sábado, 23 de janeiro de 2010

Todas as desculpas são boas para rever amigos.

Olá cá estou eu de novo, embora com algum défice de palavras para com todos os meus amigos e companheiros de lides pedalísticas, mas espero que a coisa se mantenha por alguns tempos, sem que me falte vontade de teclar, dito isto vamos ao que me trouxe aqui.
Como alguns sabem, este é o ano de que eu me despeço das (combinações a longo prazo) voltinhas de bike, porque com os meus amigos,Cesar "moinas" e do meu Treinador destas lides "Guarda Rios" com quem tive a Honra e o prazer de percorrer os 5 caminhos de Santiago mais emblemáticos; Gostaria também de voltar a partilhar este ultimo que tenho em agenda, com os amigos que participaram no caminho de Finisterra, e se possível mais alguns que eventualmente se nos juntarem.
Espero que não entendam a coisa como uma despedida, mas tenho vontade de começar a iniciar o meu "herdeiro mais velho" nestas lides e para que isso aconteça, não posso, nem devo atrasar o andamento de que já estamos habituados; E por esse motivo terei de percorrer os caminhos que forem possíveis ao ritmo possível.
Quero desejar a todos muita saudinha da boa, e dia, 7 lá estaremos para desmontar a tal cabidela, e rever todos e mais alguns, sempre sabendo o quanto eles estão a crescer.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Treino longo em estrada (Benfica-Guincho-C. Roca-Terrugem-Belas)




Hoje fui dar uma volta de estrada que já me apetecia à muito. Um pouco devido às chuvas, foi coisa que foi ficando adiada. Mas desta vez, tinha de ser.
Sair de casa, atravessar Monsanto e iniciar o trajecto ribeirinho que uso habitualmente nas minhas voltas de treino em estrada, ou seja, começo em Algés, desenvolvendo-se pela marginal fora. Desta vez foi mesmo até ao Guincho. Daí, fazer toda a escalada até à serra de Sintra, e descer até ao Cabo da Roca para tirar uma foto. Em seguida encetar o regresso via Colares e Sintra.
Quando tomei a estrada que passa Lourel, acabei por desviar-me um pouco do percurso que tinha em mente, acabando por ir apanhar a vertente de Mafra. Teria todo o gosto em alargar a volta (treino) para essas bandas, mas tinha o tempo um bocado contado, por ainda ter que ir trabalhar à tarde. Dessa forma, em Terrugem virei agulhas para Este, para que o retorno a Lisboa fosse o mais directo possível. Foi assim que atravessei a Zona industrial de Ral; Algueirão e Belas, acabando por ir dar à rotunda dos quarto caminhos em Queluz. Depois foi só tomar medidas para a Amadora e daí para casa, onde cheguei depois de 3,50 h de boa pedalada e 95 km´s.

Ao fundo, a Serra de Sintra e uma das suas imagens mais caracteristicas: - A Neblina.

Em contraste, quando desci para o cabo da roca, já o céu estava outra vez descoberto, deixando o sol aquecer o ambiente. Verdade seja dita, o Astro foi um elemento constante durante esta jornada (também já não era sem tempo).

Apenas um apontamento mais, para mostrar uma imagem tão comum pelos lados de Sintra.


GR

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Vem aí mais uma ANAIVRAGLA (ALGARVIANA invertida.....lol)

A Almargem mandou-nos esta preciosa informação.
Aos interessados digo: - DESPACHEM-SE!!!
Só há 30 vagas.


Caros amigos(as),

Este ano irá realizar-se a 3ª Grande Travessia da Via Algarviana, de 20 de Março a 2 de Abril. À semelhança dos outros anos, poderá optar por fazer a Travessia numa das três modalidades: Caminhada, Cavalo ou BTT. Na caminhada tem a opção Slow is beautiful, onde será acompanhado por burros de carga, que levam as bagagens dos caminhantes, desde Aljezur (alternativa a Sagres) a Alcoutim.

Este ano a Travessia realizar-se-á desde o Cabo de S. Vicente a Alcoutim, sendo a dificuldade de cada sector e percepção da alteração da paisagem bastante diferentes!

Inscreva-se já, a inscrições são limitadas! (e sem excepções)

Em anexo segue o Cartaz de divulgação com as informações necessárias. Agradecemos divulgação.

A Iniciativa conta desde já com o apoio da Megasport, Burros e Artes e Equivicentinos (Nídia Barata), bem como dos vários municípios parceiros da Via Algarviana e os nossos parceiros locais (alojamento, restauração e animação).

Alguma informação adicional que seja necessária, não hesite em contactar-nos!


Cumprimentos algarvianos,
Clara Carvalho

Departamento de Ecoturismo


http://www.almargem.org

Alto de S. Domingos, nº14 – 8100 Loulé

Tel. 289412959. Fax. 289414104

1º ANIVERSÁRIO DO bLOG (revejamos os projectos)

Para assinalar o primeiro aniversário do NézClinas como bLOG, presenteamos-vos com uns “belos” vídeos dos projectos que temos como os mais ambiciosos para este ano (época).







Parabéns aos autores dos vídeos.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Voltas Invernais (...)


Com este tempo de rigor invernal, nem sempre me dá vontade de sair com uma bicicleta de casa.
- É que nem para a estrada me sinto com coragem.

O que ainda me vai valendo é o ginásio, do qual tenho feito um uso regular, tentando (do mal o menos) manter a minha preparação, para a época e para o seu ponto mais alto, a Transpirinaica.
Assim, decidi que nestes dias que passaram (de quinta a sábado), sairia para experimentar uma brincadeira nova que o meu Compadre me ofereceu pelo natal.

- Na quinta, não parou de chover todo o santo dia.

{Uma coisa é sair-se de casa para andar de bicicleta com o tempo fechado e depois começar a chover. Ou mesmo estar a cair umas pinguinhas, quando vamos para a rua. Outra completamente diferente, é nem sequer se ver o céu, e estar a cair água de tal forma, que muito antes de podermos aquecer, já estarmos completamente encharcados. Como diriam “os Gatos” nos tesourinhos deprimentes: - Isto (isso) não é desporto, é estupidez.}

(…)

Voltas Invernais (1)


(…) Resultado, adiei para sexta. Apesar do dia não estar nada famoso, lá me decidi a sair com o meu novo brinquedo para a estrada. Escusado será dizer que me aconteceu o que acabei de descrever. Ainda consegui dar as primeiras pedaladas sem que chovesse, mas já em pleno Monsanto, começou a cair de uma forma tão intensa que quando cheguei à Av. das descobertas já estava um “pinto”.
Bem, já que estou todo encharcado vou continuar mais um pouco para poder testar o novo engenho. Assim, fiz cerca de 30 km’s (não deu para mais), acabando por perceber a utilidade da coisa. No fundo é mais um aliciante para sair com a bicicleta para a rua. É ideal para fazer a Marginal de uma ponta à outra. Por ser quase totalmente plana, dá para nos pormos na posição de contra-relógio, também usada pelos atletas de triatlo, e daí tirar algum rendimento de tal objecto.
É curioso, quando estamos “agachados” na bike, sente-se um “power”, derivado da forma como ficamos posicionados, e do rendimento que isso nos proporciona. Por termos o corpo mais chegado par a frente, e o nosso peso distribuído de outra forma, além da própria posição que aerodinamicamente nos “empurra”, atingimos velocidades superiores ao que estamos habituados, comparativamente aos locais e condições por nós já passados anteriormente.
(…)


A chuva já era tanta que acabei por não conseguir tirar uma foto em condições. Mesmo assim acho que dá para ter uma noção do Brinquedo. OBRIGADO PAI NATAL...LOL


Voltas Invernais (2)


LINK DO TRACK NO WIKILOC

(…) No sábado, apesar de já ter testado o meu engenho novo, estava decidido a ir dar uma volta de BTT, coisinha que já não experimentava desde o meu Caminho primitivo, logo, desde o último dia do ano transacto.

Aproveitando o convite dirigido pelo Domingos, lá fomos fazer uma volta de teste às condições climatéricas. Estava previsto começar por Monsanto e do resto logo se veria. Acabámos por fazer um passeio extremamente ecológico e saudável. Saindo de Benfica e atravessando Monsanto na saída e no retorno, fomos até Oeiras. Uma verdadeira volta invernal. Pelo meio e em tentativas um pouco tímidas de testar os solos enlameados, ainda tivemos oportunidade de cobrir as bicicletas com vários tipos de textura. Fomos usando as possibilidades que nos surgiam para dar uma lavagem às bicicletas.




Para nós não foi novidade, mas acredito que o seja para muitos. Não sei a razão (mas dá para desconfiar), mas a passagem superior de Benfica para Monsanto está bloqueada. Acabámos por encetar o nosso périplo pelos pupilos.

Quando chegámos ás antenas de Monsanto, ponto mais alto do Parque Florestal, deparámos com este cenário. Não se via nadaaaaa!

Ainda não tinha passado pela zona ribeirinha de Cruz Quebrada desde as últimas marés vivas. Já tinha ouvido falar que as "barracas" dos pescadores tinham sido arrastadas, mas constatar "in loco", é um pouco diferente.

Por aqui foi onde virámos as agulhas para o regresso a casa. Dentro do tempo que temos tido, acabou por ser um dia muito bom. Pouca ou nenhuma chuva apanhámos.

GR

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

"Pequenos" melhoramentos na minha "GINGA"


Desde a última actualização e descrição dos acessórios da minha Ginga que mencionei neste blog, já passou quase um ano. Aliás como o próprio NézClinas, que estará a transpor tal barreira no dia 18 deste mês. Lembro-me que este blog iniciou a sua actividade, após a construção e formatação, nesse dia do mês de Janeiro do ano passado, com um breve roteiro da “Rota dos Castelos”, traçado que antes tinha andado a marcar, ligando a Sé de Lisboa à do Porto por trilhos e estradas secundárias.

Passado quase um ano, apesar de não ter trocado de Bicicleta de BTT, continuei a fazer-lhe (dentro das possibilidades) alguns melhoramentos que descreverei já de seguida.

Antes disso gostaria de esclarecer que, daqui para a frente, apenas mexerei em tais componentes, exclusivamente por necessidade. Isto é, se deixarem de funcionar ou se impedirem o normal funcionamento da Bicicleta.

Apesar de pouco mais de três anos, já tem alguns milhares de quilómetros, e pela evolução do mercado foi-se tornando menos competitiva, como objecto. Dessa forma vou-vos relatar os “incrementos” que lhe fui fazendo ao longo do ano de 2009 e que por uma razão ou outra se tornaram imperativos:

Como tinha os manípulos dos desviadores bastante danificados, tendo mesmo que usar alguma imaginação (elástico) para remediar a falta de mola dum deles, tive que fazer uma evolução inadiável. Acabei por mandar vir da net uns manípulos da Shimano, os XT para nove mudanças, por forma a substituir os Deore que possuía.


Tinha o desviador empenado e era de cano comprido, o que de uma maneira geral, deixa com que se acumule muito mais lixo nos rodízios e está mais próximo dos paus e pedras que normalmente empenam ou partem drop-out's, acabei por me aconselhar, e mandar vir um Desviador traseiro Shimano XT de cano médio e Shadow, esta sim uma caracteristica muito vantajosa, porque funciona sempre escondido pela própria K7. Em todas as Bicicletas e de todos os desviadores que já experimentei, este é sem dúvida o mais fiável e resistente. Estou muito agradado com ele.


Peças fundamentais a este grande up-grade que efectuei no decorrer do ano de 2009, foram sem dúvida as rodas. Continuava com as de origem, umas resistentes mas pesadas Bontrager camino, que já estavam muito danificadas. Encomendei via net, à "Bike discout" alemã, uma promoção muito atractiva e irrecusável. Assim, fiquei com umas Mavic 717 pretas com cubos Shimano XT. Até hoje, e já lá vão uns meses largos, mas acima de tudo uns quilómetros muitos longos, estou satisfeito com elas.




Como os cubos das novas rodas eram "central lock" sistema que também me foi aconselhado por quem sabe da matéria, e porque os meus discos Deore, ainda de origem, já estavam muito gastos, tendo chegado a andar practicamente sem pastilhas no final da Via de La Plata, foi imperioso adquirir uns novos. Para não fugir à gama que tinha vindo a aplicar sempre que fazia um melhoramento na minha Trek, coloquei-lhe uns discos XT.


Serve esta imagem para referir, e já que falámos de travões e de discos, que passei a usar pastilhas orgânicas da gama Shimano XTR. Apesar de se gastarem um pouco mais rapidamente do que as metálicas, estas em resina, para mim, tem uma enorme vantagem, é que, além de pouparem um bocado os discos, não fazem aquele zumbido extremamente irritante sempre que um "grão de areia" ou um pequeno empeno do sistema, proporciona um contacto entre as partes. Parecendo que não, é um grande conforto psicológico.


Estes pneus, material que incluo no de consumo, e por isso, tal como as pastilhas dos travões serão para mudar tantas vezes quantas aquelas que forem precisas, foram descobertos pelo meu amigo José Alex, que mos aconselhou. Diga-se que desde que os usei não quero outra coisa. Principalmente (indispensavelmente) para trás onde proporcionam uma aderência que eu nunca tinha experimentado noutros pneumáticos. Estes fazem realmente uma "pequena" diferença. Falo-vos dos Hutchinson Python, que hoje em dia já não são muito fáceis de encontrar no mercado. Há-os em "barda", mas na gama tubless. Como nada é perfeito, este pneu (se calhar por isso é que não os encontro), passado umas centenas de quilómetros tem tendência para criar bolhas na superfície. já vi acontecer as dois.



Outra das peças que está inserida no material de consumo, são as cassetes traseiras. É muito difícil conviver com uma mais de dois anos, sem que não comece a saltar ou a "torcer" todo o sistema de transmissão, que se quer sem folgas. Apresento aqui esta da Shimano XT, da qual devo passar a fazer uso até que apareça algo diferente que me faça mudar de ideias. Isto porque este conjunto de rodas dentadas que varia entre os 11 e os 32 dentes, corresponde a uma cadência de intervalos muito mais consonantes com o esforço que eu aplico na montanha. Agora, mais do que com o 11/34, consigo melhores performances em subida. Como a minha coordenação não me deixava aproveitar o 34 antigo, passei a ganhar muito mais "power" e controle com o 32. Um pouco mais de força mas mais dinâmico.



Este espigão de selim, é a "cereja no topo do bolo". Foi sem dúvida o melhor up-grade que me apareceu depois da suspensão Rock Shox REBA que descrevi no post "a minha ginga". Para mim foi uma surpresa muito mais positiva do que esperava. É quase como se de uma Bicicleta com suspensão total se tratasse, mas sem perder as "vantagens" que tem uma semi-rigida.


GR

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

BIKE RADAR (site Inglês)

Deixo-vos aqui um site muito completo, com muita informação, novidades e vendas.

Dá para ter uma noção do que se faz e vende pela Europa. Para nos mantermos informados.

http://www.bikeradar.com/

sábado, 2 de janeiro de 2010

CAMINHO PRIMITIVO



Caminho Primitivo

Esta última aventura a que me propus, e da qual consegui realizar uma grande parte, roçou as fronteiras do razoável a nível do que é permitido pelo “sociologicamente” correcto. Digamos que, mais, seria condenável pela sociedade em que estamos inseridos, e à qual damos algumas justificações.

- Agora pergunto! – Será que nos devemos reger pelos padrões dessa sociedade, ou por outro lado, criar os nossos próprios limites, e através deles, testarmo-nos e elevarmos os nossos patamares de exigência?

P.S.I. (“Post Script um Intercalar”) – Este discurso assenta num pressuposto, de que eu julgo saber os valores pelos quais me rejo, e com os quais tenho consciência (… ou devia ter) que não corro perigo. Podem julgar… Alguns fá-lo-ão… Que corro riscos desnecessários. Aos que me estão mais próximos, e pela minha “paz” temem, digo que, embora não pareça, há certos riscos que não corro, e esses, apesar de ser eu quem os define, tenho a certeza que chegam para não causar arrelias a quem me quer bem. (fim de P.S.I.)

É um pouco por isso, ou se quisermos, por falta de coragem, que fiz grande parte deste meu “último” Caminho, por estrada. Apesar de possível (haverá impossíveis nos Caminhos?), não seria viável a um ser humano fazê-lo em 3 ou 4 dias, principalmente nas condições (e com as condições) em que se desenrolou este périplo.

Na primeira metade desta minha aventura as temperaturas não andaram muito longe da dezena de centígrados, acompanhados aqui e ali por alguns tímidos chuviscos e algum (não muito) vento. A neve, essa, sempre presente em todas as montanhas que esgrimiam com o céu a mais de 800 mt de altitude, já por mim tinha sido passada, em grande parte, no matar saudades que foi o regresso a Leon, e, pelo belo trajecto de comboio que dessa capital de província fiz, até outra não menos famosa, também ela metrópole e outrora bastião de defesa cristã, que por detrás das cordilheiras, contra os povos invasores do Norte de África resistiram, ganharam “alma” e contra-atacaram.

Claro que sempre que ia aos trilhos do Caminho, tal ensejo ficava pejado de muito “barrio” e muita dificuldade. Estamos a falar do Caminho de Santiago mais complicado. Digo-vos com algum conhecimento de causa, mas principalmente por ser o trajecto que em valores percentuais, mais acumulado montanhoso possuí. Falo-vos de cerca de 300 km’s de média e alta montanha, num sobe e desce constante acima dos mil metros.

Ainda para piorar mais as “coisas”, os 3º e 4º dias foram cumpridos em condições climatéricas muito exigentes, adversas no que ao Vento (soprou mais forte); Chuva (caiu com muito mais intensidade); e ao Frio (deixou de dar tréguas), diz respeito. Aliado a isso tudo, as altimetrias acentuaram-se ainda mais.

Muitas vezes, a consciência de que a muito custo e sofrimento, ou sem eles, mais tarde ou mais cedo vamos reconfortarmo-nos com um quente banho num qualquer albergue, e que, tais adversidades não perdurarão eternamente, não é suficientemente reconfortante para que não nos ponhamos a pensar se valerá a pena continuar naquelas condições.

Numa Peregrinação em Bicicleta, apesar das médias de andamento serem para mais do dobro em relação a outras formas de progressão, muitas vezes as dificuldades são inversas a essa proporção. – Sim! – Eu sei que o caminhar a pé encerra dificuldades muitos mais tormentosas… Mas, ocasionalmente, o sermos nós mais a “máquina” é como que um empecilho. Afinal, este objecto que nos dá “asas” e nos é querido, sempre é algo que depende da nossa força para avançar. - Apesar das duas rodas, é um “peso morto”.
- É isso aí! Muitas vezes uma Bicicleta em Peregrinação é quase como um “filho” que não queremos deixar para trás.

Assim, de repente…
…Valeu pela experiência, pelas dificuldades encontradas, mas sobretudo pelas que tiveram que ser desenrascadas para colmatar outras tantas situações, que aos meus olhos eram completas novidades. Só perante estas é que poderemos auferir realmente as nossas capacidades, e prepararmo-nos para outras ainda mais adversas.

… é só mais uma história para contar aos netos…

P.S.F. (…final) - Quem quiser fazer um Caminho de Santiago no inverno, com condições de inverno, informe-se o melhor que possa e trate da logística tão bem quanto possa. Depois…
…Como diria o meu novo Amigo Victor, artista pintor, que nas horas menos vagas é um responsável elemento da protecção civil, que desde Fonsagrada, rege e protege os mais desprevenidos e acidentados nas zonas montanhosas referidas:
- Passar incólume por um Caminho destes, nesta altura, é um autêntico milagre. A qualquer altura estará uma tempestade à tua espera.

Aos Amigos do Grupo de Málaga: - Espero que tenham chegado a bom porto, escapando tanto quanto possível, ao que acabei de citar.

Do Guarda Rios… Agora mais… Quebra-gelo.

CAMINHO PRIMITIVO algumas fotos

Albergue de Leon onde fui tentar saber mais alguma informação acerca do caminho que iria começar em Oviedo. Por aqui já se Perspectivava a magnifica viagem de comboio que iria fazer entre estas duas cidades. Estava a mais de 800 mt de altitude e por ser uma zona interior de frio seco, já habituada a uns bons nevões, toda a cidade estava coberta de um manto de neve.



Já em Oviedo, com algum frio mas sem neve. Em frente à catedral desta cidade, local onde começa esta Peregrinação. Por esta hora já tinha a minha credencial e já possuía mais informações acerca dos albergues que poderia encontrar abertos.



A saída da Cidade é um deslumbramento para a vista. Depois de ter atravessado todos estes montes, e de ter matado saudades da neve, que por lá havia em grande abundância, fui brindado com este cenário, que não mais nos larga durante a nossa estadia nas Astúrias. É de tal forma, que acabamos por subir até outros equivalentes a este.



A quantidade de água que estava a cair, mas principalmente a que tinha caído nos dias anteriores, fez com que muitas árvores saíssem do seu sitio e que muitas linhas de água transbordassem os seus leitos. Cheguei a ver rios que corriam com um caudal dez vezes superior ao normal. Por todas as encostas escorriam pequenas cascatas que furiosamente furavam para um qualquer rio. A força das águas, foi dos fenómenos que mais me impressionou. Não tarda, teremos por certo as habituais cheias nos nossos pontos mais críticos.



À porta de uma mercearia antes de Pola de Allende.




O Albergue de Peñaseita, onde pernoitei. Aqui, numa casa completamente isolada no meio dos montes, não se vi uma "alma". A paisagem era de respeito, e o silêncio Ensurdecedor.

No dia seguinte iríamos continuar a subir até chegar aos 12oo mt.



A água de que falava está aqui exemplificada. Este é o "embasse de salime" e estava completamente atestado.




A Fonte de Fonsagrada.


LINK PARA O PICASA

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

OH... A PATAGÓNIA...

Abrimos o ano com um enorme e ambicioso projecto que queremos levara a cabo (por falar em Cabo... o CAPE EPIC também não está esquecido...).

Este será lá para 2012... o mais tardar...
É para celebrar o "fim do mundo".

http://www.patagonia-biking.com/