quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dicas para uma viagem de BIKE com alforges. Parte 4.2 (conselhos e truques. - Com a bicla às "costas")

Mais uma vez, este post é parte integrante de um grupo de mensagens, algumas já publicadas, e de onde sairão outras tantas. Todas derivadas de Viagens / Peregrinações efectuadas anteriormente.

Que este trecho é o 4º na sua sub-secção 2ª, correspondendo aos conselhos e truques para uma viagem com alforges; - Com a Bicla às "costas"!
Tratam-se de meros pensamentos, há muito escritos no "NézClinas a Pedais; - Voltar a criar vontade de Regressar"(Link de excertos), que, com o passar do tempo e das viagens propriamente ditas, foram sendo comprovados e/ou melhorados.

Para tal, e quando se justifica, Têm um apontamento extra.

Aqui fica mais uma passagem dos CONSELHOS E TRUQUES :

Na progressão, existem variados gestos ou precauções que nos podem ajudar.

Por exemplo, quando temos que subir uma ladeira com a Bicicleta à mão, puxando pelo conjunto, sem perder o equilíbrio, é aconselhável usar uns sapatos para BTT com rasto (desenho na sola) e com pitons. Estes ajudam a melhorar a aderência ao solo, quer seja rochoso (encaixam-se) ou lamacento (calcam).

Ainda há outra maneira de melhorar a performance e desgastar menos o físico e a “psic” quando temos que puxar pela “ginga”, Refiro-me à forma e local onde colocamos as mãos. Se tivermos ambas no guiador, a progressão não é tão controlada como se estiver uma num punho, para “guiar” o veículo, e a outra atrás do selim para exercer a força maior, neste caso a tracção. Se o trajecto o permitir, gosto de puxar a Bicicleta do lado esquerdo. Se o fizerem ao contrário, ainda será mais ajustado. Por um factor de explicação lógica. Ao ter a mão direita no guiador, e por termos um ou dois dedos “alerta” no travão, temos alta probabilidade de controlarmos todo o peso, já que o bloqueio em causa é o traseiro. Por seu lado, e na maioria das pessoas (destras), o nosso braço esquerdo terá menos força para rebocar a maioria do peso do bloco, e o seu ponto de ancoragem, o selim.

Por vezes o peso do grupo Bicicleta/carga e o acentuado declive do terreno ou algum obstáculo de grande envergadura (Ex. para quem conhece: - A Serra da Labruja, no Caminho Português. Depois de ponte de Lima) fazem com que todo o conjunto, incluindo o/a Ciclista tenha que parar, algumas vezes, até recuar. Aí é indispensável travar. Se não o fizermos incorremos no risco de ter que largar a Bicicleta - para não cair em conjunto com ela - com tudo o que tal acção acarreta de dano e chatice.

Para mim, e quando a progressão é impossível em cima da bicicleta, tento escolher um ritmo de progressão, usando as dicas expostas e, de vez em quando fazer uma pequena pausa para respirar (inspirar/expirar) repondo forças. Pode eventualmente haver quem julgue que tais situações surgem esporadicamente. - Pelo contrário, podem ter a certeza que são isso sim, bastante frequentes. Não quero com isto desmotivar, nem desmobilizar ninguém, apenas refiro que tais situações existem e que devemos estar preparados para elas. Independentemente da força ou técnica de cada indivíduo, há realmente obstáculos para os quais temos que apear (... E carregar com a bicla às "costas"...).


DICA SOLTA:

Frequentemente paramos para beber água em todo o tipo de fontes e chafarizes. Nessa altura, e caso não sejam de água corrente e não tenham nenhum aviso, por ser imprópria para consumo, pensem em abrir as torneiras e deixar correr abundantemente durante uns segundos. As aplicações a tal atitude são várias e passam por: - tentar que a água fique mais fresca no verão, Menos fria no inverno, e principalmente, que saiam algumas impurezas e bichos que se costumam alojar dentro das torneiras, quando estas têm pouco uso. (...só mesmo para...)


GR



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