…Pelo menos foi o que pareceu, quando pedalava nos trilhos. Assim foi, hoje (10 de Maio), regressei ao BTT. Coisinha que não praticava há alguns meses. Tirando as prospecções constantes pelas ciclovias de Lisboa e do país em geral, que costumo fazer com a minha geringonça citadina, e a marcação do “A Ver Água”, que apesar de ter sido feita com a minha ginga de BTT, não é a mesma coisa.
Quando digo regressar ao BTT, refiro-me ao constante sobe e desce do relevo e de diferentes pedaladas e piques, de solo técnico e do controle sobre a bicicleta, que, quer queiramos quer não, na estrada é verdadeiramente diferente. - Não que seja mais fácil, é diferente.
Para que não me julguem a subjugar a estrada, apenas refiro que na minha volta pela EN 247, à pouco relatada, apanhei dois sustos. Daqueles que por serem a velocidades completamente diferentes, em caso de queda é o alcatrão que faz de colchão, trazendo consigo consequências desagradáveis. Ainda por cima, tais acontecimentos não eram causados directamente por mim. Num, ia sendo literalmente entalado por uma incauta condutora com pouco sentido de espaço, próprio da avançada idade que já carrega. Outra incidência, essa sim, um grande susto (digo mesmo, que não sei como é que consegui segurar a bike) foi ao entrar na rotunda entre a EN 9 e EN 247, em Silvares. Por não vir nenhum carro, abusava da confiança, sem saber que logo em seguida seria tremendamente abalada por um vasto rasto de óleo, que perfazia um círculo, e ao qual não tive escapa. Nem na patinagem no gelo vi tal coisa. – Huf! Safei-me por pouco de ir ao chão.
Voltando ao BTT. Realmente já não o fazia desde o início de Fevereiro, quando participei na Maratona de Cantanhede.
Quando, nos meus últimos treinos de estrada em Monsanto, olhava para os trilhos, já começava a sentir alguma nostalgia. Mas verdade seja dita, durante muito desse tempo, os mesmos não estavam propriamente secos.
Pois é. Voltei aos trilhos do templo, e logo para uma proveitosa jornada de fim da tarde, onde o propósito principal era apenas ver como é que me sentiria. Acabou por ser muito melhor do que podia supor.
Atividade: mountain bike
Extensão da trilha: 44,72 quilômetros
Elevação mín: 40 metros, máx: 216 metros
Altura acum. subida: 721 metros, descida: 699 metros
Grau de dificuldade: Moderado
Horas: 3 horas 18 minutos
Data: Maio 10, 2011
Termina no ponto de partida (circular): Não
Coordenadas: 1581
Altimetria
GR
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