

O que nos levou a embarcar nesta iniciativa, foi a vontade de partilhar e divulgar as nossas aventuras em bicicleta por esses Caminhos, que nos vão mostrando o "mundo" desconhecido que tanto nos atrai. ...Cada vez mais.
Outro(s) dos posts que tenho por aqui em rascunho, e que há muito está por publicar; Refere(m)-se a alguns excertos de um certo livro (ou uns escritos pessoais, se assim o quisermos…), em que por jeito de brincadeira, mas também por necessidade interior, de certa forma incentivada por alguns Amigos de pedaladas, onde obviamente se destaca o meu colega de tantas aventuras e co-autor adormecido deste blog (em hibernação, será mais correcto).
Não só, mas também, por tais escritos corresponderem na sua generalidade a um certa peregrinação que eu e o “ZebroCLINAS” efectuamos pelo Caminho Francês de Santiago… aqui atrasado, mais precisamente em finais de Agosto de 2006.
Totalmente enquadrados num separador, que, apesar de há muito presente neste blog, nunca deve ter sido explorado pela grande maioria de vós… Leitores. – De seu título: Excertos do: - Voltar a criar vontade de regressar. Em que aos poucos e sempre que se tem justificado, tenho exposto algumas partes desse tratado.
Pois, o que me volta a trazer a este separador, é, mais uma vez, a vontade de partilhar, agora que a época das chuvas vai passando e que vêem aí os projectos à muito programados por alguns (…e cada vez mais…) de nós; - Ciclistas aventureiros, que eventualmente planeiem fazer um viagem de bicicleta com/ou sem o auxilio de alforges.
Por ter consciência que a minha experiência neste ramo, de há muito alimentada por quem tem mais rodagem, e que por uma razão ou outra me foi passando alguns dos seus conhecimentos, acho agora (…e sempre…) que devo partilhar tais ideias, e esperar que estas possam ser factor de ajuda a outrem, que por alguma razão, tenha dúvidas na preparação dos ditos projectos, ou simplesmente para alimentar a curiosidade, quiçá, aguçar a vontade para criar algo.
Aqui vai :
(Estes escritos são de 2006, logo, muitos dos pontos vão merecer um ou outro apontamento, por estarem desenquadrados na época ou no espaço)
Há alguns pormenores a ter em conta na preparação da bicicleta para uma viagem deste tipo (tudo o que seja mais de dois dias), tais como: - Usar pelo menos dois cantis de água, se possível dos grandes, porque há períodos em que não se encontra qualquer tipo de abastecimento líquido, sólido ou do que quer que seja, especialmente se a viagem for, como foi o caso, no período quente (muitos de vós/nós já usam o camelbak, eu próprio, já o fiz inúmeras vezes, mas confesso que estou tentado a ir deixando de usar. Por muito boa vontade que queira ter, não há como o conforto de não ter nenhum extra nas costas); Lanterna de cabeça; Luz para a bicicleta (nunca se sabe se não será necessário andar de noite, ou de manhã, tão cedo que o sol ainda não tenha nascido); guarda-lamas; óleo extra para a corrente; uma capa porta mapas, com os respectivos lá dentro, além da informação que se consiga reunir acerca das regiões e populações com as quais vamos ter contacto, assim como as suas culturas e os seus costumes, as suas comidas, etc., etc; fotocópia dos documentos importantes que devemos guardar, separados dos verdadeiros; um pequeno saco térmico onde pomos a alimentação para o percurso; oleado ou uma manta impermeável, no caso de ser necessário tapar os alforges ou abrigar da chuva (sem dúvida que os sacos de plástico azul do "IKEA" são os melhores. Com uma pequena adaptação, encaixam que nem uma luva, tapando o conjunto de colchão e alforges); um pouco de corda ou elástico grandes, muitas vezes é preciso atar algo e não se sabe com o quê, ou mesmo estender uma roupa; convém também que a bicicleta tenha um descanso, porque paramos muitas vezes por todo tipo de razões, e nem sempre há um local para encostar a bici, esse descanso deve ser de apoio traseiro (nos tubos anteriores de suporte da roda de trás) para poder equilibrar a bicicleta quando esta tiver os alforges montados (cuidado com ESTES, da dechatlon. Eu já tive três, e rasgaram-se todos no mesmo sítio. O interior é em borracha, e com o peso, cedem. Se estiverem na garantia e fizerem um "choradinho" - o cartão dechatlon dá uma ajuda - pode ser que consigam um novo. No meu caso, já mudei de marca. Já estava farto. Estou a experimentar uns da Berg, que adquiri na Sport Zone, em promoção. Mesmo assim, tive que lhes fazer uma grande adaptação); essencial é também, a grelha de suporte para os alforges, onde estes vão assentar e que irá suportar todo o tipo de carga necessária para além dos referidos alforges, grelhas essas, que normalmente têm como limite de tolerância os vinte e cinco quilos; raios extra para as rodas, devem fazer parte das reservas nestas situações, habitualmente vão presos por baixo do tubo horizontal do quadro com um pouco de fita adesiva, (é daquelas coisas que raramente se usa mas que pode safar uma viagem, digo isto por conhecimento de situações anteriores); por dentro do quadro pode também colocar-se uma bolsa que leve os pertences de utilização mais frequente e rápida, tipo carteira e telemóvel por exemplo; calços de travão de reserva, se estiver tempo chuvoso, um par de calços pode durar apenas um dia ou uma descida mais acentuada (ou pastilhas, se para o caso tiverem discos); os pedais podem ser de encaixe ou mistos, dependendo das preferências de cada um (o que tenho adoptado nas ultimas viagens, é levar os pedais de encaixe normais, mas ter umas plataformas de plástico da shimano de reserva. No caso de os sapatos se danificarem).
Para se ter uma pequena noção do que é que eu estou a falar, e porque muitas vezes é difícil descrever certos pormenores, aqui ficam umas fotos ilustrativas:
Outro(s) dos posts que tenho por aqui em rascunho, e que há muito está por publicar; Refere(m)-se a alguns excertos de um certo livro (ou uns escritos pessoais, se assim o quisermos…), em que por jeito de brincadeira, mas também por necessidade interior, de certa forma incentivada por alguns Amigos de pedaladas, onde obviamente se destaca o meu colega de tantas aventuras e co-autor adormecido deste blog (em hibernação, será mais correcto).
Não só, mas também, por tais escritos corresponderem na sua generalidade a um certaperegrinação que eu e o “ZebroCLINAS” efectuamos pelo Caminho Francês de Santiago… aqui atrasado, mais precisamente em finais de Agosto de 2006.
Totalmente enquadrados num separador, que, apesar de há muito presente neste blog, nunca deve ter sido explorado pela grande maioria de vós… Leitores. – De seu título: Excertos do: - Voltar a criar vontade de regressar. Em que aos poucos e sempre que se tem justificado, tenho exposto algumas partes desse tratado.
Pois, o que me volta a trazer a este separador, é, mais uma vez, a vontade de partilhar, agora que a época das chuvas vai passando e que vêem aí os projectos à muito programados por alguns (…e cada vez mais…) de nós; - Ciclistas aventureiros, que eventualmente planeiem fazer um viagem de bicicleta com/ou sem o auxilio de alforges.
Por ter consciência que a minha experiência neste ramo, de há muito alimentada por quem tem mais rodagem, e que por uma razão ou outra me foi passando alguns dos seus conhecimentos, acho agora (…e sempre…) que devo partilhar tais ideias, e esperar que estas possam ser factor de ajuda a outrem, que por alguma razão, tenha dúvidas na preparação dos ditos projectos, ou simplesmente para alimentar a curiosidade, quiçá, aguçar a vontade para criar algo.
Aqui vai :
(Estes escritos são de 2006, logo, muitos dos pontos vão merecer um ou outro apontamento, por estarem desenquadrados na época ou no espaço)
Nos alforges cada um leva o que quiser, mas coisas há, que são mais importantes que outras, atenção no entanto ao peso, e ao que é supérfluo. Deixo aqui algumas sugestões:
- Quanto aos acessórios: - Há aqueles mais óbvios, como o saco-cama; colchão; chinelos; uma toalha (desde há muito que adoptei aquelas de micro-fibras, pequena. Além de não ocuparem espaço, não pesam. O único inconveniente é que se passa algum frio no acto da secagem... É uma questão de sermos rápidos...); bolsa com produtos de higiene (Tento ter o mais possível em miniatura); a máquina de fotografar ou a de filmar, ou mesmo as duas. Há também aqueles objectos que muitas vezes não achamos importantes e que podem vir a ser de grande utilidade, além de não acarretarem um acréscimo de peso por ai além, e que são: - Um batom protector dos lábios para o sol e para o frio; aspirinas; uma bolsa de primeiros socorros; papel higiénico, (normalmente usa-se um rolo já insertado e mesmo assim espalma-se para ocupar menos espaço) (fui suprimindo este item, já que os "dodot's" fazem tudo); uma bolsa pequena de “dodot’s” será certamente de uma utilidade a toda prova; molas para estender a roupa, ou mesmo para prender o oleado (Também há muito que não me acompanham. A roupa entala-se por entre a corda, e o oleado estica-se com elásticos); uma pequena caixa com algum detergente para a roupa; um bloco de notas e um lápis pequeno, (os do “Ikea” são perfeitos), e algumas barras de cereais ou algo para ingerir no caso de necessidade. Gastando algum dinheiro podem adquirir-se alguns produtos, que por vezes consideramos luxo, mas que em caso extremos podem revelar-se de uma importância enorme, como: - Embalagens de pó hidratante que misturamos com a água, e uns sacos de gel recuperador. Todos os elementos descritos, e outros que achem importantes e que por alguma razão, não venham aqui relatados, devem viajar dentro de sacos de plástico, que protegem no caso de chuva, ou mesmo do próprio pó que se introduz por todo o lado.
Listas para Santiago
Diversos
Saco cama + Colchão + Almofada + Chinelos + Toalha pequena + Bolsa higiene c/ after sun, baton cieiro, aspirinas + Papel higiénico + Sabonete + Dodot's pequenos + Caixa c/ detergente + Molas (poucas) + Bolsa de 1º socorros + Óculos escuros + Petzel c/ pilhas novas + Telemóvel + Carregador + Auricular + Reflectores braços + Colete + Mapa + Plano autoroute + Fotocópias percurso (Hoje em dia este dois itens são sustuidos pelo GPS)+ Documentos + Bloco de notas + Lápis + Gravador de áudio + Maq. Foto ou Filmar + Polar (Relógio)+ banda do peito + Barras de cereais + Bolachas + Sacos de plástico (roupa) + Alforges + Bolsas + Porta mapa + Luz da bicicleta + Bomba + Bolsa de remendos + Letherman + Botijas de água ou Camel bag + Bolsa de ferramenta c/ óleo fino + Raios extra no quadro + Protecção p/ alforges (chuva)
GR
Outro(s) dos posts que tenho por aqui em rascunho, e que há muito está por publicar; Refere(m)-se a alguns excertos de um certo livro (ou uns escritos pessoais, se assim o quisermos…), em que por jeito de brincadeira, mas também por necessidade interior, de certa forma incentivada por alguns Amigos de pedaladas, onde obviamente se destaca o meu colega de tantas aventuras e co-autor adormecido deste blog (em hibernação, será mais correcto).
Não só, mas também, por tais escritos corresponderem na sua generalidade a um certa peregrinação que eu e o “ZebroCLINAS” efectuamos pelo Caminho Francês de Santiago… aqui atrasado, mais precisamente em finais de Agosto de 2006.
Totalmente enquadrados num separador, que, apesar de há muito presente neste blog, nunca deve ter sido explorado pela grande maioria de vós… Leitores. – De seu título: Excertos do: - Voltar a criar vontade de regressar. Em que aos poucos e sempre que se tem justificado, tenho exposto algumas partes desse tratado.
Pois, o que me volta a trazer a este separador, é, mais uma vez, a vontade de partilhar, agora que a época das chuvas vai passando e que vêem aí os projectos à muito programados por alguns (…e cada vez mais…) de nós; - Ciclistas aventureiros, que eventualmente planeiem fazer um viagem de bicicleta com/ou sem o auxilio de alforges.
Por ter consciência que a minha experiência neste ramo, de há muito alimentada por quem tem mais rodagem, e que por uma razão ou outra me foi passando alguns dos seus conhecimentos, acho agora (…e sempre…) que devo partilhar tais ideias, e esperar que estas possam ser factor de ajuda a outrem, que por alguma razão, tenha dúvidas na preparação dos ditos projectos, ou simplesmente para alimentar a curiosidade, quiçá, aguçar a vontade para criar algo.
Aqui vai :
(Estes escritos são de 2006, logo, muitos dos pontos vão merecer um ou outro apontamento, por estarem desenquadrados na época ou no espaço)
Em relação ao equipamento, cada um deve usar o seu gosto pessoal como barómetro, devendo precaver, claro está, todas as protecções mais importantes e ajustadas. No meu caso costumo usar o que vou agora começar a exemplificar: - O CAPACETE, é, não só essencial como OBRIGATÓRIO, cada um escolhe o que melhor lhe aprouver desde que esteja dentro das normas; uns óculos escuros, se possível com possibilidade de trocar as lentes (claro/escuro), para situações em que a luminosidade seja variável, de vez em quando nos bosques as lentes mais claras dão jeito pelo facto da folhagem provocar muita sombra; um relógio tipo “Polar”, com batimentos cardíacos é o ideal, é sempre bom mantermos a nossa forma física vigiada; reflectores nos braços; Luvas de ciclismo, com dedos, ou sem, consoante a temperatura; uma camisola de ciclismo, com poros de respiração e gola, se tiver bolsos atrás, melhor; uns calções acolchoados, ou calças justas se estiver frio e umas botas de ciclismo com a sola dura mas com boa respiração e com encaixes se for o caso. (Em relação a este trecho, não há muito a alterar. Também por ser um pouco óbvio. Em todo o caso, devo salientar que hoje em dia já não vivo sem os encaixes nos pedais. É assim que pedalo, quer na estrada ou em BTT. A única situação em que não uso tal apetrecho é quando ando de bicicleta pela cidade, nas voltas rotineiras do dia-a-dia. Não só, pelo facto de muitas vezes transportar o meu filho mais novo numa cadeirinha traseira, mas também, por andar constantemente próximo de carros e passeios, onde qualquer desequilíbrio seria "a morte do artista".)
GR