (ou falta dela) não conseguiu vencer. Em redor da torre de vigia na serra de Monchique, e pelo aglomerado de pedra e inclinação, também não há qualquer hipótese de montar.












Esta etapa é dura mas imperdível!
Se puderem façam-na!
Sugestão do GR
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