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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Não tentem fazer em casa... Ou então, façam!

Uma Auto Caravana é um sonho antigo.

Mas quando o imaginava, era na sua forma convencional.
- Nunca tinha visto a coisa deste prisma...
...Mas agora, vou ter que pensar duas vezes, antes de qualquer investimento.





Aqui podem seguir os trabalhos deste designer; Kevin Cyr :




GR



domingo, 8 de maio de 2011

Dicas para preparar uma viagem de BIKE com alforges. Parte 3 (preparação da Bicicleta)

...E a saga contínua...

Repito aqui o texto introdutório do POST ANTERIOR, para que o trecho seguinte, parte integrante deste assunto no seu capítulo 3º, possa ficar enquadrado com a temática em causa, e, para prestar toda a informação a quem aceda somente a esta mensagem, sem ver ou sequer ter conhecimento que este post é parte de um grupo, contendo informação sobre o separador; DICAS PARA PREPARAR UMA VIAGEM DE BIKE COM ALFORGES.

Outro(s) dos posts que tenho por aqui em rascunho, e que há muito está por publicar; Refere(m)-se a alguns excertos de um certo livro (ou uns escritos pessoais, se assim o quisermos…), em que por jeito de brincadeira, mas também por necessidade interior, de certa forma incentivada por alguns Amigos de pedaladas, onde obviamente se destaca o meu colega de tantas aventuras e co-autor adormecido deste blog (em hibernação, será mais correcto).

Não só, mas também, por tais escritos corresponderem na sua generalidade a um certa peregrinação que eu e o “ZebroCLINAS” efectuamos pelo Caminho Francês de Santiago… aqui atrasado, mais precisamente em finais de Agosto de 2006.

Totalmente enquadrados num separador, que, apesar de há muito presente neste blog, nunca deve ter sido explorado pela grande maioria de vós… Leitores. – De seu título: Excertos do: - Voltar a criar vontade de regressar. Em que aos poucos e sempre que se tem justificado, tenho exposto algumas partes desse tratado.

Pois, o que me volta a trazer a este separador, é, mais uma vez, a vontade de partilhar, agora que a época das chuvas vai passando e que vêem aí os projectos à muito programados por alguns (…e cada vez mais…) de nós; - Ciclistas aventureiros, que eventualmente planeiem fazer um viagem de bicicleta com/ou sem o auxilio de alforges.

Por ter consciência que a minha experiência neste ramo, de há muito alimentada por quem tem mais rodagem, e que por uma razão ou outra me foi passando alguns dos seus conhecimentos, acho agora (…e sempre…) que devo partilhar tais ideias, e esperar que estas possam ser factor de ajuda a outrem, que por alguma razão, tenha dúvidas na preparação dos ditos projectos, ou simplesmente para alimentar a curiosidade, quiçá, aguçar a vontade para criar algo.

Aqui vai :

(Estes escritos são de 2006, logo, muitos dos pontos vão merecer um ou outro apontamento, por estarem desenquadrados na época ou no espaço)

Há alguns pormenores a ter em conta na preparação da bicicleta para uma viagem deste tipo (tudo o que seja mais de dois dias), tais como: - Usar pelo menos dois cantis de água, se possível dos grandes, porque há períodos em que não se encontra qualquer tipo de abastecimento líquido, sólido ou do que quer que seja, especialmente se a viagem for, como foi o caso, no período quente (muitos de vós/nós já usam o camelbak, eu próprio, já o fiz inúmeras vezes, mas confesso que estou tentado a ir deixando de usar. Por muito boa vontade que queira ter, não há como o conforto de não ter nenhum extra nas costas); Lanterna de cabeça; Luz para a bicicleta (nunca se sabe se não será necessário andar de noite, ou de manhã, tão cedo que o sol ainda não tenha nascido); guarda-lamas; óleo extra para a corrente; uma capa porta mapas, com os respectivos lá dentro, além da informação que se consiga reunir acerca das regiões e populações com as quais vamos ter contacto, assim como as suas culturas e os seus costumes, as suas comidas, etc., etc; fotocópia dos documentos importantes que devemos guardar, separados dos verdadeiros; um pequeno saco térmico onde pomos a alimentação para o percurso; oleado ou uma manta impermeável, no caso de ser necessário tapar os alforges ou abrigar da chuva (sem dúvida que os sacos de plástico azul do "IKEA" são os melhores. Com uma pequena adaptação, encaixam que nem uma luva, tapando o conjunto de colchão e alforges); um pouco de corda ou elástico grandes, muitas vezes é preciso atar algo e não se sabe com o quê, ou mesmo estender uma roupa; convém também que a bicicleta tenha um descanso, porque paramos muitas vezes por todo tipo de razões, e nem sempre há um local para encostar a bici, esse descanso deve ser de apoio traseiro (nos tubos anteriores de suporte da roda de trás) para poder equilibrar a bicicleta quando esta tiver os alforges montados (cuidado com ESTES, da dechatlon. Eu já tive três, e rasgaram-se todos no mesmo sítio. O interior é em borracha, e com o peso, cedem. Se estiverem na garantia e fizerem um "choradinho" - o cartão dechatlon dá uma ajuda - pode ser que consigam um novo. No meu caso, já mudei de marca. Já estava farto. Estou a experimentar uns da Berg, que adquiri na Sport Zone, em promoção. Mesmo assim, tive que lhes fazer uma grande adaptação); essencial é também, a grelha de suporte para os alforges, onde estes vão assentar e que irá suportar todo o tipo de carga necessária para além dos referidos alforges, grelhas essas, que normalmente têm como limite de tolerância os vinte e cinco quilos; raios extra para as rodas, devem fazer parte das reservas nestas situações, habitualmente vão presos por baixo do tubo horizontal do quadro com um pouco de fita adesiva, (é daquelas coisas que raramente se usa mas que pode safar uma viagem, digo isto por conhecimento de situações anteriores); por dentro do quadro pode também colocar-se uma bolsa que leve os pertences de utilização mais frequente e rápida, tipo carteira e telemóvel por exemplo; calços de travão de reserva, se estiver tempo chuvoso, um par de calços pode durar apenas um dia ou uma descida mais acentuada (ou pastilhas, se para o caso tiverem discos); os pedais podem ser de encaixe ou mistos, dependendo das preferências de cada um (o que tenho adoptado nas ultimas viagens, é levar os pedais de encaixe normais, mas ter umas plataformas de plástico da shimano de reserva. No caso de os sapatos se danificarem).

Para se ter uma pequena noção do que é que eu estou a falar, e porque muitas vezes é difícil descrever certos pormenores, aqui ficam umas fotos ilustrativas:


Cá está ela... Foi esta a bicicleta que usei para o Caminho Francês, em 2006.


...Nessa viagem, em plenos Pirinéus...


...Numa manhã, perto de Sahagun.


O envelope que fiz para viajar de comboio.


...Hoje em dia as coisas já são um pouco diferentes...


Em breve virei aqui falar um pouco das bicicletas que me têm acompanhado, mas principalmente duma, que está comigo há mais de vinte anos, e que me segue em tantas aventuras. Uma delas é a que ficou referenciada neste post, o Caminho Francês, outras passam-se no dia-a-dia, já que é com ela que me desloco na cidade.
- Sempre pronta; A princesinha do agreste, ou a bicicleta do amolador, como alguns mais próximos a apelidam.

GR



sábado, 7 de maio de 2011

Dicas para preparar uma viagem de BIKE com alforges. Parte 2 (carga nos alforges)


Repito aqui o texto introdutório do POST ANTERIOR, para que o trecho seguinte, parte integrante deste assunto no seu capítulo 2º, possa ficar enquadrado com a temática em causa, e, para prestar toda a informação a quem aceda somente a esta mensagem, sem ver ou sequer ter conhecimento que este post é parte de um grupo, contendo informação sobre o separador; DICAS PARA PREPARAR UMA VIAGEM DE BIKE COM ALFORGES.

Outro(s) dos posts que tenho por aqui em rascunho, e que há muito está por publicar; Refere(m)-se a alguns excertos de um certo livro (ou uns escritos pessoais, se assim o quisermos…), em que por jeito de brincadeira, mas também por necessidade interior, de certa forma incentivada por alguns Amigos de pedaladas, onde obviamente se destaca o meu colega de tantas aventuras e co-autor adormecido deste blog (em hibernação, será mais correcto).

Não só, mas também, por tais escritos corresponderem na sua generalidade a um certaperegrinação que eu e o “ZebroCLINAS” efectuamos pelo Caminho Francês de Santiago… aqui atrasado, mais precisamente em finais de Agosto de 2006.

Totalmente enquadrados num separador, que, apesar de há muito presente neste blog, nunca deve ter sido explorado pela grande maioria de vós… Leitores. – De seu título: Excertos do: - Voltar a criar vontade de regressar. Em que aos poucos e sempre que se tem justificado, tenho exposto algumas partes desse tratado.

Pois, o que me volta a trazer a este separador, é, mais uma vez, a vontade de partilhar, agora que a época das chuvas vai passando e que vêem aí os projectos à muito programados por alguns (…e cada vez mais…) de nós; - Ciclistas aventureiros, que eventualmente planeiem fazer um viagem de bicicleta com/ou sem o auxilio de alforges.

Por ter consciência que a minha experiência neste ramo, de há muito alimentada por quem tem mais rodagem, e que por uma razão ou outra me foi passando alguns dos seus conhecimentos, acho agora (…e sempre…) que devo partilhar tais ideias, e esperar que estas possam ser factor de ajuda a outrem, que por alguma razão, tenha dúvidas na preparação dos ditos projectos, ou simplesmente para alimentar a curiosidade, quiçá, aguçar a vontade para criar algo.


Aqui vai :

(Estes escritos são de 2006, logo, muitos dos pontos vão merecer um ou outro apontamento, por estarem desenquadrados na época ou no espaço)


Nos alforges cada um leva o que quiser, mas coisas há, que são mais importantes que outras, atenção no entanto ao peso, e ao que é supérfluo. Deixo aqui algumas sugestões:

- Quanto à roupa: - Roupa interior confortável e em quantidade suficiente para se poder ter uma opção enquanto não houver hipótese de lavar e/ou secar (Cada vez vou reduzindo mais. Passei a levar uma ou duas, dependendo dos dias de viagem. Essencial é uma t-shirt térmica. Serve para as duas funções, não só para as noites e para dormir, se o frio estiver presente, como para vestir por dentro das camisolas de ciclismo, quando é com muito frio que temos que pedalar....E como já me ocorreu diversas vezes...); duas ou três mudas de ciclismo, com as respectivas camisolas anteriormente descritas (No POST ANTERIOR); calções; meias de desporto; corta-vento; uma “sweat-shirt”; um par de ténis, ou calçado alternativo ao da jornada; um par de calças ou bermudas, se o tempo estiver para isso; e muito importante: - O fato de banho.

- Quanto aos acessórios: - Há aqueles mais óbvios, como o saco-cama; colchão; chinelos; uma toalha (desde há muito que adoptei aquelas de micro-fibras, pequena. Além de não ocuparem espaço, não pesam. O único inconveniente é que se passa algum frio no acto da secagem... É uma questão de sermos rápidos...); bolsa com produtos de higiene (Tento ter o mais possível em miniatura); a máquina de fotografar ou a de filmar, ou mesmo as duas. Há também aqueles objectos que muitas vezes não achamos importantes e que podem vir a ser de grande utilidade, além de não acarretarem um acréscimo de peso por ai além, e que são: - Um batom protector dos lábios para o sol e para o frio; aspirinas; uma bolsa de primeiros socorros; papel higiénico, (normalmente usa-se um rolo já insertado e mesmo assim espalma-se para ocupar menos espaço) (fui suprimindo este item, já que os "dodot's" fazem tudo); uma bolsa pequena de “dodot’s” será certamente de uma utilidade a toda prova; molas para estender a roupa, ou mesmo para prender o oleado (Também há muito que não me acompanham. A roupa entala-se por entre a corda, e o oleado estica-se com elásticos); uma pequena caixa com algum detergente para a roupa; um bloco de notas e um lápis pequeno, (os do “Ikea” são perfeitos), e algumas barras de cereais ou algo para ingerir no caso de necessidade. Gastando algum dinheiro podem adquirir-se alguns produtos, que por vezes consideramos luxo, mas que em caso extremos podem revelar-se de uma importância enorme, como: - Embalagens de pó hidratante que misturamos com a água, e uns sacos de gel recuperador. Todos os elementos descritos, e outros que achem importantes e que por alguma razão, não venham aqui relatados, devem viajar dentro de sacos de plástico, que protegem no caso de chuva, ou mesmo do próprio pó que se introduz por todo o lado.

De uma forma geral devemos levar tudo o que nos for útil sem que ocupe muito espaço, e claro está, não seja demasiado pesado. É que agora (Nas viagens com alforges), quando falamos de peso, referimos quilos e não gramas como alguns ciclistas com ideias mais radicais e com maior poder económico costumam referenciar. De qualquer das formas, decidimos anexar uma das listas que usamos como auxiliar de memória na preparação de uma viagem deste calibre.


Listas para Santiago

Diversos

Saco cama + Colchão + Almofada + Chinelos + Toalha pequena + Bolsa higiene c/ after sun, baton cieiro, aspirinas + Papel higiénico + Sabonete + Dodot's pequenos + Caixa c/ detergente + Molas (poucas) + Bolsa de 1º socorros + Óculos escuros + Petzel c/ pilhas novas + Telemóvel + Carregador + Auricular + Reflectores braços + Colete + Mapa + Plano autoroute + Fotocópias percurso (Hoje em dia este dois itens são sustuidos pelo GPS)+ Documentos + Bloco de notas + Lápis + Gravador de áudio + Maq. Foto ou Filmar + Polar (Relógio)+ banda do peito + Barras de cereais + Bolachas + Sacos de plástico (roupa) + Alforges + Bolsas + Porta mapa + Luz da bicicleta + Bomba + Bolsa de remendos + Letherman + Botijas de água ou Camel bag + Bolsa de ferramenta c/ óleo fino + Raios extra no quadro + Protecção p/ alforges (chuva)


2/3 Mudas de ciclismo c/ Camisola de ciclismo + Calções de licra + Meias + Corta vento + cuecas + t-shirts + 1 sweatshirt + 1 Par de ténis + 1 Par de sapatos de ciclismo + 1 Par de calças ou bermuda + Fato de banho


GR


Dicas para preparar uma viagem de BIKE com alforges. Parte 1 (equipamento do Ciclista)


Outro(s) dos posts que tenho por aqui em rascunho, e que há muito está por publicar; Refere(m)-se a alguns excertos de um certo livro (ou uns escritos pessoais, se assim o quisermos…), em que por jeito de brincadeira, mas também por necessidade interior, de certa forma incentivada por alguns Amigos de pedaladas, onde obviamente se destaca o meu colega de tantas aventuras e co-autor adormecido deste blog (em hibernação, será mais correcto).

Não só, mas também, por tais escritos corresponderem na sua generalidade a um certa peregrinação que eu e o “ZebroCLINAS” efectuamos pelo Caminho Francês de Santiago… aqui atrasado, mais precisamente em finais de Agosto de 2006.

Totalmente enquadrados num separador, que, apesar de há muito presente neste blog, nunca deve ter sido explorado pela grande maioria de vós… Leitores. – De seu título: Excertos do: - Voltar a criar vontade de regressar. Em que aos poucos e sempre que se tem justificado, tenho exposto algumas partes desse tratado.

Pois, o que me volta a trazer a este separador, é, mais uma vez, a vontade de partilhar, agora que a época das chuvas vai passando e que vêem aí os projectos à muito programados por alguns (…e cada vez mais…) de nós; - Ciclistas aventureiros, que eventualmente planeiem fazer um viagem de bicicleta com/ou sem o auxilio de alforges.

Por ter consciência que a minha experiência neste ramo, de há muito alimentada por quem tem mais rodagem, e que por uma razão ou outra me foi passando alguns dos seus conhecimentos, acho agora (…e sempre…) que devo partilhar tais ideias, e esperar que estas possam ser factor de ajuda a outrem, que por alguma razão, tenha dúvidas na preparação dos ditos projectos, ou simplesmente para alimentar a curiosidade, quiçá, aguçar a vontade para criar algo.


Aqui vai :

(Estes escritos são de 2006, logo, muitos dos pontos vão merecer um ou outro apontamento, por estarem desenquadrados na época ou no espaço)

Em relação ao equipamento, cada um deve usar o seu gosto pessoal como barómetro, devendo precaver, claro está, todas as protecções mais importantes e ajustadas. No meu caso costumo usar o que vou agora começar a exemplificar: - O CAPACETE, é, não só essencial como OBRIGATÓRIO, cada um escolhe o que melhor lhe aprouver desde que esteja dentro das normas; uns óculos escuros, se possível com possibilidade de trocar as lentes (claro/escuro), para situações em que a luminosidade seja variável, de vez em quando nos bosques as lentes mais claras dão jeito pelo facto da folhagem provocar muita sombra; um relógio tipo “Polar”, com batimentos cardíacos é o ideal, é sempre bom mantermos a nossa forma física vigiada; reflectores nos braços; Luvas de ciclismo, com dedos, ou sem, consoante a temperatura; uma camisola de ciclismo, com poros de respiração e gola, se tiver bolsos atrás, melhor; uns calções acolchoados, ou calças justas se estiver frio e umas botas de ciclismo com a sola dura mas com boa respiração e com encaixes se for o caso. (Em relação a este trecho, não há muito a alterar. Também por ser um pouco óbvio. Em todo o caso, devo salientar que hoje em dia já não vivo sem os encaixes nos pedais. É assim que pedalo, quer na estrada ou em BTT. A única situação em que não uso tal apetrecho é quando ando de bicicleta pela cidade, nas voltas rotineiras do dia-a-dia. Não só, pelo facto de muitas vezes transportar o meu filho mais novo numa cadeirinha traseira, mas também, por andar constantemente próximo de carros e passeios, onde qualquer desequilíbrio seria "a morte do artista".)


GR


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ao encontro de uma “Geringonça”...



Tudo isto aconteceu no verão passado…

…Ia o Ricardo, nas suas voltas familiares lá para a costa alentejana, quando encontrou um certo “engenhocas” de Sacavém, que acompanhado da esposa, bicicletava(m) no regresso das compras. (Cada movimento da “Geringonça” tem que ser partilhado por dois… Sem essa condição, nada feito)

Como tal Acontecimento, não podia passar sem que ficasse registado solenemente no NézClinas, convenci-o a contar esta história:


Não há nada como uns dias de férias em família, para nos depararmos com um desafio, e avançarmos sem o mínimo de hesitação.

Pois foi justamente o que me aconteceu quando estava em contagem decrescente para a nossa aventura nos Pirenéus. Desloquei-me a Santo André, com o intuito de fazer umas comprinhas lá para o parque de campismo, onde normalmente passo férias com a família, eis se não quando, me deparo com o veículo que está documentado nas fotos, que embora sejam de má qualidade, são o suficiente para provar que a coisa é estranha.

Diga-se em abono da verdade, que dá um certo calafrio ao estômago no arranque…

…Mas depois passa para uma certa satisfação, por termos conseguido a façanha de andar em tal veículo.

A “coisa”, é nada mais do que um sonho de um visionário, que investiu mais ou menos dez mil euros e que não conseguiu obter daí qualquer retorno monetário. Pelo menos, fica com a satisfação em ver as pessoas boquiabertas, quando passa na “geringonça” com a respectiva esposa, e os sacos de compras.

Quero desejar a este adepto das duas rodas em linha, com a sua máquina dos pedalistas em paralelo, muita saudinha da boa, e que continue a pôr os seus sonhos em prática. Pode ser que um dia a coisa mude, e ele tenha retorno financeiro para os seus projectos.



Sigam as Fotos :

A Apresentação do "Veículo"...


...A explicação do funcionamento da "coisa"...


...E agora é que vai ser...
Lá vão o Ricardo e o inventor de Sacavém, demonstrar a funcionalidade da "Geringonça".





segunda-feira, 20 de abril de 2009

Quando o sonho se torna realidade!















Pois é... Ao fim de cerca de quarenta anos, consegui concretizar um sonho de criança.Tudo começou quando eu tinha cinco anos de idade, época em que aprendi a andar de bicicleta, felizmente que um amigo me deixou aprender na sua "Ginga", porque os tempos eram difíceis e os meus pais não tinham posses para me comprar tão almejado presente.Mas isso agora não interessa nada, os tempos que correm também estão difíceis e não é por isso que os meus filhos deixam de ter uma bike.Foi numas férias de natal, decorria o ano de, 1968, se não estou enganado ainda o ditador não tinha caído da cadeira, que eu e os meus amigos de infância nos juntávamos na Rua do Cardal de São José, uns para andar de bicicleta, outros para assistir; Os que assistiam eram os que para além de não terem " bina" também não sabiam andar, mas eu tinha muita vontade de andar e aprender, felizmente que havia algumas meninas que tinham, mas que se fartavam depressa, e assim houve quem me empresta-se uma bike, para que aprendesse também andar, escusado será dizer que numa questão de horas comecei a dominar a máquina, e assim a participar nas corridas que os rapazes faziam, rua a cima, rua abaixo.Aí estava eu mais parecia o "dono do mundo" pois o meu ego era enorme, e a partir daí comecei a sonhar com grandes aventuras de bicicleta, mas o meu primeiro grande sonho era ter uma bicicleta só minha, coisa que só se viria a concretizar alguns anos mais tarde, quando eu consegui juntar dinheiro para assim a poder comprar, pois já trabalhava.Mas o grande sonho era ter uma bike com a qual eu pudesse ir acampar e o respectivo material iria num atrelado, que por sua vez era rebocado pela respectiva bike.
E como puderam observar pelas fotos o sonho concretizou-se, mas uma coisa a que acabei de constactar, mas que quase todos já sabiam, é que o nosso país quando percorrido com calma e disponiblidade parece mais bonito, porque será?
Ora se a aventura foi de Lisboa a Lagos e dorou dois dias e meio, com passagem por Setubal, Troia, 1ª dormida no parque de campismo de melides.
Segundo dia, Melides, Porto Côvo, com almoço em Vila Nova de Milfontes, e conclusão de etapa, passando por Odemira, com dormida no parque de Campismo de Odceixe, parque com instalações de Boa qualidade.
Terceiro e ultimo dia, partida pelas nove da manhã com passagem por Aljezur, serra do Espinhaço de Cão, e diga-se em abono da verdade que muito penei para conseguir passar por essa tão famosa serra, e mais adiante um nome que me ficou a latejar na cabeça que foi Bensafrim, e aí já só faltavam cerca de oito kilómetros, que com um pouco mais de coragem se percorreram em meia hora, finalmente Lagos, o almoço foi logo ali no Macdonalds, e a partir daí é que foi a surpresa.
Pois fiquem sabendo que Portugal quer ser um país ao nivel dos mais avançados da Europa, com TGV, Aeroportos novos com tecnologia de ponta, mas uma coisa que não me cabe na cabeça, é porque razão os centros de decisão querem ser como os outros, mas nem sequer fazer um esforço para perceber como se chega lá.
Passo a explicar, como é sabido quando alguém vai passear de bicicleta para fora de portugal, sempre que precisa de transportar a dita, as empresas de transportes desses mesmos países não colocam qualquer tipo de objecções, antes pelo contrário até ajudam;
Em Portugal cada vez que um cicloturista chega a uma estação de comboio ou de camionagem, com vista a deslocar-se para outra terra com a respectiva bicicleta como bagagem, há sempre objecções, ou porque são normas, ou porque é passivel de sujar a bagagem dos outros.
Será que não existe em Portugal um legislador que goste de andar de Bike?
Será que não existe entre nós um admistrador de uma empresa de transportes públicos que tenha alguma simpatia por esta causa, que são as bikes?
Será que as Bikes são assim tão prejudiciais pera o ambiente?
Será possivel querer-mos ser como os outros se não conseguimos ter uma atitude idêntica à deles?
Será que o facto de uma senhora que precise de transportar e muito bem, um carrinho de Bébé junto de si dentro de uma carruagem, para se deslocar de uma cidade para a outra só o vai poder fazer no comboio Regional que para em todas as estações e apeadeiros e demora algumas quatro ou cinco horas a chegar ao destino.
Porque razão é que quem regula os transportes em Portugal não dá ordens no sentido de se criar condições para se poder transportar as bikes nos transportes públicos, mesmo que mediante o pagamento de uma taxa adicional, como pagam os animais de estimação?
Creio que não preciso de me alongar mais em comentários, para demonstrar a minha indignção em relação a esta matéria.
Quero desejar a todos muita Saúdinha da Boa, e que quem de direito tome uma atitude no sentido de que Portugal se torne um verdadeiro país EUROPEU.