ACTUALIZAÇÃO DAS FOTOS A 7 de MAIO de 2011
Apesar das vias urbanas de progressão para velocípedes sem motor, vulgo CICLOVIAS, terem uma expansão um pouco lenta na minha cidade de Lisboa, o que é facto, é que as coisas vão avançando. Como tal, e posso dizer que os requintes perfeccionistas são cada vez mais notórios, temos mais uma novidade (...só o será para alguns...) para apresentar, a esta plateia de ciclistas urbanos ou simples interessados nestas lides, e que para nosso contentamento, é cada vez mais vasta.
Não sei se a obra já terá sido dada como pronta a nível oficial, mas para todos os efeitos, já se circula, e aparenta estar totalmente concluída.
Apesar de não ter levado a máquina fotográfica, já pude pedalar em tal via, que se estende desde a Avenida Marquês de Fronteira até ao largo de Arco do Cego, sempre pela Avenida Duque de Ávila. O piso está impecável e bem sinalizado, as passadeiras tem uma parte própria para as bicicletas e os passeios não têm diferença de alturas... - Um autêntico tapete!
A solução adoptada para o cruzamento das grandes avenidas, nomeadamente a Avenida 5 de Outubro, mas principalmente a da Republica, foi a dos semáforos com passadeira e sinalização especifica. Digamos que nesta situação, a solução encontrada terá sido a melhor possível.
Mais uma vez, e apesar da ciclovias de Lisboa irem crescendo a um ritmo paulatino, pode dizer-se que o que se está a fazer... - Está a ficar bem feito!
Depressa e bem, não há quem...
...Como tal, as fotos referem-se à altura das obras...
R A
2 comentários:
A ciclovia está boa o problema são os peões que persistem em aí circular e "estacionar" apesar de agora terem um passeio de mais de 10m de largura..
...Pois é...
Realmente esse é um problema que me parece estar a roçar o irresoluto...
...Como eu o constatava em 2009, quando fazia as primeiras reportagens das ciclovias em obras;
...Digamos que o mais fácil está feito. Quando digo isto não me refiro à obra em sim, mas sim ao projecto. Para mim todas estas vias Cicláveis estão (ou deviam estar) integradas num projecto em que, para além de se criarem as vias próprias para se poder circular em bicicleta, deve-se, e este é o ponto crucial, fazer com que as pessoas USEM a Bicicleta nessas vias.
Como dificuldade extra vai certamente surgir (digo-o, porque o tenho comprovado no dia a dia), uma falta de consciencialização, que faz com que os peões (quase todos) usem a Ciclovia para caminhar, não tendo a mínima noção de que tal piso, é, no todo, ou pelo menos em parte, para a circulação das Bicicletas.
- Não vai ser fácil! Unir todas as peças deste puzzle complexo. Infra-estruturas, Utilizadores; Condições de uso e Manutenção.
Aguardemos para ver, no que este “jogo” vai dar. Esperando porém, que com o passar do tempo tais Vias Cicláveis não entrem no esquecimento tornando-se mais um empecilho degradado nos passeios desta bela Cidade em que vivemos ou trabalhamos.
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