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domingo, 13 de outubro de 2013

MONSANTO TOP EPIC 76,5 km


Depois de ter feito (conscientemente) este tipo de quilometragem em Monsanto, há cerca de dois anos, não pensava voltar a fazer, pelo menos nos tempos que correm, outra empreitada deste tipo.
- Calhou... ter convidado os Estupendos 4 Ever para fazer uma volta aqui pelo "burgo", e ter andado nos trilhos do Parque Florestal, em busca do "cartão de visita" ideal, restrito que estava ao tempo que eles tinham para desfrutar do "TEMPLO".

Assim se fez mais este Monsanto ÉPICO, ao qual dei o nome de "Top Epic"
Embora já um pouco confuso, mais do que a versão de 75 km, fiquei com a nítida sensação que é possível fazer melhor, e mais surpreendente do que isso; - Maior! - É capaz de dar para fazer uma versão de 80 km, ou talvez até um pouco mais...
Haja Pernas e tempo!







Números desta volta:

Departed:Oct 12, '13, 09:33am
Starts in:Lisboa, Lisboa, PT
Distance:76.5 km
Elevation:1875 / - 1846 m
Max Grade
20.0 %
Avg. Grade
0.1 %
VAM474 Vm/h
Ascent time03:57:08
Descent time02:12:17
Total Duration:08:13:50
Moving Time:06:15:19
Stopped Time:01:58:31
Calories:2319
Avg. Watts:103
Max Speed:51.0 kph
Avg. Speed:12.2 kph

GR

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

GR 30 (ROTA DAS LINHAS DE TORRES) COMPLETA E FECHADA, COM LIGAÇÕES


DEPOIS DISTO E DAQUILO, IMPUNHA-SE AQUELOUTRO :



A GR 30, Rota da Linhas de Torres, com todos os seus troços; Loures, Mafra, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço e Arruda dos Vinhos, e Ligações entre si, que permite apresentar este Traçado apetecível, mas de uma exigência física e técnica bastante assinalável.
Estamos a falar de mais de 150 quilómetros, em que a componente BTTistíca está presente em larguíssima maioria, e num acumulado ascensional de mais de 4000 mt.






MAFRA



ERICEIRA



RIBAMAR



COSTA ATLÂNTICA



ZONA OESTE



PARQUE DE MONTACHIQUE



FORTE DE ALQUEIDÃO


GR e ZÉi

GR 30 - Linhas de Torres (2º Dia, o epílogo)


...Depois disto, impunha-se isto:



- Desta vez começámos bem perto de Alverca do Ribatejo e tomámos a direcção Oeste. 
Bucelas, Parque de Montachique, Casais da Serra, Alcobela, Camondes, e Louriceira, foram algumas das povoações por que passámos nesta jornada.


Algumas Fotos :


As vistas desta GR 30, são na sua maioria, muito generosas...
...Se não mais, porque visitamos quase todos os pontos altos da zona a Norte e Oeste de Lisboa, locais outrora usados para construir as linhas de defesa militar, contra as invasões francesas de Napoleão.




Neste 2º Dia de progressão fomos apanhados pelas primeiras chuvas deste Outono, o que incrementou ainda mais dificuldade à jornada, de si, já dura q.b.
...come será de esperar; Lama, Pedras molhadas, equipamento coberto de barro...não foi fácil!




...Mesmo assim, nada demoveu estes aventureiros.



Um dos muitos placards informativos que vamos encontrando sempre que visitamos uma fortificação
 - E há-as às dezenas...



...Cá estão elas!
-Um pouco desfeitas e irreconheciveis, mas, que nos alimentam a imaginação...
...Qual máquina do tempo...

GR

MONSANTO em ESPIRAL ascendente 50 km

...Eu até ia fazer só um treino ligeiro e testar a "Moutain Bike", já que amanhã vou com o Zéi terminar a Grande Empreitada que é a GR 30 , mas não sei porquê, deu-me para isto.
Já não estava nos trilhos de Monsanto há bem mais de seis meses e, confesso, até já tinha tentado este projecto em vezes anteriores, quando andei a "construir" o "Epic Monsanto 75", mas como a lógica é uma batata, dum treino ligeiro e test drive, fiz um treino semi-ligeiro de 5 horas (lol) e um hard-drive (...ficou tudo na mesma...)
Para seguir este traçado, diria que dava jeito ter alguma "noção de Monsanto" - se é que isso existe - Agora imaginem a renda de bilros que foi construir estas autênticas voltas de Carrocel e tentar que elas não se tocassem...Se vou por ali, isto; Se vou por ali, aquilo...etc, e tal....
- Divirtam-se!

Vou tentar ajudar, deixando aqui as voltas, climax e regresso um a um, para poderem carregar por cores no GPS (sem este esqueçam).
Mesmo que o track esteja unido, tem sempre as ajudas dos pontos de orientação.





















...No fim, podem respirar, e ter o privilégio de ver uma das, senão a melhor, vista sobre LISBOA, de uma forma central e periférica...

- Ai se a máquina fosse boa...






GR

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Volta a POrtugal em BTT (versão c/ Ecovia do Litoral no Algarve)


Este trajeto é uma colagem de vários tracks, por mim percorridos anteriormente. As principais referências são: - O traçado que marquei desde Lisboa até Viana de Castelo em 2010 e 2011, de seu nome “A Ver Água”; A Travessia do Norte, entre Viana e Rio de Onor, que fiz este ano (2012); A Travessia de Portugal, entre Rio do Onor e Sagres, (2011); O Caminho Português de Este, entre Tavira e Beja, (2010); A Ecovia do Litoral, que percorre todo o litoral algarvio, entre VRSA e o Cabo de São Vicente, 2010 e 2011; A Travessia do Sul entre Sagres e Tróia, 2010 e Traçados na Arrábida e na EN10. Além de passar por grande parte das Serras e Rios de Portugal. Como em muitos dos traçados, já não passo há mais de um ano, não posso garantir na íntegra, que estejam 100% cicláveis, além de relembrar que muitos destes trajectos foram efetuados no verão, não estando por isso, sujeito a grandes caudais nas linhas de água.


 


 

 Este track, que cumpre uma volta completa a Portugal continental, é "irmão" de um outro, já apresentado neste blog. A unica divergência reporta-se à travessia  do Algarve. Enquanto este usa a Ecovia do Litoral, o traçado anterior fá-lo através da Via Algarviana; - Mais dura e com mais altimetria.

Algumas Fotos :

Tal como é de prever, uma volta a Portugal, e sendo o nosso, um país com mais de 800 km de costa, muitas vezes estamos bem perto da água. Seja ela em forma de mar, rios, rias, ribeiros, lagoas, lagos ou barragens. -  Muitas vezes, até estamos mesmo em cima dela, como é o caso das travessias que temos que efectuar em embarcações. 
Nesta fotografia, temos a entrada para o ferry, que nos transporta desde Setúbal até Tróia. Nesta viagem especifica, e por ter usado o primeiro barco da manhã (O único que tem desconto para o transporte de bicicletas), que se realiza ainda antes das sete da manhã, fiz uma viagem em solitário.




Proximidade ao Rio Guadiana. 
Nesta Volta a Portugal em BTT, temos oportunidade de pedalar nas suas imediações, em duas ocasiões distintas.  
Aqui ficam os links para mais fotos no arquivo do picasa: 
e da


Mais água, mais uma travessia de barco.  
- Aqui, a Ria de Aveiro, desde São Jacinto até à Gafanha da Nazaré



...Em resposta a alguns pedidos de esclarecimento, sobre o trajecto, via comentários, no Wikiloc, aqui vai uma pequena descrição da colagem e dos traçados:

Boas (...),
No total, esta travessia pode fazer-se em cerca de um mês, mês e pouco. Dependendo do andamento, e do tempo que se passa em cada terra. No meu caso, posso dar-te uma ideia geral por troços. – Assim, e começando em Lisboa, em direção a Norte, temos até Darque (Viana do Castelo) a NO, a rota “A Ver Água" http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1587172 sempre pela costa, 550 km, que fazes em 5 ou 6 dias. Não tem grandes elevações, quase sempre a presença de Água. Rios, Mar, Rias, lagoas, etc. É o puro caminho costeiro, com muita presença de praias e vilas de veraneio. Para quem gosta de caminhos frescos, será por certo, a par da Ecovia do Litoral, um dos maiores atrativos.
Depois, em direção a Este, pelo Norte de Portugal, desde Viana do Castelo até Rio de Onor (Bragança), passamos a ter quase exclusivamente a presença de montes e serras do Minho e Trás-os-Montes. Algumas de grande agressividade e alto-relevo, desde o Gerês, Peneda e Xurês, até ao Larouco, Coroa e Montesinho. De qualquer maneira o pico mais alto, não passa muito dos 1500mt. Será o ideal para quem não vive sem o subir e descer constantes. A Esta “Travessia do Norte em BTT” http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=3344153 não será fácil vencer os seus quase 600 km em menos de 7 a 8 dias.
Seguidamente, e virando o azimute para sul (do lado Este de Portugal fronteiriço, muito perto de Espanha) Passamos para o maior itinerário desta colagem; - “A Travessia de Portugal” e o “Portugal de Lás-a-Lés”, http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1997266 são bem mais de mil quilómetros, e demoram mais ou menos 12 dias no terreno. Cruzando todo o país de N a S, e as regiões de Trás-os-Montes e Alto Douro, As Beiras Alta e Interior, O Alto e Baixo Alentejo, e o Algarve, desconhecido e interior. Nesta parte do traçado podemos ter uma noção da realidade de Portugal, o país profundo, inóspito e muitas vezes desértico. Pessoalmente, esta parte da Volta a Portugal em BTT, é a que mais me toca, pela diversidade de relevos, culturas e gentes ao nosso alcance. – A Viagem duma vida!

A costa Sul de Portugal é atravessada bem perto da costa, na versão da “Ecovia do Litoral” (E.L.), http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1224468 e pelo interior montanhoso do Algarve, na versão da “Via Algarviana” (V.A.). http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=479885 Estas duas opções são completamente distintas no seu relevo, paisagens e dificuldades. Se na E.L. vais bem perto do mar, num total de 250 km, exequíveis em 2 ou 3 dias. Já na segunda hipótese, a V.A., o relevo das serras algarvias, dificulta bem mais as coisas. Aí os mais de 300 km não demoram menos de 4 a 5 dias.
Na reta final desta “caminhada” temos o retorno a Lisboa pela costa e algum interior alentejano, até Tróia, pela Travessia do Sul e depois até Lisboa, Pela serra da Arrábida e EN 10. 3 a 4 dias serão suficientes para completar estes cerca de 350 km.
Todo este traçado é maioritariamente efetuado em estradões (tout-venant e corta fogos), caminhos rurais e singles. Também tem alguns quilómetros de estradas rurais asfaltadas e uma ou outra estrada municipal. Tem dois ou três troços de Estrada Nacional, nunca superiores a 15/20 km. Diria, sem margem para grandes dúvidas que todo este projeto terá cerca de 10% de caminhos asfaltados.
Quer façam o TODO ou em parte, desejo a todos uma boa viagem e boas pedaladas. A época ideal para efetuar esta “Volta” será nos meses de verão. É que para além das três travessias fluviais em barco, tem muitos quilómetros de proximidade com a água, que, em época de chuvas, se complicam de sobremaneira.
João Galvão (Nés)

G.R.



sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Volta a POrtugal em BTT (versão c/ Via Algarviana)




  Traçado no Wikiloc

Este trajeto é uma colagem de vários tracks, por mim percorridos anteriormente. As principais referências são: - O traçado que marquei desde Lisboa até Viana de Castelo em 2010 e 2011, de seu nome “A Ver Água”; A Travessia do Norte, entre Viana e Rio de Onor, que fiz este ano (2012); A Travessia de Portugal, entre Rio do Onor e Sagres, (2011); O Caminho Português de Este, entre Tavira e Beja, (2010); A Via Algarviana, que percorre o Algarve, entre Alcoutim e o Cabo de São Vicente, 2009; A Travessia do Sul entre Sagres e Tróia, 2010 e Traçados na Arrábida e na EN10. Além de passar por grande parte das Serras e Rios de Portugal. Como em muitos dos traçados, já não passo há mais de um ano, não posso garantir na íntegra, que estejam 100% cicláveis, além de relembrar que muitos destes trajetos foram efetuados no verão, não estando por isso, sujeito a grandes caudais nas linhas de água.


Algumas Fotos:


Uma das muitas paisagens deste traçado. Nas Serras Algarvias.




Nas Serras Beirãs.




Nas Serras Transmontanas.
Fotos da Travessia do NOrte em BTT, no Picasa


...Em resposta a alguns pedidos de esclarecimento, sobre o trajecto, via comentários, no Wikiloc, aqui vai uma pequena descrição da colagem e dos traçados:

Boas (...),
No total, esta travessia pode fazer-se em cerca de um mês, mês e pouco. Dependendo do andamento, e do tempo que se passa em cada terra. No meu caso, posso dar-te uma ideia geral por troços. – Assim, e começando em Lisboa, em direção a Norte, temos até Darque (Viana do Castelo) a NO, a rota “A Ver Água" http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1587172 sempre pela costa, 550 km, que fazes em 5 ou 6 dias. Não tem grandes elevações, quase sempre a presença de Água. Rios, Mar, Rias, lagoas, etc. É o puro caminho costeiro, com muita presença de praias e vilas de veraneio. Para quem gosta de caminhos frescos, será por certo, a par da Ecovia do Litoral, um dos maiores atrativos.
Depois, em direção a Este, pelo Norte de Portugal, desde Viana do Castelo até Rio de Onor (Bragança), passamos a ter quase exclusivamente a presença de montes e serras do Minho e Trás-os-Montes. Algumas de grande agressividade e alto-relevo, desde o Gerês, Peneda e Xurês, até ao Larouco, Coroa e Montesinho. De qualquer maneira o pico mais alto, não passa muito dos 1500mt. Será o ideal para quem não vive sem o subir e descer constantes. A Esta “Travessia do Norte em BTT” http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=3344153 não será fácil vencer os seus quase 600 km em menos de 7 a 8 dias.
Seguidamente, e virando o azimute para sul (do lado Este de Portugal fronteiriço, muito perto de Espanha) Passamos para o maior itinerário desta colagem; - “A Travessia de Portugal” e o “Portugal de Lás-a-Lés”, http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1997266 são bem mais de mil quilómetros, e demoram mais ou menos 12 dias no terreno. Cruzando todo o país de N a S, e as regiões de Trás-os-Montes e Alto Douro, As Beiras Alta e Interior, O Alto e Baixo Alentejo, e o Algarve, desconhecido e interior. Nesta parte do traçado podemos ter uma noção da realidade de Portugal, o país profundo, inóspito e muitas vezes desértico. Pessoalmente, esta parte da Volta a Portugal em BTT, é a que mais me toca, pela diversidade de relevos, culturas e gentes ao nosso alcance. – A Viagem duma vida!

A costa Sul de Portugal é atravessada bem perto da costa, na versão da “Ecovia do Litoral” (E.L.), http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1224468 e pelo interior montanhoso do Algarve, na versão da “Via Algarviana” (V.A.). http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=479885 Estas duas opções são completamente distintas no seu relevo, paisagens e dificuldades. Se na E.L. vais bem perto do mar, num total de 250 km, exequíveis em 2 ou 3 dias. Já na segunda hipótese, a V.A., o relevo das serras algarvias, dificulta bem mais as coisas. Aí os mais de 300 km não demoram menos de 4 a 5 dias.
Na reta final desta “caminhada” temos o retorno a Lisboa pela costa e algum interior alentejano, até Tróia, pela Travessia do Sul e depois até Lisboa, Pela serra da Arrábida e EN 10. 3 a 4 dias serão suficientes para completar estes cerca de 350 km.
Todo este traçado é maioritariamente efetuado em estradões (tout-venant e corta fogos), caminhos rurais e singles. Também tem alguns quilómetros de estradas rurais asfaltadas e uma ou outra estrada municipal. Tem dois ou três troços de Estrada Nacional, nunca superiores a 15/20 km. Diria, sem margem para grandes dúvidas que todo este projeto terá cerca de 10% de caminhos asfaltados.
Quer façam o TODO ou em parte, desejo a todos uma boa viagem e boas pedaladas. A época ideal para efetuar esta “Volta” será nos meses de verão. É que para além das três travessias fluviais em barco, tem muitos quilómetros de proximidade com a água, que, em época de chuvas, se complicam de sobremaneira.
João Galvão (Nés)

G.R.

domingo, 2 de outubro de 2011

Alter do Chão - Constância - Fátima, em BTT - Tracks e Números









Atividade: mountain bike
próximo a Alter do Chão, Portalegre (Portugal)
Extensão da trilha: 147,72 quilômetros
Elevação mín: 11 metros, máx: 360 metros
Altura acum. subida: 1.163 metros, descida: 1.116 metros
Grau de dificuldade: skill Moderado
Horas: um dia 4 horas 49 minutos
Data: Setembro 14, 2011
Termina no ponto de partida (circular): Não
Coordenadas: 3170
© nés Todos os direitos reservados




GR

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

- Ainda te sei de cor, MONSANTO! - Slight Epic (50/55/60/65/70)


- Ainda te sei de cor, Monsanto!

No rescaldo da Travessia Autonómica de Portugal – TransPortugal - A vontade ainda não é das maiores, mas foi imbuído de um espírito saudosista que regressei aos trilhos de Monsanto. Como não podia deixar de ser, tratou-se de um “inspecção” às linhas do Monsanto Épico 75, que andei a marcar antes das férias. Para minha grande surpresa, pude cumprir grande parte deste traçado. Além de o ter feito sem auxílio de GPS. – Está lá tudo! – Está cá tudo!

- Monsanto está cada vez melhor!

Não sei até que ponto, não terá sido a exploração dos bttistas veraneantes, em busca dos trilhos do Monsanto Épico que deixou os trilhos em perfeito estado de circulação. Não estão nem muito secos, nem muito húmidos. A aderência está na conta. Alguns segmentos (…lá para a Mata de São Domingos) depois de algum desbaste e limpeza, ficaram com vários paus e ramos pelo chão, o que lhes confere uma vertente de radicalidade, ao gosto dos mais afoitos.

Versão “Slight Epic” – Monsanto 50, 55, 60, 65 e 70

Com o avançar pelo Parque Florestal, fui constatando no terreno, o que desde há muito tinha em mente. - É possível, através do track de 75 km’s – Que realmente tem tanto de audacioso como de extenso – apresentar algumas versões igualmente abrangentes, mas abreviadas. Além de serem alternativas exequíveis, são patamares de progressão em direcção ao Monsanto Épico.

Foi assim que evoluí neste domingo, saltando algumas passagens do track proposto, até que cheguei a uma versão “Slight Epic”


Apresento agora as várias alternativas ao Monsanto 75. Para todos os gostos, capacidades e disponibilidades.


Monsanto Épico - Versão soft (65 km)


Atividade: mountain bike
Extensão da trilha: 65,49 quilômetros
Elevação mín: 46 metros, máx: 231 metros
Altura acum. subida: 1.448 metros, descida: 1.462 metros
Grau de dificuldade: skill Difícil
Horas: 6 horas 55 minutos
Data: Setembro 26, 2011
Termina no ponto de partida (circular): Sim
Coordenadas: 2850
© nés Todos os direitos reservados




Monsanto Épico - Versão soft (55 km)


Atividade: mountain bike
Extensão da trilha: 55,5 quilômetros
Elevação mín: 74 metros, máx: 231 metros
Altura acum. subida: 1.239 metros, descida: 1.253 metros
Grau de dificuldade: skill Difícil
Horas: 6 horas 55 minutos
Data: Setembro 25, 2011
Termina no ponto de partida (circular): Sim
Coordenadas: 2341
© nés Todos os direitos reservados




Além destas, ainda estão disponíveis outras hipóteses; A saber :

Monsanto Épico - Versão soft (70 km)


Monsanto Épico - Versão soft (60 km)


Monsanto Épico - Versão soft (50 km)



GR

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

TRANSPORTUGAL (Travessia Autonómica de Portugal) - Bragança-Rio de Onor-Sagres-Lagos








As fotos da Partida e da Chegada :

Rio de Onor, Parque Natural da Serra de Montesinho (Bragança)




Farol do Cabo de São Vicente, Sagres, Vila do Bispo, Parque Natural do SW Alentejano e Costa Vicentina, Algarve


Apontamento :

...Muitas ideias e/ou pensamentos me ocorreram durante esta grande viagem – Posso aliás considerá-la como a “viagem de uma vida”. Uma jornada desta extensão em que se cruza o país do qual somos nativos, que, apesar de não ser muito grande, comparado com outros colossos mundiais – o é, em grandeza de espírito e na multiplicidade de imagens e diferenciação de gentes, costumes e maneiras de ser.

Posso agora dizer, na tranquilidade da secretária, que estes treze dias de travessia Autonómica – Assim gosto de apelidar esta verdadeira resenha dum Lés-a-lés Português – que, o que mais me custou a atravessar, foi, surpreendentemente, aquela região que menos esperava; - O Alto Alentejo. - E não foi por causa da Serra de São Mamede – Mas já lá vamos.

Justificando através dos números, posso dizer que depois dos dois dias e meio que demorei a transpor todo o Trás-os-montes, onde o Parque Natural da Serra de Montesinho faz de mestre-de-cerimónias, e o Parque Natural do Douro Internacional nos abre a porta da saída, via Barca D’Alva, para os dois dias de Beira Alta, de onde dificilmente podemos dissociar a dura e inóspita travessia de toda a Serra da Malcata e do seu Parque Natural, onde passei horas em cruzamentos constantes da raia, outrora por certo explorada para determinadas passagens a salto, em longas horas de fuga e sobrevivência. Foi nessa mesma serra, que muito antes do lince estar irremediavelmente em perigo, no longínquo século XIII, segundo os relatos, terão existido ursos. Pois eu, não enfrentei nenhum dos dois, mas tive a desajuda do calor, bafejado que fui pelo dia mais quente deste périplo; ao qual tive que acrescentar a dura e infrutífera passagem pela herdade do Vale Feitoso, onde os Espírito Santo quase não têm espaço para guardar o imenso gado – E isto, apesar de serem sete mil e quinhentos hectares de propriedade, estrangulada entre a Malcata e o Erges - onde me queria ter banhado, e que um funcionário da propriedade (compreensivo, no entanto) não mo possibilitou, indicando-me a direcção das montanhas, para sair “das terras” via Barragem de Penha Garcia.

Das duas jornadas de Beira Baixa (interior), apenas digo; - Quando um caminho nos é familiar; - É previsível, e por muito difícil que possa ser, torna-se sempre mais acessível. Foi assim até reentrar na descoberta que seria (e foi), o Alto Alentejo raiano. Logo, e até ter atingido a serra de Marvão (mais uma… E ainda faltam tantas…) e a subida “romana” para a bela Vila de Castelo de Vide, não me recordo de grandes peripécias. Há no entanto um facto a considerar, como tal, digno de ficar por aqui relatado. A chegada ao Parque Natural do Tejo Internacional, a consciência da força de tal caudal e o reflexo das cores do céu naquele espelho, foram do meu agrado, mas não conseguem atingir a áurea que nos trás o irmão Douro, em constantes curvas e cambiantes de relevo, onde se vislumbram as diferentes culturas e socalcos, com natural evidência da vinha. Negativo foi o aproximar a Vila Velha de Ródão e à sua zona fabril, que abafam totalmente a possível beleza da vila, com os cheiros insuportáveis e nauseabundos da pasta de celulose e dos fumos constantes, chegando mesmo a tirar importância às famosas Portas do Ródão que apressadamente queremos ver, para poder atravessar aquela ponte e entrar de vez no Alentejo.

Chegados aqui, já passados de meio desta descida, tive pela frente dificuldades adicionais, algumas delas pela surpresa. Foi assim, sem dar por ela, que demorei três dias para atravessar o Alto Alentejo, desde o “Tajo” ao fim do Alqueva. O cumprir dos Castelos e fortificações por mim até então desconhecidos ou mal explorados, tais como Castelo de Vide, Marvão, Campo Maior, Elvas, Juromenha, Monsaraz e Mourão, foram intervalados com o contornar interminável do maior lago artificial europeu; - O Alqueva, desde Elvas a Moura, tornando o árido Alentejo na região mais azul de Portugal (…há água por todo o lado…), e a constante passagem e respectiva abertura e fecho de cercas de arame e portões de ferro. A dificuldade aqui, advém do facto de muitos desses portões - vai lá saber-se porquê - estarem fechados a corrente e cadeado, tendo mesmo sido confrontado com alguns avisos “convidando” para que nos afastasse-mos. Assim, das duas uma, ou avançamos com a bicicleta por cima dos altos portões e agressivas redes, pondo o track acima de qualquer capricho proprietário, ou, respeitosamente nos desviamos, tendo muitas vezes que retroceder umas boas centenas de metros em busca de caminho viável para prosseguir a nossa contenda e levar a bom porto o nosso esforço. Digamos que nestas circunstâncias, e sempre que não conseguia comunicar com ninguém e os avisos aram hostis, fui demovido de avançar, acabando por dar a volta. Muitos desses montes (herdades), os que não estão ao abandono, são cuidados por caseiros maioritariamente oriundos de países longínquos como a Roménia e a Ucrânia.

Dos dois dias e meio que levei para cumprir em viés, o Baixo Alentejo, cruzando desde a ribeira de godelim perto da Amareleija a NE, até à Serra da Brejeira, nas franjas da de Monchique a SW, destaco a passagem por Cabeça Gorda, terra de BTTistas e do clube Ferrobico, e a constatação da perda do track no GPS, perto de Entradas, antes de Ourique, o que originou que em ritmo supersónico tenha feito uma ginástica de “expressos” Ourique-Lisboa-Ourique, acabando por minorar as perdas e estar pronto para outra jornada matinal a caminho do Algarve. Deste, região por mim bastante calcorreada noutra voltas, tenho a noção, apesar das dificuldades constantes no contornar as arribas das diversas praias, que foi mais uma etapa de consagração, em que as obrigatórias minis se foram tornando num troféu.

A propósito de minis (sempre que possível Sagres), e voltando ao início deste texto, um dos vários pensamentos que me foram surgindo nestes longos quilómetros – para que conste; - 1270 km – foi o de comparar o preço de tão refrescante néctar, relacionando-o com o local específico do país onde este era ingerido. Foi assim que cheguei à brilhante conclusão que mesmo (ou principalmente por estarmos) em tempo de crise; - “O preço da minis está reflectido no espelho do país”.

-Explicando: Com o preço das ditas a aumentar inversamente com o deslocar para Sul, comecei a pagar 0,60 cêntimos e acabei a gastar 0,70 pelo mesmo produto em terras do barlavento algarvio. De uma forma geral, e se me reportar somente a cafés, tascas e snacks o preço não saía muito do padrão compreendido entre os valores referidos; - Digamos que a média andou perto dos 0,65 cêntimos por garrafa. Mas houve excepções. E essas é que têm graça. Desde que saí de Bragança em direcção a Rio de Onor, e depois para Sul, até Sagres e Lagos, o leque da despesa com um “sumo de cevada” foi muito abrangente, tanto, que pelo mesmo produto paguei desde meros 0,50 C num clube recreativo do interior nortenho, até 1,50 euros (sim, uma mini) na aldeia de Telheiro, nas franjas de Monsaraz, onde à conta de um suposto turismo de elite tive que pagar por uma cerveja de 0,20 centilitros quase o preço de um whisky. É assim que vai o país…

“Estórias” à parte, tenho que salientar a constatação (mais uma vez) da beleza do meu país, e sentir-me orgulhoso por pertencer à mesma terra onde apesar das grandes diferenças culturais e socioeconómicas a maioria das pessoas ainda tem um elevado grau de solidariedade e sentido de auxílio. País esse onde nunca me senti em risco ou menos seguro, e onde os meus pedidos, por pequenos que fossem, foram traços gerais, atendidos.

Nesta longa jornada para o Sul, conheci inúmeras pessoas, a maioria simples cidadãos, que vivem o seu dia-a-dia no campo, onde muitas delas (sobre)vivem do que semeiam e colhem, olhando para a crise tão alvitrada como mais uma época de passagem que o tempo acabará por fazer esquecer e de onde sairá outra maleita qualquer… Afinal, muitas destas pessoas já por cá andavam no tempo da “outra senhora”.

Não posso deixar de mencionar algumas delas. Já que estou p´rá ki em “pensamentos profundos”. Assim e de forma desordenada sem qualquer ordem de importância, e com a certeza de que me vou esquecer de muita gente boa, tenho que deixar uma mensagem de apreço e gratidão traduzido num simples; - OBRIGADO A… ao Casal Perdigão, D. Inácia e Sr. Amador de Rosário, à D. Amélia Soeiro Meireles de Lagoaça, à Família da Casa Machado em castelo de Vide, a D. Fernanda o Sr. Machado, ao Casal de Vimioso, do Alojamento Local Centro, à D. Aldina da Churrasqueira Duarte em Maria Vinagre, à Sra. da “Casa Paroquial – Sto Condestável” em Monsaraz e Família, ao casal de Corte Brique, Sr. Joaquim e D. Alice, à Família Pelicano de Alfaiates, a D. São e o Marido, Ao Sr. Aurélio do Ponto Final em Campo Maior, ao Casal de pastores e caseiros Ucranianos, Alex e Esposa, que encontrei na barragem do Ponsul antes de Castelo Branco, ao pessoal do Restaurante Trindade em Pias, especialmente ao BTTista Daniel, aos Ferrobico de Cabeça Gorda, na pessoa do seu representante para o BTT, amigo Lampreia, aos já meus Amigos de Castelo Branco, o Sr. Luís e a Esposa, da Lisbonense, e, muito importantes, porque os últimos são os primeiros, aos Bombeiros Voluntários de Bragança, que não me negaram a ajuda quando não havia um único sítio para ficar numa terra em festa e com muitos emigrantes.


Números gerais desta viagem.

VALORES APROXIMADOS :

1 mt Altitude mínima

8,43 h Média diária de andamento

10,6 km/h Velocidade média geral

12,25 km/h Velocidade média andamento

13 h 42 m Tempo parado acumulado

30 Localidades visitadas

64 km/h Velocidade Máxima

80 Localidades passadas

94,5 km’s Média diária

100,4 PPM Frequência cardíaca média

102 h Tempo gasto a andar

160 PPM Frequência cardíaca Max

1113 mt Altitude Max atingida

1270 km’s percorridos

1565 mt Média diária de acumulado subido

2000 mt Acumulado máximo diário subido

3290 Kcal Média diária calorias

19500 mt Acumulado de subida

20150 mt Acumulado de descida

42770 Kcal Calorias gastas


Auxiliar de memória de

Dormidas e Comidas num Transportugal Autonómico

BRAGANÇA (dia de chegada):

Dormida - Bombeiros voluntários de Bragança (só porque estávamos em plenas festas da cidade e não havia um único local para pernoitar na cidade). Preço- paguei uma rodada aos bombeiros que estavam no restaurante/café dos BVB em dia de Jogo do Benfica. Como tal não saiu barato…lol. Pontuação (factor qualidade/preço de 0 a 10): 9,5

Jantar – Café dos B.V. de Bragança. Lombo de porco no forno fatiado, com batatas e arroz. Pontuação (q/p): 7,5

VIMIOSO (1º dia)

Dormida – Alojamento Local Centro. Rua Abade Baçal. Preço- 20 euros (preço especial) Alojamento.local.centro gmail.com tel. 273518074. Pontuação (q/p): 8,5

Jantar- Restaurante Bleu, rua Abade Baçal (ao lado do alojamento). Bife à casa (tipo posta mirandesa) com arroz e feijão verde salteado. Pontuação (q/p): 8

LAGOAÇA (2º dia)

Dormida – Estalagem Soeiro Meireles. Estrada Nacional 221. Preço- 25 euros com jantar e p.a. (preço especial). tel. 966258210. Pontuação (q/p): 9

Jantar – Na Estalagem. Vitela estufada com ervilhas e massa (picante mas bom). Pontuação (q/p): 9

FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO (3º dia)

Dormida – Hospedaria Arco-íris. Avenida Sá Carneiro. Preço- 25 euros com Jantar (preço especial). Pontuação (q/p): 8,5

Jantar – …Não me lembro… Mas sei que não foi mau… Pontuação (q/p): 8

ALFAIATES (4º dia)

Dormida – Residencial Pelicano. Estrada Nacional 233. Preço- 30 euros com jantar e p.a. (preço especial). Com piscina. tel.271647560. Pontuação (q/p): 8

Jantar – Na residencial, Buffet de pratos frios, mais prato de peixe e carne. Buffet de sobremesas (divinal). Pontuação (q/p): 9,5

PENHA GARCIA (5º dia)

Dormida – Pensão do Sr. Oliveira. Centro de Penha Garcia. Preço- 25 euros. Pontuação (q/p): 4,5

Jantar – Restaurante “O Javali”. Estrada Nacional 239, Zona industrial de Penha Garcia, a caminho de Monfortinho. Costeletas de Javali. Pontuação (q/p): 7

CASTELO BRANCO (6ºdia)

Dormida – Casa de Hóspedes “Lisbonense”. Largo de São Marcos 29. Preço- 20 euros com jantar e p.a. (preço especial). tel. 272341129. Pontuação (q/p): 8

Jantar – Na Casa de Hóspedes. Sopa de legumes e Carne. Pontuação (q/p): 8,5

CASTELO DE VIDE (7º dia)

Dormida – Casa de Hóspedes Machado. Rua Luís de Camões 33. Preço- 25 euros (preço especial). tel. 245901515. Pontuação (q/p): 8

Jantar – Churrasqueira “Os Amigos”. Centro de Castelo de Vide, rua Bartolomeu Álvares da Santa. tel. 245901781. Perna de Borrego. Pontuação (q/p): 7,5

CAMPO MAIOR (8º dia)

Dormida – Pensão Ponto Final. Avenida da Liberdade. Preço- 25 euros (preço especial). tel. 268686564. Pontuação (q/p): 6,5

Jantar – Restaurante A Lira Dourada. Rua da Moagem. tel. 268686252. Cação de Coentrada. Pontuação (q/p): 8,5

MONSARAZ (9º dia)

Dormida – Residencial Santo Condestável, Casa Paroquial. Rua Direita 4. Preço- 30 euros (preço especial). tel. 266557181. Pontuação (q/p): 9,5

Jantar – Casa Modesta. Largo de Santiago 1. tel. 965800118. Migas alentejanas com carne frita (divinal mas forte). Pontuação (q/p): 8,5

BEJA (10º dia)

Dormida – Pousada da Juventude de Beja. Rua do Professor Janeiro Acabado. Preço- 14 euros com p.a. tel. 284325458. Pontuação (q/p): 7

Jantar – Snack-bar na Avenida Salgueiro Maia. Tosta mista e empadas.

OURIQUE (11º dia)

Dormida – Residencial Mundial. Preço- 20 euros (preço especial). tel. 286512239. Pontuação (q/p): 6,5

Jantar – Na Residencial. Sanduíches ao Balcão

MARIA VINAGRE (12º dia)

Dormida – D. Aldina da Churrasqueira Duarte. Estrada Nacional 120. Preço-32 euros com jantar (preço especial). Pontuação (q/p): 7,5

Jantar – Na Churrasqueira/Pensão. Febras grelhadas. Pontuação (q/p): 7,5






Como é que se anda 13 dias de bicicleta assim com tão pouca bagagem?

Pela curiosidade da questão que Mário Trindade me colocou via mail, acabei por me alongar nas palavras. Assim, achei por bem acrescentar tal "conversa" ao post principal e primeiro, desta longa "Viagem de Vida"... - Assim o farei!

Caro amigo Mário

De certa forma posso dizer que é por um acumulado de experiências anteriores, que me foram ensinando alguns truques e adaptações, para carregar cada vez com menos peso.

Há uma imensidão de coisas que transportava nas minhas primeiras viagens em autonomia ciclistica, que jamais levarei.

Sempre andei com os tradicionais alforges traseiros laterais, com mais de 10/12 quilos e hoje em dia transposto 6/7 ou menos, num bagageiro que se prende ao espigão de selim. Além do peso, é toda uma logística que fica facilitada. - A qualquer momento posso tirar o suporte e ficar com uma bicicleta normal.

Bem, em relação à pergunta especifica e no caso desta viagem, há vários factores que contribuíram para que no fim tivesse tão pouca carga. Se notar, na fotografia de Rio de Onor (Post Geral da Transportugal), eu tinha mais 1,5/2 quilos, dos quais me desfiz no segundo dia, em Sendim, via correios, num pacote para a própria casa, que depois levantei na estação de correios da residência. Tratava-se de apetrechos relacionados com o frio, que logo percebi serem dispensáveis. Nomeadamente; - Perneiras, Camisola térmica, entre outras coisas.

Mas a principal razão para o pouco peso e volume prende-se com o tal acumulado de experiências e curiosidades, que por vezes surpreendem até alguns dos meus amigos ciclistas, não nesta, mas noutras voltas (ainda agora aconteceu no recente caminho de Fátima desde Alter do Chão, que relatarei em breve).

De forma resumida posso tentar indicar alguns deles; - Assim, por exemplo, as habituais tralhas de higiene. Com o passar dos anos fui arranjando forma de as ter em miniatura, quanto mais pequenas melhor. Escova de dentes, pasta, pente, gel, champô, tudo, até comprimidos e pomadas (que as levo, várias), são o mais pequeno possível. Outro grande truque, prende-se com a toalha, transporto uma pequena camurça (25X30) com que me seco. E pode ter a certeza que chega. É uma questão de a espremer bem.

No que toca à roupa, uma única muda para o pós pedalar é mais do que suficiente. Claro que, é de uma volta de verão que estamos a falar. Uns calções com bolsos, um pólo e uns Crocks (grande descoberta. Faz de sapato e chinelo de banho), que serão lavados sempre que necessário no fim de uma jornada.

Quanto ao equipamento de ciclismo propriamente dito, comecei por levar quatro mudas completas; - camisola, calções e meias, além de uma camisola de mangas compridas. Mas, na tal descarga de Sendim, também enviei uma delas. Percebi que apenas três mudas eram mais do que suficientes, já que passaria a lavar diariamente durante o banho (eu sei, é um esforço suplementar, e nem sempre nos apetece, mas tem que ser). Mesmo que não sequem durante o resto da tarde e a noite, há sempre um conjunto de emergência.

Existe outra estratégia que facilita o domínio dos volumes; - Prende-se com a arrumação em si, e o uso cuidado e localizado de elásticos para acomodar a carga. Além disso, e se der uma vista de olhos à tal foto de Rio de Onor, para além do bagageiro traseiro, ainda levei (como sempre) uma bolsa frontal, uma dentro do quadro e uma atrás do selim, onde transportei 4 câmaras-de-ar e alguma ferramenta, onde se incluíram uma quantidade de pequenos auxiliares para uma viagem deste tipo... Enfim...



GR