sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

1, 2, 3. ...Andar à chuva outra vez.

Tema altamente actual (não podia estar mais) para os que se intrigam com o facto de lés-a-lés caírem umas "pinguinhas" do céu, às quais os mais cépticos apelidam de chuva, e que para os verdadeiros ciclistas do dia-a-dia, apenas se regista como um mero facto (lol), fica aqui um tópico do inevitável Fórum btt: http://www.forumbtt.net/index.php/topic,49406.0.html onde um interveniente coloca a questão:
- Utilizam a Bicicleta no dia-a-dia, mesmo com chuva?
À Pergunta, pertinente para alguns, óbvia para outros, respondi desta forma:

Claro que sim!
Todos os dias, chova ou faça sol.
Só o bem-estar que isso me proporciona, torna o acto imprescindível.
Desde 2005 (curiosamente ano em que não choveu), que venho de Bicicleta para o trabalho. Inclusive, cheguei a ir almoçar a casa diariamente ao longo de um ano.
Durante dois anos, e enquanto o meu filho mais velho podia andar na cadeira traseira, cheguei a levá-lo para a creche durante a época seca (primavera/verão). Se queriam vê-lo a estender o braço para receber o jornal gratuito, e abri-lo como se o estivesse a ler, mas de "pernas para o ar", com as letras ao contrário... Um "fartote".
Certo é, que não moro muito longe do meu local de trabalho, mas como a bicicleta é o meu meio de transporte preferencial, tanto posso fazer 15 km's num dia, como chego a andar 40.
Para atenuar os "efeitos" da chuva tenho algum equipamento de carácter "obrigatório", como: - Os pára-lamas e as luzes (muito importante), além de um impermeável completo e umas protecções para os sapatos.
Em relação a alguns dos interlocutores que me antecederam, tenho a sorte de não ter que usar o "obrigatório" fato, nem a indissociável gravata (o que os Croatas foram inventar!), além de que, posso tomar um banho quando chego ao trabalho.
Como conclusão digo: - Apesar de ser necessária uma grande força de vontade para todos os dias sair com a Bicicleta de casa quando está a chover ou muito frio, como aliás tem sido o caso por estes dias, os dividendos físicos e psíquicos são de sobremaneira maiores do que o facto de ficar horas parado no trânsito (aqui sobressai o meu lado sátiro: - Que bom que é passar pelos carros em fila. IH, IH, IH).
Todos sabemos que há algumas limitações ao uso da BIKE, como o transporte de crianças com mau tempo, certos e determinados volumes, etc, etc... Mas se puderem, experimentem!

Saudações Pedalísticas.

Só um à-parte. Desinibam-se, venham pedalar... A chuva, se por mero acaso vos atormenta, acaba já a seguir.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O intruso. A primeira dumas quantas.

Ora, como me foi dado o poder de intrometer em tão saudoso e refrescante blog, aqui vai a minha primeira intervenção. Já fui mencionado como o “bala humana”, o “compadri”, futuramente talvez o “pata negra” (alcunha temporal), o jabas ou simplesmente o Zé. Qualquer menção a estes estereótipos neste blog, falam de mim. O “bala humana” não estou a recordar a sua origem, mas proveniente do Grande Ricardo, com certeza terá uma justificação, que por sinal até deverá ser um nadinha engraçada (não se pode dar muita graxa, senão ainda alguém desconfia).

O episódio que leva à minha primeira intervenção foi a volta deste fim de semana, ao 2º Raid de Sobral de Monte Agraço.

Pegando na recente confissão do Grande Ricardo, esta fase do campeonato, com tanta chuva e frio com fartura, aliado à época pós natalícia, leva ao amolecimento deste corpinho danone de leite gordo, e realmente só um bom desafio me obriga a levantar cedo e meter o rabinho, já sem calo, em cima do selim. E esse desafio foi lançado pelo meu padrinho (é verdade), o Nés, que tal como na nossa adolescência disse; “.Olha eu vou ao passeio (ao Bairro), e vou já. Quem quiser vir que venha.” e já ninguém o segura.

Lá me inscrevi, com a convicção que não iria ser nada fácil, a adivinhar pela previsão do tempo, pela falta de forma física, mas pegando noutra do “limpa-matas”, macho que é macho não come mel…come as abelhas. Quanto mais não seja, inscrevo-me pelo almoço, pensei eu.

E de facto tudo superou as minhas expectativas; lama com´ó catano, vento com´ó camandro, frio com´ó car…. (não quero manchar o blog, mas decerto as mentes perversas sabem o que quero dizer e aquelas que não o são também não faz mal não perceberem, pois não perdem nada). Contudo, não choveu durante o percurso e a organização foi simplesmente espectacular na recepção, nos abastecimentos e no repasto.

O percurso é daqueles que nos faz gostar cada vez mais do BTT, com paisagens magníficas, dificuldade técnica média, boas subidas e descidas e que com certeza iremos repetir, com a companhia dos nossos companheiros (bonito).

E prontos, escusado será dizer que oportunamente irei intervir com mais bitaites, daqueles que não interessam nada, mas é um exercício que também faz bem, para ao menos conseguir mostrar ao meu filho como não se deve escrever.

PS: desculpem esta linguagem, mas o pessoal das obras é mesmo assim. Qualquer dia até mando piropos às Pop-ups.

Adeus.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A minha volta na LAMA neste domingo.





Link do Vídeo no You Tube: http://www.youtube.com/watch?v=saJnjNth_h8

A minha volta na lama neste domingo.
- Vou começar pelo fim.
Obrigado aos Desafios Club, à Cidália e ao Luís porque foram impecáveis, e a todos os que estiveram na organização deste evento.
Foi com 2 semanas de antecedência que me inscrevi para este passeio/prova em Valdevez, perto de Sobral de Monte Agraço. Apesar do tempo não andar nada famoso, arrisquei, e paguei por transferência os quinze euros, que segundo o email, davam direito a almoço (o porco no espeto e a sopa de peixe estavam 5*. Ah, e o arroz doce também), banho, lavagem, brindes (Saco de viagem e passmontagne), e obviamente o Passeio.
O meu Compadre e Amigo Zé Alex, também se quis juntar à festa, e assim já tínhamos a companhia um do outro.
Fomos então para o “desconhecido”, no Domingo pelas 7,30h. Pequeno-almoço, viagem tranquila, café em Pêro Negro e Valdevez.
Estacionámos, fomos buscar os dorsais (frio, muito frio e ameaça de chuva… Além do vento), e desmontámos as bicis. Tudo pronto às 9,00h. A saída era só às 9,30h, por isso fomos fazer um pequeno aquecimento e… Começou a chover. Daquela cortante, que aliada ao vento muito frio, era senão mais do que uma prova para os “heróis”. Ou estavam preparados, ou punham-se no carro e… Lisboa. Nã! Nós estávamos preparados!
9,25h, lá fomos para o local de partida em frente à ARD de Valdevez. O Luís dava algumas indicações, mas com o vento mal se ouviam. A partida estava dada…
…E os primeiros metros fi-los a conversar com o Sr. Marco Chagas. Pois é… Esse mesmo. Além dele, outros “prof” por lá andavam. Daqueles que, quando tu olhas já lá não estam… É tão bom, não foi.
Para eles as medalhas. Para nós uma placa em acrílico, linda, comemorativa do 2º Raid de Valdevez. Mais uma vez, obrigado Luís.
Ah! É verdade. Dos 60 km’s do percurso que fizemos (acabaram por ser só 50) a organização teve o bom senso de atalhar, desses ainda não falei.
Não há muito a dizer… Só que… Vistas belas, belos trilhos. Mas… Muita, mas mesmo muita LAMA! Nunca tinha apanhado tanto tempo de lama e de tais dimensões.
Quanto a tudo o resto… E mais alguma coisa que me tenha esquecido, estava tudo muito bem organizado!

domingo, 25 de janeiro de 2009

A diferença de andar de Bicicleta.

Meus caros amigos; antes de mais gostaria de saúda-los a todos sem excepção, mas gostaria de focar o factor Saúde, que tão importante é no nosso dia-a-dia. Quem utiliza a bicicleta como meio de transporte, para chegar ao local de trabalho ou até mesmo à escola, mesmo que inconscientemente estará a reforçar o seu sistema imunitário, logo quem tira dividendos desse mesmo treino ou bem estar fisico, é não só o próprio, mas também a entidade patronal e a sociedade em geral. O próprio, porque não necessita de cuidados médicos, na medida em que raramente está doente. A entidade patronal, porque tem à disposição um funcionário que para além de bem disposto e saudável raramente chega atrasado ao local de trabalho. E a sociedade, porque em termos de produção, esse funcionário contribui para que o produto interno bruto seja mais elevado no final de cada ano, na medida em que raramente está de baixa e a sua assiduidade é exemplar.
Agora pergunto, não deveria um funcionário que colabora para que o país tenha um nivel de produção elevado, ao nivel dos mais produtivos da europa, um reconhecimento, não só por parte da empresa para a qual trabalha mas também por parte da segurança social e do estado? Seria em meu entender, não só um incentivo mas também um atractivo, para que outros tivessem uma atitude idêntica. Já nem falo dos kilos de dióxido de carbono que esse mesmo ciclista poupa à atmosfera.
Gostaria de salientar, os esforços que algumas forças politicas têm desenvolvido na camara municipal de Lisboa, com vista a equipar a cidade com mais kilometros de vias ciclaveis e disponiblizar das tão ansiadas bicicletas partilhadas.
Mas como estas coisas cá no nosso país não costumam ser fáceis, continuo a aguardar com grande expectativa e não menos esperança, que em ano de eleições, pelo menos se concretize uma das duas.
uma vez que já deixei aqui a minha humilde opinião quero desejar a todos boas pedaladas e muita Saúdinha da Boa.

Quando o tempo não ajuda...

Não é novidade que estamos no inverno, o que me faz perder a vontade de andar de bike, mas que cá dentro me corroí, quase como "Osteoporose" mas a vida é constituída de altos e baixos, e neste momento a coisa não anda muito abaixo do nível positivo, mas não é isso que me vai mandar para o fundo, basta ter consciência de que já fui um espermatezoide e consegui ganhar a corrida por um lugar a milhares, se não milhões de irmãos que pretendiam esse mesmo lugar que eu alcancei, portanto o tal lema do " Macho que é Macho nunca se vai abaixo" continua em vigor muito embora o "Macho" neste momento se encontre em descanso "Sabático" Mas mantenham-se atentos que a qualquer momento, tal como "Fenix" ele pode renascer das cinzas, basta para isso que o Sol começe a aquecer a zona onde ele se mantém em "ebulição".
Mas não foi para falar de mim que eu comecei a escrever esta mensagem.
E porque hoje é domingo e eu estou aqui em casa em "pulgas" para saber se o meu "comanchero Nez" Homem com quem costumo partilhar as lides pedalisticas e prosaicas, se está a sair bem, na voltinha que foi dar, com o não menos "comanchero" e amigo "Jabas" "o bala humana" quero com isto dizer que por muito que eu gostasse de estar a partilhar com estes dois amigos esta voltinha por terras do oeste na zona de Sobral de Monte Agraço, não gosto de andar de bike na lama, portanto dada a justificação, quero mandar um abraço a estes dois destemidos e desejar que tudo esteja a correr da maneira que todos desejamos.

Saúdinha da Boa e Boas pedaladas.

sábado, 24 de janeiro de 2009

"Saúdinha da Boa" O Porquê...



Meus caros amigos, este blog foi criado e eu não tenho tido disponibilidade para fazer grandes intervenções, por isso, cá vão algumas "laráchas" por forma a não desperdiçar tão valioso meio do comunicação. E nada melhor do que começar a explicar o porquê do titulo do próprio post. Nos anos noventa, o Professor Jorge Listopad, encenou uma peça de teatro em Almada, que se chamava "O Valente Soldado Shewaik" e que o professor fez o favor de me convidar a assistir. Uma das coisas que mais me marcou, foi o facto de durante a representação o personagem desejava a quase todos os seus interlocutores "saudinha" e tal como uma canção de que nós gostamos, quando vamos ao cinema e quando saímos ainda vimos a trautear essa mesma melodia, comigo não foi diferente e adoptei, essa mesma palavra usada durante a peça, e que acabaria por adaptar ao meu modo de estar e desejar algo de bom a todos os que me rodeiam no dia-a-dia.Com esta explicação sobre a maneira de me despedir, e que eu uso desde alguns anos a esta parte, é claro que teria de lhe dar um toque pessoal, pois sem isso a coisa não estaria completa.

Partindo de um principio que quando nos despedimos, é sempre com o desejo de que as pessoas com quem privamos se mantenham de boa saúde por forma a voltar a vê-las com essa mesma saúde "ou ainda melhor" tive então de passar a complementar a tão propalada "Saúdinha" com que o "Soldado Shewaik" se despedia e passei a usar o termo de Saúdinha da Boa, com que o "valente Zebroclinas" passou a despedir-se dos seus amigos e interlocutores.

Espero que não fiquem "melindrados" mas como o Homem é um animal de hábitos, cá vai a minha despedida, desejando Muita Saúdinha da Boa para Todos.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A história do Caminho na da "Iberia"

Com mais um pouco de história do Caminho, que está entrelaçada com a própria História da Península Ibérica, queremos dar a conhecer alguns pormenores (e algumas... Lendas), deste grande movimento de massas católico/pagão ou ateu, que se desenrola desde há muitos séculos, mantendo a tendência de crescimento denotada ao longo dos anos.

Honra seja feita às sucessivas ordens que organizam e dinamizam tal "projecto", unidas, conseguem manter e incrementar o enorme sucesso deste ícone religioso e turístico, que tomou proporções incontornáveis na população mundial a nível sócio-cultural.

SantIago Mayor, “O mata-mouros”. - Lenda?...

A ligação de Santiago (SantIago Mayor) e Compostela (campo da estrela; Campus Stellae) já vem de longe.
Por milagre, terá sido encontrado num campo um túmulo, sobre o qual reluzia uma estrela. Nesse túmulo estavam os restos mortais do Apóstolo SantIago Mayor.
É no reinado de D. Afonso II, o Rei Asturiano que por volta do ano 812 se dá tal descoberta, que muito viria a impressionar todos os povos cristãos com influência relevante nos Hispânicos.
Os Reinos cristãos da península Ibérica da idade média, usaram a força desse milagre como incentivo para as batalhas contra os mouros, facção dominante à época, na região. Batalhas houve, em que além de “iluminados” pelo Apóstolo, os Nobres cavaleiros da corte e os seus peões terão tido a “ajuda” de SantIago, que para mais de bom pregador, era um bravo lutador. Das míticas confrontações com os muçulmanos, que sob o “olhar e protecção” do Apóstolo, os cristãos saíram vencedores, surgiu a expressão: - “Santiago – O mata-mouros”.
Aludindo a tais vitórias, o “mui” piedoso e astuto Rei Asturiano, fundou um primeiro santuário nesse campo da estrela sobre o que se julgava ser o sepulcro de Santiago. Local onde mais tarde se ergueria uma Catedral.
A importância dada pelos cristãos ao culto de Santiago o Apóstolo, e a força por estes usada nas batalhas contra os mouros, por via da descoberta do seu túmulo, faz com que o poderoso chefe militar Árabe, Almançor (o vitorioso), considerado por volta do séc. X, o “terror dos cristãos”, passasse a ter como principal objectivo a destruição da cidade e do sepulcro, fonte de inspiração nas batalhas contra ele movidas.
Com o abandono da cidade em 997, já que apenas um monge ficou para trás, com o intuito de proteger e guardar os restos mortais do apóstolo, Almançor reconquistou-a, destruindo-a por completo, ficando daí a máxima: - “Não restando pedra sobre pedra”. Misericordiosamente, poupa o sepulcro de Santiago. Diz-se que dos despojos só restaram os sinos do templo, que foram transportados até Córdoba por escravos cristãos de Almançor. E que só depois de conquistada tal cidade pelos cristãos, terem regressado, carregados até Compostela por escravos mouros ao serviço dos Reis católicos.
Entre avanços e recuos, reinicia-se a expulsão definitiva dos povos hostis ocupantes da península. Em pequenos avanços, batalha após batalha, até ao reagrupamento dos Mouros no reino de Granada (Zirias), pouso final dos povos do norte de África, que durante séculos ocuparam a “Ibéria”.
Com a batalha de 1492 dá-se o fim de uma guerra em que finalmente os Reis Católicos derrotam o Reino Árabe liderado pela dinastia muçulmana Nazari. No entanto, a expulsão definitiva de todos os mouros granadinos só ocorre em 1571, no reinado de D. Felipe II, com a sublevação das Alpujarras. Termina assim o domínio dos muçulmanos na península, que nesta ultima fase, protegidos pelas zonas montanhosas da “Sierra Nevada”, dominaram terras que bem conhecemos, como as de Granada, Málaga ou Almeria, e que tiveram como ícone simbólico a fortaleza de Alhambra, hoje importante marco turístico/cultural de Espanha.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

...E a saga continua... (1) - O inicio da História

Ah pois é...

Julgavam que se livravam de nós?

"Isto" ainda agora começou!

Vou encetar por aqui (e daqui), a exposição de algumas partes duns determinados "escritos" que tenho andado a compor desde... Algum tempo a esta parte... E que se referem a uma certa Viagem ou peregrinação que certos "indivíduos" executaram aqui "àtrasado", vamos lá ver, e para sermos mais rigorosos, em Agosto de 2006.

Pois é...
Dessa viagem nasceu a vontade de contar aos interessados, mas principalmente aos nossos futuros netos as peripécias que os loucos dos avós deles andaram a fazer, sim, porque quando lá chegarmos a ideia de tal viagem será por certo considerada uma loucura tremenda, na medida em que, se calhar por essa altura "futurista" cidadão algum se atreverá sequer a sair de casa, para evitar todos os malefícios dessa época, alguns dos quais vão proliferando a grande velocidade por agora. Falo de "coisas" como o aquecimento global, e outras que tais.

É...
Mas vamos a coisas mais alegres. Pelo menos para mim, a quem deu um gozo tremendo escrever, e estou certo que ao Ricardo, ao qual não deu menos, o prazer de relembrar e rever rindo tal aventura que queremos repetir...

É, Pois, ah...
Repetir, mas só depois de realizados os trezentos e noventa e seis projectos que temos em mente, e dos quais vos vamos pondo ao corrente por aqui!

Ah... É... Pois...
Conversa de "surdos". Mas é um pouco assim que vai andar a tal "saga" de que vos falava, lembram-se? Desta vez vamos começar pelo inicio da História. - A História de quê?

Pois! É? Ah!!!
A nossa Peregrinação a Santiago de Compostela pelo Caminho Francês.... Então cá vai... Um pouco da História do CAMINHO.

-TAKE 1, Primeira!

Os caminhos ditos originais, ou os mais antigos, foram-se popularizando através do volume de circulação e da importância que adquiriram a nível sociocultural e principalmente comercial, acabando por se impor como trajectos cruciais para as gentes da época. Muitas vezes essa importância também era dada por interesses religiosos. Não nos podemos esquecer que o Caminho tem referências muito longínquas. Se nos reportarmos a exemplos ligados à História de Portugal, podemos lembrar que os primeiros peregrinos ilustres antecedem a própria História, pois os pais de D. Afonso Henriques, os condes, D. Henrique e D. Teresa deslocaram-se em Peregrinação no ano de 1097 a Santiago, entretanto tornado sede de bispado, por troca com Iria (ex Flávia Iria) no Império Romano, para onde, no “muy” longínquo ano de 44, e depois de degolado, por ordem de Herodes Agripa, São Tiago foi levado. Daí, e até ao ano 300, altura em que o seu túmulo é escondido por ordem dos imperadores Romanos, Valeriano, e mais tarde Diocleciano, era visitado por cristãos que o inseriam no culto dos túmulos dos santos. Durante mais de cinco séculos o túmulo esteve incógnito, até ser descoberto em 812/813, no reinado do rei Asturiano, D. Afonso II. É através deste monarca que é restaurada a sede episcopal de Iria Flávia.
Com toda esta história perpetuada pelos tempos, a importância e evidencia dos Caminhos percorridos por algumas figuras da nossa História como, Papas e Reis referenciados desde D. Afonso II (neto de D. Afonso Henriques), a D. Manuel, passando pela Rainha Sta. Isabel, dá lugar a vias de acesso principais, que ao longo dos tempos foram divulgadas melhoradas e alargadas.
Nos dias de hoje, quase todos esses “trilhos” originais deram lugar a estradas nacionais e em muitos casos a auto-estradas. Essa evidência é muitas vezes comprovada, quando passamos nessas vias, onde se vê assinalado por grandes placas amarelas e azuis a presença do Caminho de Santiago, entretanto tornado “Itinerário Cultural Europeu” em 1987.
Houve portanto a necessidade de criar caminhos alternativos, para que os peregrinos não circulassem nessas ditas vias rápidas, o que, como é de supor se tornaria muito perigoso e realmente pouco atractivo.
É preciso termos consciência que hoje em dia quando se faz o Caminho de Santiago por caminhos pedonais guiados pelas setas amarelas, não quer dizer que se estejam a pisar terrenos peregrinantes originais, da mesma forma que quando se circula pelas estradas nacionais, como muitas vezes foi o nosso caso, se esteja fora do Caminho. Antes pelo contrário!

Acrescento, e para que seja feita justiça, que tais ideias são convictamente defendidas pelo meu colega de peregrinações: - Ricardo Rosa, o Dezoito!

Eu pessoalmente estou cada vez mais associado aos Caminhos de Santiago, mas ganhei um gosto especial pelos trilhos que, não sendo os originais, foram criados como alternativas válidas e legítimas.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Sacudir o peso da consciênçia (continuação)

Então tínhamos ficado por, o modo mais leve de secar o corpinho durante as deslocações de longo curso, e como isto faz parte da saúde e bem estar vou continuar com algumas deixas para que não sejamos apanhados desprevenidos durante essas mesmas viagens.

Como Homem prevenido vale por dois, gostaria de lembrar que quando andamos muito tempo seguido de bicicleta, algumas partes do corpo acabam por se ressentir, e as dores são inevitáveis.

Por isso devemos andar com umas aspirinas, dentro do saco de higiene pessoal, mas também uma pomadinha do tipo alibut, um baton de cieiro, e um gel para os pés, isto para lembrar que o peso é um dos mais indesejáveis, mas que há coisas que devem ser inevitáveis transportar.

Em termos de emergência gostaria de lembrar que nunca é demais trazer connosco uma manta térmica de emergência, porque a qualquer momento as temperaturas podem baixar, principalmente quem anda em altitudes acima dos mil metros.

No que à roupa diz respeito, e como eu sou um friorento desmedido, quero aqui deixar uma lista para que ninguém seja apanhado desprevenido, porque existem pequenos pormenores que podem fazer diferença, como por exemplo, um saquinho de plástico, para guardar a roupa suja, ou uns chinelinhos para tomar banho, para nos protegermos das micoses que se apanham nos balneários colectivos, ou ainda as molinhas da roupa para poder estender a roupinha quando temos de a lavar.

Quanto á roupa propriamente dita, deve ser leve e suave, por forma a que não faça muito peso e em contacto com o corpo a fricção e o sal da transpiração, não façam com que fiquemos com feridas, porque isso normalmente é uma das maiores causas de desconforto durante uma viagem de grandes distâncias.

1º umas calças do tipo caminhada cujas pernas se separam.

2º um corta vento, porque de manhã os dias normalmente estão frios.

3º uma camisola de agasalho, nunca se sabe o que podemos enfrentar.

4º uma calça fato de treino ( leve) pode fazer de pijama caso seja necessário, ou umas calças atletismo.

5º duas tshirt, e três camisolas de ciclismo, para que o corpo se mantenha o mais seco possível.

6º quem tenha, deve levar quatro pares de cuecas de ciclismo e dois normais, ou seis normais.

7º três ou quatro calções para pedalar, conforme o peso e o volume.

8º meias devem ser uns seis pares, para poder trocar no mesmo dia sem ter a preocupação de lavar nesse mesmo dia.

E quanto à roupa creio que estamos conversados, mas não será tudo, porque para estas andanças devemos levar mais coisinhas mas que eu lembrarei no meu próximo " post scriptum".

Desejo a todos Boas pedaladas com Muita Saúdinha da Boa!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Breve história da Secção de Cicloturismo da F.C.Gulbenkian (2)









Foi desta forma, através de um Power Point que enviámos e fizemos circular por todo lado que começamos a apresentar o nosso projecto, tentando angariar o maior numero de adeptos possível, e criando bases de dados com todos os itens de cada associado novo, ao mesmo tempo que encetávamos contactos com a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC-UVP), com o intuito de inscrever todos os futuros participantes nos nossos eventos, dando-lhes um seguro desportivo, exclusivamente destinado ao uso da Bicicleta. Através desta mobilização de massas conseguimos inscrever em primeira instância 26 ciclistas, aos quais se seguiram mais, à-posteriori.
Começávamos a ficar preparados para realizar os nossos passeios/voltas. Já tínhamos a divulgação da secção e as inscrições feitas, depois vieram os logos dos nossos colegas que nos permitiram construir os primeiros cartazes onde incluiríamos a informação acerca das iniciativas. Para se ter uma ideia dos mesmos divulgamos aqui um, dos que circulou para promover o 1º grande encontro de Cicloturismo, tentando também "convencer" os indecisos.

Deste primeiro passeio famílias ficou um relatório que expomos mais à frente, assim como as fichas de "Presenças" e do "Plano de sessão de treino" que passámos a fazer sempre, após cada iniciativa da Secção.
Ficam aqui dois exemplos dessa logística, referentes ao 2º encontro, efectuado em Monsanto na vertente de BTT. Passou a ser um trabalho árduo mas que dava bastante "gozo" fazer.
Daí para cá, já passaram mais de dois anos e cerca de vinte encontros. Alguns tiveram carácter menos oficial, pelo facto de serem combinados mais em cima da hora, não nos permitindo reunir todos os elementos.
Como curiosidade divulgamos também, os links dos traçados, monitorizados por colegas que tinham GPS nessa época.
Mais tarde, a A.P.F.C.G.(Secção de Cicloturismo) passou também a ter um Garmin CSX que nos permite fazer as marcações das voltas.
Primeiro relatório:
1º GRANDE ENCONTRO DE CICLOTURISMO DA A. P. F. C. G.
Lisboa, 7 de Janeiro de 2007

Estádio nacional, Cruz quebrada, pelas 10 horas da manhã

O primeiro grande encontro de cicloturismo da associação de pessoal da fundação Calouste Gulbenkian decorreu com grande elevação e civismo. As famílias, colegas e convidados foram chegando ao local combinado (as piscinas do estádio). Até às dez e meia, hora em que iniciámos o nosso percurso contabilizámos cerca de trinta participantes, entre eles destaco: os colegas Miguel Belo e o seu afilhado; José da silva; João Gonçalves, que levou o filho mais novo (João Pedro) e um aluno do karate; Mário Bernardino que trouxe além da filha, dois amigos e os filhos; o Jeremy Lake e o Eric da orquestra e os respectivos filhos assim como o Jorge Lé que chegou mais tarde. Além destes funcionários e de nós os dois (Ricardo Rosa e João Galvão) como parte da organização, estiveram também presentes, alguns amigos que prezamos muito, tais como o meu compadre Zé Alexandre, com quem vim e fui para casa de bicicleta, a irmã do Ricardo, o cunhado e o filho deles, além do nosso amigo e colega nas andanças das peregrinações: Rogério Martins.
Depois de aguardarmos um pouco pelos atrasados e de termos dado alguma assistência às bicicletas dos colegas, assistência essa que foi composta por umas lubrificações de corrente e umas bombadas nos pneus, iniciámos a distribuição do nosso manifesto de intenções enquanto dávamos alguns esclarecimentos sobre a secção de cicloturismo e do que pretendemos para o futuro, assim como dos objectivos do passeio de hoje. Aproveitámos também a presença do Rogério para falarmos um pouco de orientação e da possibilidade de a incluir em jornadas que se vierem a efectuar mais para a frente. A acompanhar estas informações, facultámos o visionamento de alguma informação, tal como: a base de dados dos colegas que já tinham entregue o questionário base; a volta de hoje monitorizada em GPS pelo colega Jorge Freire que se tinha disponibilizado a fazer esse levantamento no dia anterior; o power point de apresentação da secção, etc, etc.
Concluídas as prelecções iniciais demos então inicio à volta propriamente dita. Visto o facto de entre os participantes haver crianças pequenas que tinham as bicicletas com rodinhas tivemos que fazer a abordagem à ilha artificial que dá apoio à canoagem do estádio nacional de uma forma suave e lenta. O Ricardo ia à frente para indicar o caminho e dar apoio na parte da frente da caravana, e eu fiquei pela parte de trás da coluna “empurrando” os participantes para a frente. Além de comunicarmos entre nós por walkie-talkie, tivemos o precioso apoio do Rogério e do meu compadre, assim como do próprio Miguel Belo, que por muito que não queira, acaba por fazer parte da organização.
Percorremos a ilha pelo seu perímetro e pelo seu interior, passando as suas diversas pontes e canais desembocando numa rua alcatroada que dá acesso ao ténis. Ai concluímos, com a ajuda da Lindanor Xavier que seria melhor que a filha andasse num terreno menos acidentado, isto porque a pequena não se ajeitava bem com a bicicleta. Assim com a ajuda de outro colega a pequena e a mãe foram para um local mais propício para o tipo de veículo da menina.
Continuámos passando junto dos campos de futebol, e seguindo paralelos á ribeira do Jamor, contornando o estádio pelo sue perímetro exterior. Antes do campo de golfe, separá-mo-nos, por concluir que alguns colegas não se dariam muito bem com as dificuldades (lama e barro) que existiam mais à frente, na parte mais distante do estádio.
Encontrá-mo-nos no lado oposto, já perto do parque de estacionamento do campo de futebol, e aí encetámos a subida juntos. Por alguns elementos terem ficado a lavar as bicicletas numa vala, combinámos pelos rádios que nos iríamos concentrar de novo, assim que estivessem todos os participantes em frente à porta de honra do estádio de futebol. Aí conversámos com os ciclistas, e colocámos duas hipóteses de progressão: ou seguia-mos pelo circuito de manutenção, logo à direita e que era bastante acidentado para quem acompanhava com crianças, ou descia-mos pelo passeio até às piscinas.
Fez-se uma divisão das “tropas”, as famílias com miúdos pequenos decidiram regressar pelo caminho mais curto, pois a jornada já ia longa. Enquanto os mais jovens e radicais subiram a ladeira do circuito de manutenção, e ai tiraram proveito de alguns saltos e descidas só possíveis para os mais audazes.
Sem se dar por isso passou mais de uma hora de um aprazível passeio, ao que se juntou um convívio salutar entre colegas e amigos. Em relação a quilometragem fizemos cerca de cinco kms, mas de uma forma muito descontraída.
Encontrá-mo-nos todos de novo, junto das piscinas e dos carros ali estacionados, conversámos um pouco sobre o passeio e as alternativas para futuros encontros. Escutámos os ecos sobre a organização, que foram de uma forma geral bastante positivos e despedi-mo-nos até um próximo encontro.
Adeus, até para a próxima aventura, que se quer, breve.
MISSÃO CUMPRIDA!!!
Fichas do 2º encontro:
Clube: Associação de Pessoal da Fundação Calouste Gulbenkian
Época: 2006 / 2007
Ficha de presenças nos Encontros
Tipo: BTT
Passeio Nº: 2
Local de Passeio: Monsanto - Pupilos do Exército
Data: 28-01-2007
Treinador: João Galvão
Presença de Filiados / Segurados
Nº FILIADO / NOME / ESTADO
28691 João Carlos Gil Moniz Galvão P
29039 Domingos Manuel Mira F
29020 Ricardo Jorge Justino da Costa Rosa P
Rogério Martins P
29021 António José Asper Branco F
29022 Alberto João do E.S.Gonçalves F
29023 José Maria Mosqueda Cejudo P
29025 António Jorge Vilaça lé O
29026 Eduardo Jorge Cordeiro Freire P
29027 Luis Manuel Alves Alonso O
29028 Luis Filipe Duarte Fradique F
29029 José Manuel de Sousa Silva P
29031 António José Árias Miranda P
29032 João Pedro Martins Gonçalves F
29033 André Filipe Diniz Santos F
29034 Rafael Nóbrega Rêgo P
29035 César Manuel das Neves Nunes F
29036 José Alexandre Sousa da Silva F
29037 Rafael Sérgio São Bento Rosa P
29038 Sandra Margarida Conceição Carvalho O
Total Parcial de presenças: 9
Presença de Não Filiados
João Camacho (J.F.); Carlos Veloso (R.R.); João Camacho Jr. (J.F.); António Veloso (R.R.)
Américo Martins; Pedro Gomes Pinto; Barbara Martins; Carlota Martins; Sra. Martins; Eric Murphy; Jeremy Lake; Fernanda Veloso (R.R.)
Total Parcial de presenças: 12
Total de presenças: 21
OBS:
P - Presente ; F - Faltou ; L - Lesionado ; O - Outras
Os Filiados, Jorge Lé e Sandra Carvalho não iniciaram o passeio por precausão; Luis Alonso participou como carro vassoura. Honram-nos com a sua presença, a família do Rogério Martins e Fernando Madeira.


Clube: Associação de Pessoal da Fundação Calouste Gulbenkian
Época: 2006 / 2007
Plano da Sessão de Treino
Escalão Etário: BTT
Sessão de Treino / Passeio Nº: 2º
Data: 28-Jan-07
Local de Treino / Passeio: Monsanto
Treinador: João Galvão
Conteúdos do Treino / Passeio:
precursos:
Circuito misto, iniciado na Mata de São Domingos de Benfica, passando por: Pina Manique; Estr.do Outeiro; Picadeiro; Alameda Keil do Amaral; Pista de Modelismo; Guarda Florestal; Circuito de manutenção da policia; descida do retransmissor de Monsanto; Parque da Pedra; Parque dos Índios e Palácio Marques de Fronteira.
Duração da Sessão: 1 H 30 M
Material necessário:
Obrigatório: Bicicleta, capacete, luvas, água, óculos - Facultativo: Protecção para a chuva
Condições meteorológicas:
Previam-se temperaturas baixas, mas sem chuva. Deparamo-nos com chuva intensa e bastante frio (2º C)
Objectivos do Treino / Passeio:
Consolidar um grupo na vertente de BTT, Tentando tomar conhecimento das capacidades técnicas e físicas de cada um. Confraternização entre todos os participantes e apresentação de alguns elementos novos.
Tempo / Tarefas Propostas / Tarefas Realizadas
das 10 às 10,15 / Tolerância / Conversação e manut. das bicicletas
10:15 às 10:30 / Palestra e Aquecimento / Palestra e Aquecimento
das 10,30 ás 11,00 / Mata de São Domingos / Mata de São Domingos
11:00 ao 12:00 / Percurso Monsanto / Regresso Antecipado
Obs.:
Devido às condições climatéricas adversas, em que chegou a nevar e atingiram-se temperaturas de 2ºC, antecipámos o regresso para evitar casos de hipotermia e/ou pneumonia.

Link's para track's GPS:
Costa de Caparica:http://www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=274885

Breve história da Secção de Cicloturismo da F.C.Gulbenkian (1)

Outro dos projectos que temos em comum, aliás um dos mais importantes, é a secção de Cicloturismo, integrada na associação de pessoal da instituição onde temos o prazer de trabalhar. Como a maioria saberá, somos técnicos de palco na Fundação Calouste Gulbenkian, e além de termos o privilégio de trabalhar com artistas das mais distintas áreas e culturas, ainda temos a felicidade de ter uma Associação de pessoal empreendedora, que através de sua presidente, à qual não podemos deixar de dar o nosso sincero agradecimento, nos apoia "incondicionalmente" nas iniciativas que tentamos desenvolver, e que são dirigidas aos nossos colegas, aos seus familiares e alguns amigos.
Com o intuito de incentivar o uso da BIKE fomos criando esta ideia, que hoje em dia já é uma referência no desporto desta instituição.
Apesar dos muitos preparativos preliminares, logística obrigatória para uma secção como esta, conseguimos lançar o nosso primeiro passeio em 7 de Janeiro de 2007. A este passeio, que chamá-mos: - 1º grande encontro de Cicloturismo, demos uma conotação de "volta das famílias", para se poder destrinçar do outro tipo de actividade paralela, que seriam as voltas de puro BTT.
Como queríamos que as nossas iniciativas tivessem alguma projecção visual, pedimos a dois colegas e Amigos, que por terem dotes artísticos, nos desenvolvessem um desenho e/ou logótipo que fossem a imagem da secção e com os quais as pessoas nos pudessem identificar. Esse repto foi logo aceite sem hesitações pelos criadores em causa, a quem também temos que agradecer publicamente, o trabalho generosamente efectuado. Obrigado José Eliseu e Pedro Leitão.


Não nos podemos esquecer da enorme ajuda dada por parte de outro colega, o Jorge Freire, um dotado para as "informáticas", que nos revelou algumas das hipóteses para melhorar a organização e o visual da nossa secção. Um exemplo dessa ajuda está aqui à esquerda, e refere-se ao tratamento gráfico que demos ao traço inconfundível do Mestre Eliseu

Sacudir o peso da consciênçia (Bicicleta)

Tudo isto é muito "bonito" mas sem o apoio de algumas pessoas que me são queridas, nada disto seria possível, porque quando eu e os meus amigos do pedal vamos para estas andanças, alguém tem de assegurar a liderança do leme, e creiam que a nau não é fácil de manter a navegar.
E posto isto, quero aqui deixar uma lista de coisinhas que se devem transportar na bagagem, quando nos deslocamos para longe.
A primeira coisa que nos devemos lembrar é a "autorização da mulher" de preferência por escrito, para depois não haver o diz que disse, que normalmente nós homens nos esquecemos.
E agora mais a sério, uma das coisas que nós muitas vezes não nos lembramos é o Cartão Europeu de Saúde, isso deve sempre acompanhar-nos quando saímos do nosso país.
depois e como o peso para nós é deveras penalizante devemos ter o cuidado de escolher e seleccionar tudo o que nos possa ser indispensável mas em quantidades reduzidas, como por exemplo o shampoo, não é preciso andar com um frasco de tamanho normal para fazer uma viagem de dez dias.
um sabonete normal pesa cerca de 200gr. existem no mercado aqueles sabonetes tipo "hotel" que chega para dez dias à vontade e nos poupa na carga cerca de 150gr.
ainda em relação à higiene pessoal, gostaria também de dizer que para secar o corpo não é preciso transportar uma toalha convencional " turco" ou se compra uma daquelas toalhas de natação, que são muito mais leves.
Existem também no mercado umas toalhas de caminhada, muito embora mais caras, mas mais eficazes, o truque é arranjar uns panos de secar a loiça que são bastante absorventes e não são muito caros.
Gostaria de continuar mas não me é possível neste momento, pois o dever clama por mim e como já expliquei a maneira de secar o corpo sem "acartar" muito peso dar-vos-ei mais uma seca noutra altura.
Boas pedaladas e Muita Saúdinha da Boa!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Vejam o mail/link que recebemos hoje


Parabéns Luís Jacinto e Nelson Pires.
Ao nosso angariador de grandes passeios através da C. M. Sintra, pelouro do desporto e ao seu colega de viagem, desejo os meus/nossos sinceros parabéns pela magnifica volta efectuada em autonomia.
Certamente não terão sido os primeiros que o efectuaram, mas acho que é desta maneira que o devemos fazer. Digo devemos, porque eu e o Ricardo estamos a planear uma volta bastante semelhante geograficamente falando. Estamos a marcar uma grande travessia de Norte a sul do nosso Portugal profundo, que terá inicio em Bragança e o seu fim em Vila Real de Santo António. Não sabemos ainda para quando o cumprir desse desejo, porque temos o calendário apertado e desde já completo até ao final do verão deste ano. Mas temos a certeza que o iremos fazer.
Tal como os outros projectos efectuados anteriormente, trabalhamos em antecedência e para tal delineámos esta ideia há já algum tempo. Como diria uma "personagem" de Elvas que vi citada num tópico de um forúm: - "um gajo traça um destino, mete na cabeça e tem de o seguir, mais nada..!”
Nesta ordem de pensamento, projectámos em 2007 que faríamos um dia a travessia de Portugal de norte a sul explorando a celebre N2. Alimentámos esta ideia através de um dos espectáculos do final de curso, iniciativa promovida pela FCG, na vertente de encenação de teatro, e que tinha como ponto-referência precisamente a viagem que os três intervenientes da peça tinham feito como "remake" duma semelhante, realizada pelos pais de um deles.
É claro que esta antiga e mítica estrada já não está completa e torna-se quase impossível juntar as peças do puzzle na tentativa de encontrar estradas que simulem o que poderá ter sido tal via. Desta forma, e limitados pela falta de hipóteses de fazer cumprir tal objectivo, derivámos para algo geograficamente semelhante mas pisando terrenos raianos e não olhando aos números dos itinerários.
Estamos assim a delinear esta travessia, que curiosamente temos constatado via forúns e vídeos que será, pelo menos até ao alto Alentejo muito parecida com a celebre Transportugal.
Faremos uso de todos os meios para nos deslocarmos tão próximos da fronteira quanto possível, sem entrar em loucuras, isto é, evitando desníveis exorbitantes e desnecessários.
Até Freixo de Espada a Cinta, e antes da Serra da Malcata, todo o cuidado é pouco para evitarmos o isolamento total, testemunhado aliás, em descrições de outros audazes Caminhantes.
Logo que tenhamos tal trajecto totalmente delineado e confirmado, teremos o maior gosto em divulgá-lo por aqui, convidando os ilustres amigos; Conhecidos ou nem por isso... A fazê-lo com "nosoutros"
Abraços, saudações pedalisticas e... BOAS VOLTAS!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Obrigatório: -Links para tópicos do Fórum BTT

Et voilà...
Como não podia deixar de ser, temos que vos encaminhar para os nossos Tópicos do Fórum BTT, aos quais, caso ainda não tenham metido a vossa colherada, ficam desde já convidados para o fazer.
Uns mais metafisicos outros mais reais, temos de tudo...LOL
LINK'S:
Para Tópico: Fotodescrição de uma volta de bike, no Caminho do Norte de Irun a santiago. (RR)
http://www.forumbtt.net/index.php?topic=42977.0
Para Tópico: Factores vitais para progredir nos trilhos dos Caminhos da "VIDA". (JG)
http://www.forumbtt.net/index.php/topic,44137.0.html

E ainda...
Temos todo o gosto em adicionar a esta lista alguns dos tópicos que seguimos habitualmente, por serem de participantes nossos conhecidos ou por terem a haver com descrições e relatos de Viagens ou peregrinações por nós já efectuadas ou que temos em mente fazer. Aconselho vivamente a descrição do Caminho Francês do Depinho, ou a do Tranportugal "fora de horas" de Pedropadinha.
LINK'S:
Para Tópico: O Caminho Frances de Santiago de Compostela. Setembro 2008. (Depinho)
http://www.forumbtt.net/index.php/topic,44439.0.html
Para Tópico: 16 Dias a Atravessar Portugal de Bragança a Sagres, mais de 1000kms! (Pedropadinha)
http://www.forumbtt.net/index.php/topic,42237.0.html
Para Tópico: Do primeiro Albergue Português de Peregrinos a Santiago de Compostela. (Exumer)
http://www.forumbtt.net/index.php/topic,42233.0/topicseen.html

Ou esta. HUM??? TRANSPIRENAICA???
http://maskarell.org/Transpirenaica/Transpirenaica_Index.htm

Estas, são só algumas, depois o navegar e/ou escrever fica por vossa conta...
...Boa viagem!...

A minha volta deste Domingo

Como não tenho hipótese de fazer a volta de dia 18, da qual, quem estiver interessado tem um convite mais abaixo que transpus de um mail que recebi, fui por minha iniciativa tentar fazer o mais que pudesse de tal volta.
Como tive que me deslocar de comboio até Alverca, fiquei com mais esse encargo quilométrico pela frente. É que de Alverca até à Arruda, onde começa propriamente o trajecto, são quinze quilómetros. Ainda por cima, ainda tinha coisas para fazer em Lisboa antes do fim da tarde.
Condicionado, acabei por fazer a volta da qual vos deixo link: http://www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=273051, cortando caminho no regresso, directamente para Torres Vedras.
Não deixaram de ser os 85 km's que tem a volta original, nem tão pouco os 1800 mt de acumulado da mesma.
Foi, o que me foi possível...
Espero que tenham a chance de fazer o trilho original. Deixo para isso aqui ,uma cópia do convite que recebi.
DIVIRTAM-SE!
Saudações pedalisticas do "Guarda-Rios".

CONVITE:
Mais uma vês se vai realizar a clássica Arruda Montejunto Arruda. Este evento não tem nenhuma entidade organizadora, trata-se de um raid de BTT guiado por GPS em que um grupo de amigos se junta para realizar todos os anos esta aventura, e em que cada um é responsável por todos os aspectos da sua participação. Enviamos cartaz e ficheiro com o track.
Arruda Montejunto Arruda 2009
Raid de BTT guiado por GPS em autonomia
Track Circular
Distancia: 85 km
Acumulado: 1800m
Data: 18 de Janeiro de 2009
Local de partida / chegada: Arruda dos Vinhos, Jardim Municipal (junto à Praça de Touros)Concentração: 8h 00m
Partida: 8h 30m
Banhos: CRD Arrudense
Informações: arrudamontejunto@gmail.com
Apoios: Trilhos Sem Fim e Clube Recreativo Desportivo Arrudense
Custo: 0€
Podem ver algumas fotografias aqui: www.forumbtt.net/index.php/topic,48233.msg472680.html#msg472680
LINK:
http://www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=273103

domingo, 11 de janeiro de 2009

"A Montanha pariu um Rato"

Ora tudo isto começou, e eu ainda não tive oportunidade de deixar aqui uma palavrinha que fosse.
Agora que tenho esta "deixa" vamos lá ver se sai algo de jeito. O meu amigo e colega "Galvanito" como é um adepto fervoroso da perfeição, quase me não tem dado oportunidade de falhar, mas uma coisa é certa e sabida, errar é humano portanto se a coisa não sair como se espera que saia, desde já as minhas desculpas.
Depois das "lamurias" gostaria de falar um pouco como tudo isto começou, então foi em finais de 2004 que o meu "comanchero" me lançou o repto de começar a andar de bike, coisa que eu com o meu orgulho de "Macho que é Macho Nunca se vai Abaixo" aceitei quase de imediato, mas que se viria a revelar incauto logo na primeira abordagem à bike, porque estas coisas de andar de bike deve ter uma abordagem calma e suave por forma a que o corpo se vá adaptando gradualmente e não repentinamente que foi a forma que eu encarei o desafio e que paguei por isso, não só em termos psicológicos, mas também o físico ficou muito mal tratado.
No campo psicológico, tive a infelicidade de no dia que fomos dar uma das primeiras voltinhas, daquelas em que o nosso horário o permitiu, era um daqueles dias em que só trabalhámos de manhã e saímos para a estrada depois de almoço e descemos da Praça de Espanha direito ao Terreiro do Passo, daí continuámos em direcção a Algés, sempre junto ao Rio Tejo.
Até aqui nada de especial, mas o pior estava para vir, coisa que viria a descobrir assim que começámos a subir em direcção ao Hospital Francisco Xavier, aí a coisa complicou-se para além de estar um dia de calor e as minhas perninhas não aguentarem o embate da subida, para mal dos meus pecados, a equipa feminina de triátlo do Clube de Futebol Os Belenenses, tinha de ter treino nesse fatídico dia.
E assim passaram por mim na subida, mais parecia que eu estava parado, nem o facto de serem todas miúdas giras conseguiu fazer com que eu tivesse forças para para "continuar atrás delas" antes pelo contrário, lá se foi a teoria do "macho por água abaixo", isto para não falar do aspecto físico ele foram as pernas, os braços as costas mas o pior de tudo foi onde as costas mudam de nome falando em alfabeto fonético como se fazia na tropa "Charlie Uniform".
Portanto e porque isto já vai longo e a madalena clama por a minha atenção, em jeito de moral da estória Quando o orgulho é maior que as capacidades físicas e a fanfarronice prevalece estamos expostos a este tipo de vergonhas!

Desejo a todos Boas pedaladas com Muita Saúdinha da Boa!

Ricardo Rosa

sábado, 10 de janeiro de 2009

Links para as páginas do PICASA

Como não podia deixar de ser, temos que vos mostrar as fotos dos álbuns Picasa, que estão em permanente actualização.

Este primeiro Link refere-se às fotos dos Passeios com a Associação de Pessoal da Fundação Calouste Gulbenkian, através da nossa secção de Cicloturismo:
http://picasaweb.google.com/APFCG.BTT

Por aqui poderão ver as viagens que estes apaixonados das Peregrinações vão fazendo a Santiago de Compostela e um pouco por esse mundo fora:
http://picasaweb.google.com/bikeperegrinos

Como estamos intimamente ligados a outra actividade desportiva, para além de gostarmos de a praticar, queremos dá-la a conhecer. Assim, lá vai o Link para as fotos das fabulosas aulas do Mestre João Gonçalves da UPKD (união Portuguesa de Karate-Do):
http://picasaweb.google.com/APFCG.KARATE

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Links para Páginas de TRACK'S GPS

Aqui ficam as melhores páginas de tracks para GPS que conheço. O primeiro tem tracks de todo o mundo e é muito completo, foi lá que extraí alguns dos que deram origem ao caminho de Santiago: "A Rota dos Castelos"
Também é por lá que tenho carregado os meus trilhos

http://www.wikiloc.com/wikiloc/home.do

http://www.forumbtt.net/index.php/topic,13.0.html

Outro dos links que tenho como referência para a recolha de trilhos:

http://www.gpsies.com/home.do#7_39.50404070558415_-6.416015625_p

Notícias da marcação da "ROTA DOS CASTELOS"

Este primeiro "POST" (é assim que se chama, não é?), tem a particularidade, passe a redundância, de ser o primeiro. Isto se entretanto, o meu colega de várias frentes não se antecipar.
Como debutante, vão desculpar-me, é uma mera experiência, que tem como finalidade apresentar um dos meus mais recentes "projectos" velocipédicos, que acabo de terminar e por isso desejo dar a conhecer. Então cá vai!

Meus caros amigos! Como alguns sabem, tenho estado a marcar um caminho de Santiago alternativo a partir de Lisboa, que irá colar com o Caminho Português, na Sé do Porto.
Chamei-lhe: - "A Rota dos Castelos". Começa na Sé de Lisboa e cruza alguns castelos e monumentos deste nosso maravilhoso país.
Está dividido em algumas etapas que não têm qualquer carácter de obrigatoriedade. Cada um faz como melhor lhe aprouver.
Dar-vos-ei a conhecer alguns dos tracks pelos quais fiz o intenso estudo para completar esta marcação, que por si só já foi uma aventura. Espero, no futuro, com a ajuda do Ricardo criar uma base de tracks, com várias tipologias de ficheiros para aumentar o vosso arquivo., com a enorme vontade de um dia os fazer com alguns de vós. (Ou com todos).
Se alguém (um aventureiro), eu sei que os há, quiser aventurar-se sozinho ou com outro grupo... Façam o favor!
Para vosso bem, e para tentar diminuir as dificuldades que já de si são muitas, sigam o track, mesmo que isso vos pareça estranho. Ou então criem o vosso próprio caminho.
Em relação ao roteiro turístico, "hotéis" e "casas de pasto" incluídas, se quiserem seguir o conselho, ficaram certamente deitados numa cama e não passaram fome com toda a certeza, mas.... Não reclamem!
Quem quiser falar sobre o trajecto, estarei à disposição.
Desde Outubro que o ando a marcar, e ficou concluído pouco antes do natal.
São 450km até ao Porto, que, com a ligação do caminho português a Santiago perfazem 750 km no total.
Como muitas partes foram marcadas em pleno inverno, ficaram pejadas de dificuldades adicionais, que muito provavelmente serão menores em clima mais seco. Mais uma vez deixo ao vosso critério o timming.
A divulgação ou não deste "projecto" é da vossa vontade. Quanto mais pessoas o fizerem, melhor. Se disserem que vão da minha parte serão certamente bem recebidos...LOL...LOL

Boas Pedaladas!!! Fico à vossa espera... Ou não!

Deste vosso Companheiro do Pedal, João Galvão, o "Guarda Rios".





Roteiro turistico:



1ªEtapa - Sé de Lisboa-Castelo de Torres vedras

Nome da Etapa: Puro e duro

Itinerário: Sé de Lisboa; Castelo de S. Jorge; Castelo de Torres Vedras
Distancia: 68 km
Dificuldade: Alta / Muito Alta
Acumulado de Subida: 1700 mt
Ponto de Maior elevação: Torre de Vigia de Cabeço de Montachique 400 mt

Percentagem de percurso ciclavel: 90 a 95%
Tempo gasto: 7,5 horas
Dormidas aconselhadas: Pensão 1 de Maio (15 euros)
Referencias: Linha do Oeste; A8






2ªEtapa - Castelo de Torres vedras-Castelo e Mosteiro de Alcobaça


Nome da Etapa: How long(e) da costa Oeste

Itinerário: Castelo de Torres Vedras; Castelo de Óbidos; Castelo e Mosteiro de Alcobaça
Distancia: 76,5 km
Dificuldade: Média / Média Alta
Acumulado de Subida: 1400 mt
Ponto de Maior elevação: 220 mt
Percentagem de percurso clicável: 95 a 99%
Tempo gasto: 7 horas
Dormidas aconselhadas: Corações Unidos (10 a 15 euros)
Repasto aconselhado: Frango na Púcara da Pensão.
Referencias: Linha do Oeste; A8








3ªEtapa - Alcobaça-Pombal


Nome da Etapa: Nordesteando


Itinerário: Castelo e Mosteiro da Alcobaça; Castelo de Porto de Mós; Mosteiro de Batalha; Castelo de Leiria; Castelo de Pombal
Distancia: 73 km
Dificuldade: Média
Acumulado de Subida: 1100 mt
Ponto de Maior elevação: 231 mt
Percentagem de percurso clicável: 99%
Tempo gasto: 7 horas
Dormidas aconselhadas: Residencial Terrabela (17,5 a 22,5 euros c/ p-a)
Repasto aconselhado: Grelhada mista c/ morcela de arroz, no restaurante por baixo da residencial
Referencia: Linha do Norte; IC2; A1






4ªEtapa - Pombal-Mealhada

Nome da Etapa: Coimbra é uma lição…

Itinerário: Castelo de Pombal; Ponte Romana em Redinhas; Ruínas de Conímbriga; Centro histórico de Coimbra
Distancia: 81,5 km
Dificuldade: Média / Média Alta
Acumulado de Subida: 1400 mt
Ponto de Maior elevação: 307 mt
Percentagem de percurso clicável: 99%
Tempo gasto: 7,5 horas
Dormidas aconselhadas: Pensão Castela (15euros c/ p-a)
Repasto aconselhado: Leitão à Bairrada c/ batata frita à rodela no PicNic
Referencia: Linha do Norte; IC2; A1



5ªEtapa - Mealhada-Albergaria-Feira


Nome da Etapa:
Esta etapa é dividida em duas partes!

1ª Mealhada – Albergaria-a-Velha: - “Seguir la pista de flejas amarillas”
2ª Albergaria-a-Velha – Santa Maria da Feira: - “Alta (a)tensão”


Itinerário: Mealhada; Torreão de Albergaria; Castelo de Sta Maria da Feira
Distancia: 1ª 45 KM 2ª 45 KM
Índice de Dificuldade: 1ª Baixa 2ª Média

Acumulado de Subida: 1000 mt

Ponto de Maior elevação: 247 mt
Percentagem de percurso clicável: 99% Tempo gasto: 7,5 horas
Dormidas aconselhadas: Residencial Tony (de 10 a 15 euros s/p.a.)
Repasto aconselhado: Francesinha com tudo no “Amandius”, se possível com uma ou mais imperiais “Abadia” Referencia: Linha do Norte; IC2; A1



6ªEtapa - Feira-Sé do Porto (etapa ideal para fazer em nocturno. Ideal e essencial)
Nome da Etapa: Caminho “marítimo” para o Porto

Itinerário: Castelo de Sta Maria da Feira; Espinho; Sé do Porto (ligação com o Caminho Português)
Distancia: 45 km
Dificuldade: Baixa
Acumulado de Subida: 300 mt
Ponto de Maior elevação: 170 mt
Percentagem de percurso clicável: 100%
Tempo gasto: 5 horas
Repasto aconselhado: Sandes de Rojões na Travessa dos Congregados
Referencia: Linha do Norte; A1

Para ver ou fazer download do trilho:

http://www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=272290