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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Treino Estrada - Volta Rápida Marginal [48 350 32,5] Novos Pedais tipo "KEO"



Volta Rápida pela marginal, com cerca de 48 km's de extensão, 350 mt de acumulado ascensional relativo, e a uma média de andamento de 32,5 km/h.

Usando esta, tão somente até São Pedro do Estoril, porque daqui para a frente, e até Cascais, estava cortada por causa duma prova de triatlo. Estrada cortada equivale a volta improvisada. Acabei por regressar pelo mesmo caminho até Algés, subir a avenida das descobertas, e dar mais umas voltas na zona de Benfica. Esta volta, para além do habitual treino, tinha como principal fundamento poder continuar a experimentar e afinar, as novas "travessas", que tive que adquirir, para substituir os velhinhos encaixes SPD da Shimano, que ainda tinha montados nos sapatos de estrada, desde da origem destes, e da minha bicicleta TREK de estrada. Posso dizer, que apesar de uma ligeira impressão inicial de desconforto (provocado precisamente pela melhor fixação dos novos encaixes "KEO"), agora já me começo a ambientar melhor, e noto que além da superfície e conforto do pé serem significativamente maiores, também tenho a noção que o rendimento terá tendência a progredir...
- Somente após mais algumas voltas, posso realmente fazer uma análise mais maturada deste item.




GR



sábado, 10 de novembro de 2012

Vantagens e desvantagens de uma 29er


Se estão a pensar comprar um bicicleta de BTT, façam uma pausa e pensem bem... Ou pelo menos experimentem uma 29er, e tirem as vossas conclusões.

- Para vos ajudar, aqui colo um artigo muito interessante e esclarecedor, acerca do tema, que me foi enviado via mail por alguns amigos, conhecedores do tema.

- Para mim é esta (pelo menos em sonhos...lol) :

Superfly 1024x768 Os prós e os contras das bicicletas aro 29A Superfly é a MTB (BTT) mais leve de toda a linha Trek-Gary Fisher.

Nota do Autor: o post original foi publicado em junho de 2010, e foi atualizado em outubro de 2012 co minformações mais recentes.

O Mountain Bike (MTB), também conhecido como BTT por nossos amigos Portugueses é a modalidade de ciclismo mais praticada no mundo e por consequência são as bicicletas mais vendidas no mundo.
As bicicletas de MTB surgiram no final da década de 1950 na Califórnia, quando um grupo de surfistas procurou atividades para os dias sem ondas. As primeiras pessoas a modificarem uma bicicleta para melhorar seu desempenho na terra foram James Finley Scott, Tom Ritchey e Gary Fisher. Este último considerado por muitos o verdadeiro inventor do MTB. Na época as MTBs nada mais eram do que bicicletas de passeio com pneus balão e guidão reto.
As MTBs evoluiram muito com o passar dos anos, hoje possuem quadros reforçados de alumínio ou fibra de carbono, pneus mais grossos com cravos que possibilitam uma melhor tração em diversos tipos de terreno; freios a disco hidráulicos, suspensão traseira e/ou dianteira, pedais de encaixe, pneus tubeless e um número muito maior de marchas.

De lá pra cá o único componente que, até recentemente, não havia sofrido nenhuma modificação foi o diâmetro das rodas que normalmente tem 26”. Na última decada começaram a surgir bicicletas que usam rodas com o diâmetro de 29” (e em 2012 começaram a se popularizar as bicicletas de aro 27,5). Segundo Gary Fisher, as rodas 26” só foram adotadas no MTB por pura coincidência pois na época do surgimento das MTBs as rodas 26” eram as mais comuns no mercado (Saiba mais assistindo ao Episódio da Escola de MTB sobre os diferentes tamanhos de roda).
Muito se debate a respeito dos prós e os contras desse tipo de bicicleta, mas os puristas do MTB têm que admitir as 29ers, como são chamadas essas bicicletas com rodas maiores tem se tornado cada vez mais comuns a ponto de algumas equipes de MTB adotarem exclusivamente esse tipo de bicicleta já são as bicicletas mais procuradas do mercado, e mais as 29ers começam a ser presença cada vez mais comuns nos pódiuns das Etapas do Circuito Mundial de MTB.
Segundo Conrad Stoltz, em e-mail recente (2009) ao Espírito Outdoor, “Pretendo usar mais minha 29er nessa temporada. Sinto que em percursos tecnicamente difíceis a maior superfície de contato com o chão dá mais tração. Com iso você não tem que brecar tanto nas curvas e consegue manter o momentum. É quase como ter uma suspensão extra e com isso você não se cansa tanto….Em qualquer situação acima de 5km/h as 29ers são mais rápidas”. (O artigo foi publicado em 2010, hoje  Conrad Stolz corre exclusivamente de bicicletas aro 29, e apesar dos seus 39 anos tem se mantido no topo da elite do triathlon mundial).

Vantagens das 29er:

  • Menor ângulo de ataque: com um diâmetro maior as rodas dissipam melhor as oscilações verticais dos buracos e obstáculos. Andar em uma aro 29 é quase ter uma suspensão extra.
  • Maior superfície de contato com o chão o que melhora a aderência nas curvas, tração nas subidas e nas frenagens. Em superfícies “soltas” (loose surface) rodas maiores são uma real vantagem.
  • Rodas maiores mantém o momentum mais fácil: Quanto maior a velocidade mais fácil fica de manter o momentum.
  • As 29er são mais confortáveis e com isso cansam menos os ciclistas.
Veja o vídeo abaixo comparando as rodas aro 26 e aro 29.
29er tech Os prós e os contras das bicicletas aro 29As rodas maiores são uma real vantagem na transposição de obstáculos

Desvantagens das 29ers:

  • Rodas maiores sempre serão mais pesadas.
  • Rodar maiores demoram mais para acelerar.
  • A distância entre eixo pode ser maior numa bike 29” do que em uma bike 26” o que faz com que a bike seja um pouco mais lenta em situações extremamente travadas.
  • Ainda não existem muitas opções de suspensões e pneus para as 29ers. Hoje o mercado oferece uma grande variedade depneus, aros e suspensões para as bicicletas aro 29.
Opinião do Rodrigo: Em 2008 enquanto disputava o Campeonato Mundial de Xterra pude fazer o test drive de algumas 29ers e fiquei impressionado com as bicicletas. Achei que fossem bicicletas lentas e que demorassem a responder, mas encontrei bicicletas rápidas, seguras nas curvas e que permitem uma pilotagem agressiva (the way i like!). Senti muita diferença no ângulo de contato sobre os obstáculos e acho que as rodas maiores são uma real vantagem em provas muito duras e/ou muito longas.
Cabe a nós torcermos para que tais bicicletas se popularizem e se tornem mais acessíveis no mercado

Quer montar uma Aro 29? Veja nosso artigo Como Escolher ou Montar uma Bicicleta Aro 29.

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Um SITE muito rigoroso...

...Para quem gosta das continhas das Bicicletas todas feitas ao pormenor, com os pesos, as medidas, as capacidades cardíacas e de esforço, e as distâncias todas escarrapachadas.
Tem aqui um prefeito achado.
Com este link que me foi enviado por um amigo das lides BTTisticas, e que vai por certo fazer as delicias dos mais "Científicos".
Há quem descarte ao máximo tais cálculos e apenas goste de usufruir do Acto: - Andar de Bicicleta.
Outros, como sabemos, não se conseguem montar numa, sem terem a carta completa das medidas e capacidades.
É como em tudo, há Ciclistas para todos os gostos...
...Mas como o saber não ocupa lugar... Aqui VAI
GR

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

"Pequenos" melhoramentos na minha "GINGA"


Desde a última actualização e descrição dos acessórios da minha Ginga que mencionei neste blog, já passou quase um ano. Aliás como o próprio NézClinas, que estará a transpor tal barreira no dia 18 deste mês. Lembro-me que este blog iniciou a sua actividade, após a construção e formatação, nesse dia do mês de Janeiro do ano passado, com um breve roteiro da “Rota dos Castelos”, traçado que antes tinha andado a marcar, ligando a Sé de Lisboa à do Porto por trilhos e estradas secundárias.

Passado quase um ano, apesar de não ter trocado de Bicicleta de BTT, continuei a fazer-lhe (dentro das possibilidades) alguns melhoramentos que descreverei já de seguida.

Antes disso gostaria de esclarecer que, daqui para a frente, apenas mexerei em tais componentes, exclusivamente por necessidade. Isto é, se deixarem de funcionar ou se impedirem o normal funcionamento da Bicicleta.

Apesar de pouco mais de três anos, já tem alguns milhares de quilómetros, e pela evolução do mercado foi-se tornando menos competitiva, como objecto. Dessa forma vou-vos relatar os “incrementos” que lhe fui fazendo ao longo do ano de 2009 e que por uma razão ou outra se tornaram imperativos:

Como tinha os manípulos dos desviadores bastante danificados, tendo mesmo que usar alguma imaginação (elástico) para remediar a falta de mola dum deles, tive que fazer uma evolução inadiável. Acabei por mandar vir da net uns manípulos da Shimano, os XT para nove mudanças, por forma a substituir os Deore que possuía.


Tinha o desviador empenado e era de cano comprido, o que de uma maneira geral, deixa com que se acumule muito mais lixo nos rodízios e está mais próximo dos paus e pedras que normalmente empenam ou partem drop-out's, acabei por me aconselhar, e mandar vir um Desviador traseiro Shimano XT de cano médio e Shadow, esta sim uma caracteristica muito vantajosa, porque funciona sempre escondido pela própria K7. Em todas as Bicicletas e de todos os desviadores que já experimentei, este é sem dúvida o mais fiável e resistente. Estou muito agradado com ele.


Peças fundamentais a este grande up-grade que efectuei no decorrer do ano de 2009, foram sem dúvida as rodas. Continuava com as de origem, umas resistentes mas pesadas Bontrager camino, que já estavam muito danificadas. Encomendei via net, à "Bike discout" alemã, uma promoção muito atractiva e irrecusável. Assim, fiquei com umas Mavic 717 pretas com cubos Shimano XT. Até hoje, e já lá vão uns meses largos, mas acima de tudo uns quilómetros muitos longos, estou satisfeito com elas.




Como os cubos das novas rodas eram "central lock" sistema que também me foi aconselhado por quem sabe da matéria, e porque os meus discos Deore, ainda de origem, já estavam muito gastos, tendo chegado a andar practicamente sem pastilhas no final da Via de La Plata, foi imperioso adquirir uns novos. Para não fugir à gama que tinha vindo a aplicar sempre que fazia um melhoramento na minha Trek, coloquei-lhe uns discos XT.


Serve esta imagem para referir, e já que falámos de travões e de discos, que passei a usar pastilhas orgânicas da gama Shimano XTR. Apesar de se gastarem um pouco mais rapidamente do que as metálicas, estas em resina, para mim, tem uma enorme vantagem, é que, além de pouparem um bocado os discos, não fazem aquele zumbido extremamente irritante sempre que um "grão de areia" ou um pequeno empeno do sistema, proporciona um contacto entre as partes. Parecendo que não, é um grande conforto psicológico.


Estes pneus, material que incluo no de consumo, e por isso, tal como as pastilhas dos travões serão para mudar tantas vezes quantas aquelas que forem precisas, foram descobertos pelo meu amigo José Alex, que mos aconselhou. Diga-se que desde que os usei não quero outra coisa. Principalmente (indispensavelmente) para trás onde proporcionam uma aderência que eu nunca tinha experimentado noutros pneumáticos. Estes fazem realmente uma "pequena" diferença. Falo-vos dos Hutchinson Python, que hoje em dia já não são muito fáceis de encontrar no mercado. Há-os em "barda", mas na gama tubless. Como nada é perfeito, este pneu (se calhar por isso é que não os encontro), passado umas centenas de quilómetros tem tendência para criar bolhas na superfície. já vi acontecer as dois.



Outra das peças que está inserida no material de consumo, são as cassetes traseiras. É muito difícil conviver com uma mais de dois anos, sem que não comece a saltar ou a "torcer" todo o sistema de transmissão, que se quer sem folgas. Apresento aqui esta da Shimano XT, da qual devo passar a fazer uso até que apareça algo diferente que me faça mudar de ideias. Isto porque este conjunto de rodas dentadas que varia entre os 11 e os 32 dentes, corresponde a uma cadência de intervalos muito mais consonantes com o esforço que eu aplico na montanha. Agora, mais do que com o 11/34, consigo melhores performances em subida. Como a minha coordenação não me deixava aproveitar o 34 antigo, passei a ganhar muito mais "power" e controle com o 32. Um pouco mais de força mas mais dinâmico.



Este espigão de selim, é a "cereja no topo do bolo". Foi sem dúvida o melhor up-grade que me apareceu depois da suspensão Rock Shox REBA que descrevi no post "a minha ginga". Para mim foi uma surpresa muito mais positiva do que esperava. É quase como se de uma Bicicleta com suspensão total se tratasse, mas sem perder as "vantagens" que tem uma semi-rigida.


GR

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Sabes a tua medida de Bicicleta?

Aqui neste site podes confirmar as tuas medidas todas no que a uma Bicicleta diz respeito.

Muito Útil:

http://www.canyon.com/_pt/tools/pps.html

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Na prática, no terreno, não é tão fácil como parece…

…Mas não há como aprender, com quem realmente sabe.

Desta vez, apresentamos por aqui um dos vídeos de um dos melhores sites de BTT, em que a componente técnica ocupa lugar privilegiado.

Muitas vezes pensamos que não podemos fazer determinada manobra que, se for bem-feita, seguindo as regras de segurança e alguns truques que estes “mestres" nos ensinam, puderam ser ultrapassadas.

E todos sabemos que tudo o que seja descer determinado ângulo, ou tirar, por pouco que seja as rodas do chão, provoca na maioria de nós uma “ elevação” dos níveis de adrenalina extremamente saudável.

Vamos lá tentar… Fazer algo mais radical. Mas atenção, não passem os vossos limites e principalmente… USEM SEMPRE O CAPACETE!

BOM FIM DE SEMANA!!!

“ADVIRTANSE”


quarta-feira, 1 de abril de 2009

Sapatos de encaixe? Problemas nas articulações? A continuação de um tema.

Com a devida autorização do "outro interveniente", post(o) por aqui um tema muito interessante para qualquer Ciclista de Médio ou longo curso.

Assim, em mails e respostas chegou-se à seguinte conclusão:

Diz o "Jabas":

- Estava a dar uma vista de olhos no fórum e vi este tema, que para mim é pertinente e vi uma resposta de um ortopédico, que justifica, acho eu, o inchaço dos teus joelhos ao fim de algum tempo.
Lê a resposta do Ventura e vê se alterando o apoio minimizas o inchaço.


Contrapõe o "Guarda-rios":

- Obrigado.

Como sabes, eu nas peregrinações ando com pedais mistos precisamente para evitar esse mal , que, por acaso já era do meu conhecimento. Tento por isso, em grandes jornadas, mudar a posição dos meus pés para minorar ao máximo tal maleita. Daí, ela normalmente só me surgir a partir do terceiro quarto dia. Antes disso, e com os encaixes, também tentei mais do que uma posição e ângulo de aperto dos sapatos. Acho que tem mais haver com alguma forma de pedalar e o super esforço que fazemos nestas longas jornadas a que estamos sujeitos nos longos caminhos.

...De qualquer das formas... O saber não ocupa lugar.... antes pelo contrário!

Depois de ler, e como já tínhamos falado em conversas anteriores (também foi o que eu aprendi no curso de treinadores), o encaixe deve estar sob o segundo dedo do primeiro metatarso. Aí, e academicamente falando é onde é exercida a maior força possível pela alavanca movida pelo pé.

Não há dúvida de que o Ventura sabe do que fala, mas não me acrescentou muito... aquela cena de rodar um pouco os Cleats de forma a que fiques com os pés na bicicleta como os tens ao andar, também já tenho.

Resumindo. Apesar de não ter um prova cientifica que o comprove em absoluto, estou plenamente convencido que o meu mal dos joelhos não tem directamente a haver com os encaixes e a sua posição, mas sim com o acumulado de esforço que despendemos ao longo dos dias de uma peregrinação. Não nos podemos esquecer que pelas nossas articulações (e não só os joelhos) passam mais de vinte e cinco quilos de carga. O problema é mesmo a nossa força...lol
Mais tarde ou mais cedo, tenho essa consciência, vou ter que os abrir, para tirar liquido... à laia de Futebolista...lol

Abraços, Compadre... E bons treinos!!!

Resposta do "Jabas":

- Sim senhor, desconfiava que este assunto já era do teu conhecimento e inclusivamente acho que já tínhamos falado sobre isso, mas foi preferível leres.
CONCLUSÃO:

Se tiverem hipóteses para tal (e se o tema vos disser alguma coisa), leiam o link do fórum... E sejam felizes praticando Desporto... Principalmente PEDALANDO!

Saúdes e Saudades do "Guarda-Rios" e do ..."Jabas"

segunda-feira, 16 de março de 2009

Honra lhe seja feita.

De seu nome, Mário Alpiarça, foi meu instrutor no curso de treinadores de ciclismo, que a federação portuguesa da modalidade promoveu em 2006. Através dessa iniciativa, tive o prazer de conhecer este algarvio, que tem com o BTT uma ligação profunda e faz da transmissão dos conhecimentos adquiridos ao longo dos anos, um dos seus maiores gostos.
A sua ligação às Escolas de Ciclismo e aos alunos mais jovens é sobejamente conhecida no meio velocipédico.
Como prelector do curso que referi desenvolveu a área do BTT em geral. Passei a admirar esta “personalidade” pelo modo directo e de correspondência com que o seu módulo foi ministrado, transmitindo um entusiasmo que a todos cativou, servindo de fio condutor para a restante formação.

Fui buscar estas palavras porque, ao arrumar a caixa de E-mail da secção de Cicloturismo da A.P.F.C.G. (cicloturismo.fcg@gmail.com), deparei com ESTA relíquia.
…Foi um dos exercícios usado pelo instrutor, como exemplo na motivação dos mais pequenos e como forma de os agarrar à modalidade.
No futuro, e sempre que seja oportuno, lançarei por aqui outras “dicas” do Homem em causa: - Mário Alpiarça.

Usando uma expressão do próprio: - Se quiserem partir o coco a rir, façam o exercício proposto…

Mais uma vez, Saudações velocipédicas.

Subir? Descer? Freq. de pedalada? Ângulos de ataque? 11-32 ou 11-34?...

….Tudo questões técnicas pertinentes e com as quais nos deparamos diversas vezes por volta. Muitas delas permanecem uma incógnita e sem explicação plausível.


Um dos “sábios” destas coisas é o já referido; Mário Alpiarça. Vejam neste vídeo as explicações para muitas das nossas dúvidas e para alguns dos “nossos” erros.
(Ao Zé): - Ainda hoje nos deparámos com questões aqui abordadas ou teorizadas. Subir com que pedalada? Com uma K7 32 ou com uma 34?...Enfim,…Dúvidas.


Vale a pena gastar algum do nosso tempo… Aprendendo e/ou revendo:

http://videos.sapo.pt/24vSrYFvZSdmZtackUbN

quinta-feira, 12 de março de 2009

Aprendamos (revejamos), com quem sabe!

Como diz a sabedoria popular, estamos sempre a aprender. Eu, por exemplo, se tivesse visto este vídeo (…e a sua instrutora) há mais tempo, não teria cometido alguns erros de análise de terreno, que por vezes me (nos) saem caros.
O exemplo de como se pode vislumbrar a profundidade de um riacho ou lago, ou mesmo o sair da Bicicleta para analisar uma dificuldade vindoura, são atitudes correctas. Para além de não serem de todo cobardes, ainda demonstram uma lucidez e perspicácia acima da média.

Instruamo-nos então:

sexta-feira, 6 de março de 2009

Mecânica e técnica.

Com este post encetaremos algumas dicas para a vertente da mecânica das Bicicletas.

É sempre bom saber. Ou p’lo menos, ter uma noção. Contra mim falo (fala “Guarda Rios”, fala), pois no que toca a este tipo de questões mais técnicas, normalmente deixo para quem sabe.
- Lá está! Limito-me a ter uma noção das coisas. Já o Zebroclinas por exemplo, “mexe que se desunha”. Vai praticando na sua “oficina”.

Todos podemos e devemos mexer nas nossas Bicicletas, mas temos que saber o que é que estamos a fazer.
Afinar uns travões, recolher um cabo, mudar uns calços, centrar os discos, remendar ou mudar as sempre “chatas” câmaras-de-ar, ou, muito importante, substituir um drop-out, tudo isso… E outras que tais, devem pertencer ao léxico de qualquer ciclista que se preze.

Quanto a mexer em cubos, caixas de direcção e rodas/raios, deixo (eu) para os mecânicos de confiança.
Muitos não concordam, e dirão: - Deves saber fazer tudo. Podem ter a razão deles, não o nego. Pessoalmente, e este é o local apropriado para o fazer, esta é a minha opinião.

- Apesar da noção que devemos ter das “coisas” das Bicicletas, as façanhas mais arrojadas (mecanicamente falando), devemos deixar para os “Homens de confiança”. Os nossos mecânicos.
Durante algum tempo trabalhei mais assiduamente com um dos manos Martins, o Pedro.
Foi ele que fez autênticos milagres com a minha velhinha Touring, ex ECI, ex Whithout stress, actualmente na Kombina, uma nova loja na Expo.
Mais tarde, por mera questão da lógica da proximidade, já que confio qualquer uma das minhas Bicicletas, e sou amigo dos dois, passei a trabalhar com mais regularidade com o Cláudio Proença, ex ciclóvias e actualmente a desenvolver o seu trabalho no ECI.
Esporadicamente, e quase sempre que tenho problemas em Monsanto, vou ter com o Sr. Luís da Loja das Bicicletas que tem dois excelentes profissionais. O Alex e o Victor de origem moldava, são excelentes mecânicos. Sempre muito prestáveis.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A minha “GINGA”.



Quero-vos falar da minha bike, que adquiri há mais de 2 anos.
Da TREK 6500 SLR que comprei, poucos são os elementos de origem que ainda lhe restam; Desses o mais importante e grande aliciante à compra de tal veículo foi:
- O Quadro, por ter uma garantia fiável e um peso bem agradável para um “Alpha SLR Aluminum” (com cerca de 1,6 kg). As capacidades deste “bloco flexível” fizeram com que eu me encorajasse a “up-gradeá-lo”.
As rodas, outro dos elementos originais no acto da compra, são umas Bontrager Camino que apesar de muito criticadas nos fóruns da altura, nas minhas “mãos” têm-se aguentado muito bem (já partiram 3 raios, estão um pouco “abauladas”, mas também para aguentar o tratamento que lhes dou, não se pode pedir mais). Confesso que, logo que tenha umas massas gostava de adquirir umas Shimano XT, para compor o ramalhete… Já vão perceber o porquê.
Muitos do componentes de origem foram sendo substituídos, ou por vontade própria, ou se quisermos, por se terem degradado com o tempo, mas principalmente com os quilómetros (é que já lá vão, quase 3 mil).
Começo pelos travões, de origem uns v-bracke, passaram logo ao início (ainda antes de me sentar na bike), para uns de Disco da Shimano Deore. Depois acabei por mudar os pneus originais para uns kevlar Schwalbe, já experimentei duas versões, a Snake skin e a Nobby nick (gosto mais da primeira, aliás, já não posso com os segundos, vou “rifá-los”. Ando a furar à média de uma vez por volta/treino.).
Os pneus foram pelo uso, assim como o guiador e as cabras, após uma queda daquelas “parvas” tiveram que ser substituídos. Optei por material leve (aos poucos passei dos catorze quilos para cerca de doze… Mas já lá vamos). Dessa forma, fui “buscar” à net um guiador Ritchey e umas cabras de 90 gr da mesma marca. Pela net mandei vir também um kit de transmissão Shimano XT, assim, além de tornar a bici mais leve fiz um grande melhoramento a todos os níveis, e principalmente resolvi um dos poucos problemas com que me deparava até então; - era o facto de a corrente quando saltava, ficar entalada entre o eixo pedaleiro e o prato mais pequeno (porque o cranck não tinha protecção).
O mais importante de todos estes melhoramentos foi sem dúvida o da suspensão (grande ajuda para baixar o peso ao conjunto). De origem com uma Manittou 80mm de 2,4 kg, passei para uma Rock Shox Reba 09 100mm de 1,6 kg. É sem qualquer margem de hipótese o melhor up-grade que fiz. Aconselho a quem quiser andar a “brincar” com alguma segurança. Já as vi na Fizzbikes a 159 euros (é preciso estar atento).
Depois deste up-grade, seguiram-se outros mais pequenos, dos quais destaco o selim. Passei, por oferta do meu Compadre, para um SMP ergonómico e com rasgo para respiração da zona sob a próstata. E mudei o espigão de selim para um amortecido. Imaginava comprar um USE, mas como não tive “tempo”, aproveitei o “emprestadado” do Ricardo, um Spiner 100 da Dechatlon (muito bom, principalmente para quem não tem outro).
Estou portanto, cada vez mais satisfeito com a minha bike. O que não implica, fazer-lhe mais melhoramentos. Alguns serão de carácter forçado (tenho um manipulo partido, que, por perícia está remendado), além de outras coisas.



Para já é tudo. Sempre que fizer algum “incremento”, tentarei expô-lo por aqui.
Saudações, daquelas que vocês já tão bem conhecem.

“O Guarda-Rios”