quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Pirinaica (resumo fotográfico) Dia 26

Entre Escalona e Fiscal, passando por Servisé. Primeiro ao longo do desfiladeiro do Rio Yesa, percorrendo uma estrada esculpida numa das encostas. Depois ao longo do rio Arazas até Fiscal.

















GR

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pirinaica (resumo fotográfico) Dia 25 de Agosto de 2010

Um dos dias em que mais andámos (95 km) e, definitivamente o que mais subimos (2820 mt acumulado). Saímos do Camping de El Pont de Suert, e só fechámos a nossa longa jornada em Escalona. Fizemos uma paragem para alimentação e convívio com o nosso apoio, em Seira. Esta etapa foi composta essencialmente por duas grandes escaladas, que variaram entre as cotas 700 mt e 1620 mt.


A manhã foi marcada por uma enorme escalada, em que a componente técnica ainda veio mais ao de cima. Nesta etapa apareceram muitos troços de pedra solta.

 

...Muitos desses traçados não deixavam qualquer possibilidade de progressão ao pedal...


Já em descida. Mas sempre com a presença de belas vistas.



Depois do almoço, o calor começou a apertar significativamente e tivemos que aproveitar todas as hipóteses para ingerir líquidos. As fontes não abundam, mesmo assim, ainda parámos em três ou quatro. Característico, foi o facto de em algumas aldeias haver alguns miúdos a vender latas de bebidas frescas, ganhando assim algum dinheiro para as suas férias.


Sempre as MONTANHAS....




Mais um pequeno single muito técnico, antes de começarmos a descer.



Bem lá no topo, a mais de 1600 mt e antes da descida vertiginosa até Laspuña e Escalona.



Quase tão difícil a progressão em descida como em subida.




...Pontos de vista...



Já em Escalona, local escolhido para pernoitar.


GR

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Pirinaica (resumo fotográfico) Dia 23 Agosto de 2010



Neste oitavo dia, entre Baiasca e Torre de Cabedela, passámos algumas horas, bem acima dos dois mil metros. Foi o dia em que a montanha mais me impressionou. Não só pelos mais de vinte e cinco quilómetros que estivemos a subir (...depois até acabaram por ser quase 35...), até atingir os 2300 mt, como pelas paisagens e todos os elementos naturais envolventes. Para dar ainda mais magia ao feito, fomo-nos cruzando com inúmeros BTTistas de elite, que, como estes "tugas" (nós), lá andavam a fazer as suas travessias, enfrentando as dificuldades incontornáveis dos Pirinéus. Falámos com alguns deles. Um dos grupos andava altura a fazer um trajecto, dos mais famosos dos Pirinéus BTTisticos, o Pedal de F.O.C. Encontrámos também um cidadão Andorrenho que se deslocava no seu jipe para os pontos mais elevados das montanhas, e daí, descia e voltava a subir as encostas. No fundo, e tal como "nosotros"; - Eram só malucos.
Aspecto geral das “vistas”, à chegada a um dos abrigos de alta montanha. Preparados para acolher os mais incautos ou necessitados.



Lá ao fundo, por cima do horizonte montanhoso, estava uma das muitas "atracções" que pudemos desfrutar nesta jornada inesquecível; Trata-se de um parapente. Andava a desafiar as correntes térmicas desta cordilheira numa disputa acesa com as águias e outras aves de rapina que povoam estes cumes em larga escala. Não posso deixar de lembrar que as diferenças térmicas são uma constante nestas zonas.




Um deslumbramento paisagístico, que nos relembra o respeito que devemos manter perante estes grandes maciços da geologia.




Em exibição constante, numa dança de marcação de território, encontrámos muitas e belas aves, que nos deixaram fascinados. Dos seus voos altamente coreografados, resultaram algumas fotos que se podem apreciar com mais pormenor no Picasa.




Antes de começar a descer, a cerca de 2300mt de altitude.



Vista assustadora dos cerca de 15 km's que tínhamos para descer até Espui. Apesar de parecer muito próxima, tal povoação estava a mais de mil metros de desnível acumulado descendente.
Acabámos por terminar a nossa etapa em Torre de Cabedela, onde sabíamos existir um parque de Campismo.

GR

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

MAPA ACTUALIZADO DE LISBOA CICLÁVEL

Este é o mapa mais actualizado que a C.M.L. facultou, onde se podem comprovar as ciclovias de Lisboa. As que já estão prontas, e as que estão previstas.

LINK da página oficial : http://lisboaciclavel.cm-lisboa.pt/


Todos os track's disponiveis em: http://pt.wikiloc.com/wikiloc/user.do?name=n%C3%A9s
 

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Pirinaica (resumo fotográfico) Dia 21 e 22



Durante estes sexto e sétimo dia, progredimos desde Bagá até Baiasca. Tínhamos em mente avançar um pouco mais do que as etapas propostas, mas tais intentos nem sempre são concretizáveis por uma parafernália de factores, onde, os do relevo e posição para pernoita são denominadores comuns.

No dia 21, saídos de Bagá evoluímos de manhã pelo Parc Natural del Cadi-Moixeiró em direcção a Tuixent, onde tínhamos combinado o almoço, e à tarde, até Noves de Segre (fim da etapa), e daí para Argestues. Nesse dia ainda teríamos que evoluir (andando pra trás) até La seu D'Urgell, por forma a encontrarmos o nosso apoio, que entretanto tentava consertar a bicicleta do César em Andorra.

No dia seguinte (22), a carrinha foi-nos pôr à pequena localidade onde tínhamos interrompido o nosso trajecto do dia anterior, para aí encetarmos mais um dia de caminhada. Pela manhã até Sort. Mais um pequeno equivoco, que nos fez andar seguramente uns quinze a vinte quilómetros a mais, já que devíamos ter combinado em Llavorsi (terra do rafting). Depois do almoço à beira do rio Noguera Pallaresa, ainda houve tempo para umas braçadas em tão belo leito, usado pelos mais aventureiros nas abruptas descidas de canoa, voltando depois à estrada para mais uma escalada até onde fosse possível a chegada da Autocaravana. Foi assim que, depois de umas canãs em Aretui, no Albergue, montámos a "tenda" em Baiasca, mesmo à beira do trilho que seguiríamos pela manhã, e na única curva onde havia tal possibilidade.





Em plena montanha. Mais uma beleza natural escondida numa ribanceira de acesso difícil.
-Valeu a pena o esforço.


A Autocaravana a chegar ao sitio escolhido para a dormida. Esta estrada de montanha não era das piores, mas mesmo assim o cruzamento de veículos está muito condicionado. Todo o cuidado é pouco para quem evolui com um transporte destas dimensões. Para quem não conheça as estradas, o melhor é não arriscar certas opções secundárias.



Mais uma bela vista. Em plena aldeia de Arestui.




Descida para Sort-Llavorsí.



Um repasto da parte da tarde, em Noves de Segre.

GR

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Pirinaica (resumo fotográfico) Dia 20


Chegados ao quinto dia (20 de Agosto), e apesar de termos pela frente mais duas enormes escaladas, sendo uma inclusive, até aos 2200 mt, o objectivo era chegar a Bagà.

A partir deste dia, e segundo combinação prévia, também passaríamos a ter a presença do Zé Alex, que se deslocava desde Lisboa em transportes, para La Seu D’Urgell (Perto de Andorra), onde o Ricardo o iria buscar em Autocaravana.

Para mim e para o César foi um dia muito bem passado a todos os níveis, quer a nível de BTT quer da paisagem ou diversão. O pior foi o final da etapa. Depois de já ter pregado algumas rasteiras na primeira escalada, a bicicleta do César começou a dar problemas que quase o fizeram desesperar.

Mas vamos às fotos que serão por certo bem mais elucidativas:


A primeira imagem das montanhas pela manhã, é sempre mágica. ter a percepção de onde estamos e para onde vamos (...Por onde é que temos que passar...). Com estas memórias fotográficas também se podem ir constatando as mudanças de relevo e textura assim como as geológicas. Mesmo dentro dos Pirinéus Catalães, de onde ainda não tínhamos saído, havia várias alterações ao relevo e à estrutura e composição dos minerais nos montes e montanhas.


Aqui estamos nós no primeiro grande cume do dia, a quase 2200 mt de altitude. Para nosso espanto esta parte da Transpirinaica, desenvolve-se por completo num parque de pistas de esqui, de seu nome La Molina. E que no verão (única altura possível para se poder fazer esta travessia) se encontra totalmente disponível para a prática do BTT e de outros desportos que não requerem a neve.



De vez em quando, surgem-nos autênticas surpresas vindas directamente da natureza. Esta imagem vale realmente por mi(L)m e pelas palavras que pudesse aqui deixar. Onde é que começam as pedras e acabam os animais... Ou se quisermos: Onde está o Wally? (LOL)

É uma das verdades mais profundas do BTT... O que subires, terás para descer. Aliás, La Palice nunca mente...
Neste caso, usando uma pista azul (graduação das pistas de sky; desde as mais fáceis, as verdes às mais difíceis, as pretas (negras), passando pelas azuis e vermelhas, são todas arrepiantes em inclinação). Apesar das fotos raramente mostrarem o real declive das rampas em que andamos, esta, dá-nos uma ideia bem verosímil.





Mapa geral do parque de La Molina, na sua versão de Verão. Unicamente dedicada aos BTTistas, com principal incidência nos Downhillers. Para se ter uma noção das pistas e das suas inclinações, nós acabámos por descer numa verde, e mesmo assim, partes houve em que tive que parar para arrefecer os travões. Há "malta" que passa os dias nisto das descidas, tendo para isso que comprar um bilhete de dia, no teleférico (20 euros). No resto do ano, tal parque fica totalmente coberto de neve, e dá lugar aos desportos de inverno. Ou não estivesse-mos nós numa das maiores cordilheiras da Europa.



Acesso ao teleférico.



Por muito que eu tentasse descrever, não daria para ter uma ideia do que é uma pista de sky negra. - Só mesmo estando lá e vendo. Ou então fazendo contas aos pontos de referência ...loloolololol


Estávamos bem guardados. No alto deste parque, a 2500 mt de altitude, os únicos habitantes durante o verão, são estes simpáticos ruminantes. Durante o inverno, aí, não há mesmo nada. Nessa altura as vacas e restantes animais são trazidos para alturas mais condizentes, para terem algum terreno de pasto, e abrigo do frio.





Foi esta a rampa que usámos para descer, depois da primeira encosta. Vista de cá de cima, mete respeito, hum?



Já estávamos na segunda grande descida do dia, em pleno Parc natural del Cadi - Moixeiró. Até Bagà era sempre a descer e a bicicleta do César deixou de colaborar. Depois de já ter partido a corrente e descolado os sapatos, depois de já ter furado pelo menos duas vezes, começavam aqui outras peripécias, visíveis pelas fotos.
Relatos e/ou comentários adicionais, são dispensáveis.



Esta, apesar de tudo, estava-se a portar muito bem...



.... AH .. e tal.... Mas isso funciona???? Se funciona!!!! O pior é que ele não quis ficar por aqui...



...Afinal, parece que não... Ou será um ...Vai... que não era para ir...
Também há quem defenda, que sob carris a "coisa" rolava melhor...lolololol



- NÃO! Já chega!!!
Não me meto mais com ele. Acho que daqui, foi directa para o tecto da autocaravana.
Venha outra!!!! lololo


Já em Bagà, no parque de campismo mais liberal e familiar por que passámos. Tudo gente fixe. Por esta altura estávamos a beber umas valente canãs, intercaladas com umas não menos rejuvenescedoras "claras", enquanto aguardávamos pelos outros dois aventureiros que vinham de La Seu D'Urgell.


GR


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Pirinaica (resumo fotográfico) Dia 19

Quarto dia de terreno.
Entre Camprodon e Planoles.

Como previsto, foi nesta jornada que demos início às escaladas até aos dois mil metros de altitude e mais ainda... O que para mim e demais participantes nesta aventura era totalmente inovador. O altitude máxima atingida até estes dias tinha sido o tecto do "nosso" Portugal continental. O alto da Torre na Serra da Estrela, que como sabem, não chega aos 2000 mt, ficando-se pelos 1993 mt.




lá ao fundo, naquele monte escondido pela neblina estava um dos nossos objectivos para esta etapa. Iríamos "escalar" até aos 2100 mt.


A bela Vilallonga de Ter. Uma "Veneza" em ponto pequeno.


A meio da escalada.



Quase no topo.



Já para lá dos 2000 mt.



Pormenores. Obra de engenharia. Sustentação da rocha.



Depois da grande subida (quase 25 km's), seguiu-se uma descida igualmente longa (20 km´s). Para fechar esta jornada matinal, aguardava-se um almoçinho condizente em Ribes de Freser.

Da parte da tarde, o tempo acabou por mudar, fazendo com que viesse a apanhar alguma chuva. Depois de voltar a subir durante 15 km´s, novamente até aos 1700 mt, encetei a descida para Planoles. Vila com muitas parecenças com o "nosso" Piodão, anteriormente passado durante a GR 22.


Já com chuva. Depois de passar Ventolà. A caminho do camping de Planoles.


GR