Conselhos e truques
Numa peregrinação em Bicicleta, um pouco como tudo na vida, existem pequenos truques, digamos que será uma parafernália de pequenas acções, que quando bem aplicadas nos podem livrar de um monte de sarilhos e atrasos sempre desagradáveis para quem viaja com uma bicicleta de todo o terreno com alforges.
O meu objectivo com estas insignificantes dicas, não é de todo, inibir a resolução dos problemas que nos surgem quando andamos de Bicicleta com a mobília às costas, se o fizesse seria de um temendo egoísmo, pois eu sei, ou deveria saber que, por aventuras como estas tudo deve ser explorado à maneira de cada um de nós, e as dificuldades transpostas com os meios que estão à nossa disposição naquele momento e para aquele efeito. Foi assim que fizeram comigo quando me aventurei pela primeira vez num Caminho de Santiago, que também era a minha estreia em viagens de Bicicleta com a duração de mais que um dia. Posso agradecer (mais uma vez) ao nosso amigo César, por não me ter revelado grande parte da “mística” duma progressão de vários dias, isto, apesar das minhas constantes interrogações. Coisas do estilo; o que é que devo levar, será isto adequado ou ficará melhor com aquilo, etc, etc.
Por isso, apenas descrevo alguns dos que diariamente me ocorrem e uns certos “busílis” com que “esbarro” consecutivamente, e aos quais nem sempre damos a importância devida.
De certa forma, tal memorando também me serve, já que muitas e muitas vezes cometemos os mesmos pequenos erros, por querer sair mais depressa pela manhã ou por alguma preguiça em efectuarmos um pequeno gesto, que num futuro breve nos será indispensável ou mesmo crucial.
Nas bolsas laterais dos alforges devemos ter, além dos inevitáveis “dodot´s” (duma utilidade mais do que comprovada), um plástico que sirva para tapar a carga em caso de chuva, e uns elásticos ou corda para o prender e para não andar a roçar e a fazer barulhos sempre incomodativos. No meu caso, e depois de várias experiências, umas com mais sucesso do que as outras, acabei por adoptar uma versão à base de: - Um saco do Ikea, daqueles grandes, de plástico resistente e um elástico dos grossos com ganchos na ponta. É claro que cada um deve escolher conforme a sua carga, a melhor forma de efectuar esta operação e testá-la antes. Não se esqueçam que quando começar a chover, em que estamos a ficar todos molhados, a capacidade de raciocínio escasseia.
Devemos ter o cuidado de prender muito bem todos os apêndices que não façam parte da bicicleta “em si”, tais como bolsas, alforges, luzes, bombas, cantis, etc, para que estes não nos causem transtornos do estilo: - Prenderem-se aos galhos ou às silvas, saírem do sítio e caírem, ou até provocarem o desequilíbrio da bicicleta e da forma de a guiarmos. Já para não falarmos dos barulhos que normalmente alguns deles fazem, tão irritantes que nos levam quase sempre a parar para os resolvermos, provocando uma perda de tempo desnecessária.
Para breve, mais pensamentos escritos...
GR
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