sábado, 7 de maio de 2011

Dicas para preparar uma viagem de BIKE com alforges. Parte 1 (equipamento do Ciclista)


Outro(s) dos posts que tenho por aqui em rascunho, e que há muito está por publicar; Refere(m)-se a alguns excertos de um certo livro (ou uns escritos pessoais, se assim o quisermos…), em que por jeito de brincadeira, mas também por necessidade interior, de certa forma incentivada por alguns Amigos de pedaladas, onde obviamente se destaca o meu colega de tantas aventuras e co-autor adormecido deste blog (em hibernação, será mais correcto).

Não só, mas também, por tais escritos corresponderem na sua generalidade a um certa peregrinação que eu e o “ZebroCLINAS” efectuamos pelo Caminho Francês de Santiago… aqui atrasado, mais precisamente em finais de Agosto de 2006.

Totalmente enquadrados num separador, que, apesar de há muito presente neste blog, nunca deve ter sido explorado pela grande maioria de vós… Leitores. – De seu título: Excertos do: - Voltar a criar vontade de regressar. Em que aos poucos e sempre que se tem justificado, tenho exposto algumas partes desse tratado.

Pois, o que me volta a trazer a este separador, é, mais uma vez, a vontade de partilhar, agora que a época das chuvas vai passando e que vêem aí os projectos à muito programados por alguns (…e cada vez mais…) de nós; - Ciclistas aventureiros, que eventualmente planeiem fazer um viagem de bicicleta com/ou sem o auxilio de alforges.

Por ter consciência que a minha experiência neste ramo, de há muito alimentada por quem tem mais rodagem, e que por uma razão ou outra me foi passando alguns dos seus conhecimentos, acho agora (…e sempre…) que devo partilhar tais ideias, e esperar que estas possam ser factor de ajuda a outrem, que por alguma razão, tenha dúvidas na preparação dos ditos projectos, ou simplesmente para alimentar a curiosidade, quiçá, aguçar a vontade para criar algo.


Aqui vai :

(Estes escritos são de 2006, logo, muitos dos pontos vão merecer um ou outro apontamento, por estarem desenquadrados na época ou no espaço)

Em relação ao equipamento, cada um deve usar o seu gosto pessoal como barómetro, devendo precaver, claro está, todas as protecções mais importantes e ajustadas. No meu caso costumo usar o que vou agora começar a exemplificar: - O CAPACETE, é, não só essencial como OBRIGATÓRIO, cada um escolhe o que melhor lhe aprouver desde que esteja dentro das normas; uns óculos escuros, se possível com possibilidade de trocar as lentes (claro/escuro), para situações em que a luminosidade seja variável, de vez em quando nos bosques as lentes mais claras dão jeito pelo facto da folhagem provocar muita sombra; um relógio tipo “Polar”, com batimentos cardíacos é o ideal, é sempre bom mantermos a nossa forma física vigiada; reflectores nos braços; Luvas de ciclismo, com dedos, ou sem, consoante a temperatura; uma camisola de ciclismo, com poros de respiração e gola, se tiver bolsos atrás, melhor; uns calções acolchoados, ou calças justas se estiver frio e umas botas de ciclismo com a sola dura mas com boa respiração e com encaixes se for o caso. (Em relação a este trecho, não há muito a alterar. Também por ser um pouco óbvio. Em todo o caso, devo salientar que hoje em dia já não vivo sem os encaixes nos pedais. É assim que pedalo, quer na estrada ou em BTT. A única situação em que não uso tal apetrecho é quando ando de bicicleta pela cidade, nas voltas rotineiras do dia-a-dia. Não só, pelo facto de muitas vezes transportar o meu filho mais novo numa cadeirinha traseira, mas também, por andar constantemente próximo de carros e passeios, onde qualquer desequilíbrio seria "a morte do artista".)


GR


1 comentário:

Ricardo Rosa disse...

Eu sei que pareço um Urso, mas era escusado saíres-te com essa da hibernação.
Seja como for estou atento ao que se vai passando aqui no nosso Blog.
Saúdinha da boa e boas pedaladas!