sexta-feira, 27 de maio de 2011

Dicas para uma viagem de BIKE com alforges. Parte 4.3 (conselhos e truques. - Terminada a jornada.)


Mais uma vez, este post é parte integrante de um grupo de mensagens, algumas já publicadas, e de onde sairão outras tantas. Todas derivadas de Viagens / Peregrinações efectuadas anteriormente.

Que este trecho é o 4º na sua sub-secção 3ª, correspondendo aos conselhos e truques para uma viagem com alforges; - Terminada a Jornada.
Tratam-se de meros pensamentos, há muito escritos no "NézClinas a Pedais; - Voltar a criar vontade de Regressar"(Link de excertos), que, com o passar do tempo e das viagens propriamente ditas, foram sendo comprovados e/ou melhorados.

Para tal, e quando se justifica, Têm um apontamento extra.

Aqui fica mais uma passagem dos CONSELHOS E TRUQUES :


Sempre que possível, no fim das jornadas, e se para isso houver hipótese, deve lavar-se a Bicicleta por alto. Como sabem, não devem usar aquelas pistolas de pressão (tipo “Elefante azul”). Estas tornam-se fatais para os cubos, os das rodas, os pedaleiros, e de uma forma geral para todo o equipamento que tenha lubrificação. Como será fácil de constatar, e já que quase tudo o que “mexe” a Bicicleta tem lubrificante, é imperativo não usar este tipo de lavagem. A água quente, aliada à pressão, ao detergente, e à proximidade com que usualmente se movem as pistolas, “sacam” todo e qualquer resíduo mas também retiram os produtos necessários ao normal funcionamento do veículo. Para isso, e quando digo limpeza por alto refiro-me a uma passagem com água fria ou tépida em toda a Bici usando um pano ou mesmo a mão para retirar a maior parte dos resíduos do quadro, mas principalmente para lavar rodas, pneus e, de forma geral toda a transmissão. Após estas passagens devem-se deixar secar as peças antes de lhes voltarmos a aplicar um lubrificante específico. Aconselho o uso de um destes dois produtos; O Óleo fino (o das máquinas de costura, serve perfeitamente), ou, um pouco mais dispendioso, o Teflon. Ambos têm vantagens e desvantagens, vou mencionar apenas uma de cada, deixando a escolha ao critério de cada utilizador. Temos então que, o Teflon, além de ser caro, seca rápido com lama e água, mas por outro lado desgasta menos material e deixa a corrente num “brinco”. Enquanto o óleo, é mais duradouro e fiável mas deixa a corrente toda suja por atrair todo o tipo de poeira e sujidade, que causa as já habituais marcas nas mãos e roupa.

Devemos não permitir que se acumulem sucessivas camadas de lama, que se tornam cada vez mais difíceis de remover das superfícies. Este desleixe pode pôr os componentes móveis da Bicicleta em risco. Situações há em que para se retirarem tais camadas temos que recorrer a produtos de limpeza especiais.

Outra das vantagens de ter a bicicleta limpa é na provável abertura de pneus para remendar furos ou para a mera substituição de uma câmara-de-ar. Imagine-se (a mim já me aconteceu… Uf!) querer remendar um furo com os aros completamente carregados de lama e terra e o pneu coberto de barro e argila, em que do cardado, nem se vislumbra o desenho. – Não é fácil!

(...E mais não digo....lol). - Por agora!


GR





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