Esta foi a minha primeira maratona de Minde, e não é com gosto que digo, que das últimas provas em que participei esta foi a que menos me agradou.
Não foi por ter furado duas vezes (devido às pedras sempre presentes no caminho), mas sim por um sem número de factores que agora descrevo.
Depois de ter pernoitado na pousada de juventude de Alvados a cerca de 10 km de Minde. Dirigi-me para a Vila por volta das oito da manhã.
Primeiro, havia pouca informação acerca da zona de secretaria, aliado à SMS que tinha recebido de véspera, informando que a mesma seria no centro da vila, e não tendo recebido nenhuma mensagem a anular a primeira, fui para onde tinha a referência. Afinal a papelada era no Campo da bola.
Depois da partida, pontualmente dada às nove horas, seguiram-se alguns metros de estrada, só que na minha opinião, além de poucos, eram maioritariamente a descer. Quanto a mim, e para evitar confusões ao estilo de Portalegre, devem os primeiros quilómetros de qualquer maratona decorrer em estradas amplas e, se possível ligeiramente a subir, para além de proporcionar algum do aquecimento que não é feito pelos participantes que aguardam na meta, permite que se faça uma primeira selecção de ritmos em que, quem quer andar lá para a frente com o objectivo de ganhar o possa fazer sem ser bloqueado, e quem quer apenas participar (como é o meu caso) não seja “atropelado” por quem deseja tomar a cabeça do pelotão de forma desenfreada. Além de ir estendendo o “pelotão” evitando assim que a primeira abordagem aos trilhos mais finos (neste caso entrámos directamente para um single track), decorra de forma descoordenada.
Escusado será dizer que a entrada nos trilhos foi um autêntico desastre. Com o afunilar de tanta gente para tão pouco espaço, aliado à lama abundante e às pedras húmidas, não havia grande hipótese de progredir em cima das Bicicletas. Não há dúvidas que aqueles primeiros percursos eram lindíssimos, só que muitas vezes foram feitos com um pé no chão. Muitas delas até com os dois.
Outro dos “senãos” desta maratona, à qual não devo regressar (é uma análise pessoal), prende-se com o tipo de relevo do solo, do qual eu e minha “Ginga” não gostámos muito. Por estas zonas, por mim passadas anteriormente a “Caminhos” de Fátima, o denominador comum são as sempre presentes pedras, incrustadas no trilho como se deste nascessem. Estas, estejam soltas ou cravadas fazem moça na minha “Rígida” e no meu “flácido” corpo. Tudo isto num cocktail em que a mente se desgasta.
Com este tipo de irregularidade, todas as subidas são muito técnicas e duras e as descidas, agrestes e perigosas. Embora não desgoste totalmente deste piso, antes pelo contrário, para uma prova, em que damos mais o “litro”, torna-se perigoso. Digamos que gosto de as fazer esporadicamente, inserido num grupo de amigos e saudáveis “domingueiros”.
É claro que: - Esta é a minha opinião!
Quanto ao traçado, pouco tenho a dizer. Espantou-me o facto de a bifurcação entre os 25 e os 50 k’ms ter ocorrido quando o meu manómetro já marcava mais de trinta (acho que o meu está correcto). Por falar em quilometragem: - Também não achei muita graça, que a prova no seu todo, tivesse menos do que os 50 quilómetros publicitados (só marquei 49,5 k’ms).
No que toca aos abastecimentos, como pouco parei, pouco posso avalizar. Pareceram-me normais.
Os postos de controlo e registo, estavam a meu ver bem situados. Assim como os controladores de trânsito.
Por fim, os banhos e almoço. Os balneários tinham espaço reduzido e eram poucos para tanta afluência. Já para não falar do banho completamente frio. Quanto ao almoço, a avaliação é muito parecida. Quando eu fui para a fila do repasto esperava-se mais de 15 minutos, mas depois de sair e atravessar toda aquela gente (alguns amigos, que traziam a família), a espera devia andar perto dos 45 min. É muito tempo para degustar um almoço, principalmente para quem fez um esforço grande e tem os miúdos com fome a puxar pelas pernas dos pais. A qualidade da comida também “não foi nada por aí além”.
Digamos que os 15 euros que se pagam para participar nesta prova estão ao nível dos pormenores. Mesmo com um preço competitivo como este, é possível melhorar em muito.
Primeiro, havia pouca informação acerca da zona de secretaria, aliado à SMS que tinha recebido de véspera, informando que a mesma seria no centro da vila, e não tendo recebido nenhuma mensagem a anular a primeira, fui para onde tinha a referência. Afinal a papelada era no Campo da bola.
Depois da partida, pontualmente dada às nove horas, seguiram-se alguns metros de estrada, só que na minha opinião, além de poucos, eram maioritariamente a descer. Quanto a mim, e para evitar confusões ao estilo de Portalegre, devem os primeiros quilómetros de qualquer maratona decorrer em estradas amplas e, se possível ligeiramente a subir, para além de proporcionar algum do aquecimento que não é feito pelos participantes que aguardam na meta, permite que se faça uma primeira selecção de ritmos em que, quem quer andar lá para a frente com o objectivo de ganhar o possa fazer sem ser bloqueado, e quem quer apenas participar (como é o meu caso) não seja “atropelado” por quem deseja tomar a cabeça do pelotão de forma desenfreada. Além de ir estendendo o “pelotão” evitando assim que a primeira abordagem aos trilhos mais finos (neste caso entrámos directamente para um single track), decorra de forma descoordenada.
Escusado será dizer que a entrada nos trilhos foi um autêntico desastre. Com o afunilar de tanta gente para tão pouco espaço, aliado à lama abundante e às pedras húmidas, não havia grande hipótese de progredir em cima das Bicicletas. Não há dúvidas que aqueles primeiros percursos eram lindíssimos, só que muitas vezes foram feitos com um pé no chão. Muitas delas até com os dois.
Outro dos “senãos” desta maratona, à qual não devo regressar (é uma análise pessoal), prende-se com o tipo de relevo do solo, do qual eu e minha “Ginga” não gostámos muito. Por estas zonas, por mim passadas anteriormente a “Caminhos” de Fátima, o denominador comum são as sempre presentes pedras, incrustadas no trilho como se deste nascessem. Estas, estejam soltas ou cravadas fazem moça na minha “Rígida” e no meu “flácido” corpo. Tudo isto num cocktail em que a mente se desgasta.
Com este tipo de irregularidade, todas as subidas são muito técnicas e duras e as descidas, agrestes e perigosas. Embora não desgoste totalmente deste piso, antes pelo contrário, para uma prova, em que damos mais o “litro”, torna-se perigoso. Digamos que gosto de as fazer esporadicamente, inserido num grupo de amigos e saudáveis “domingueiros”.
É claro que: - Esta é a minha opinião!
Quanto ao traçado, pouco tenho a dizer. Espantou-me o facto de a bifurcação entre os 25 e os 50 k’ms ter ocorrido quando o meu manómetro já marcava mais de trinta (acho que o meu está correcto). Por falar em quilometragem: - Também não achei muita graça, que a prova no seu todo, tivesse menos do que os 50 quilómetros publicitados (só marquei 49,5 k’ms).
No que toca aos abastecimentos, como pouco parei, pouco posso avalizar. Pareceram-me normais.
Os postos de controlo e registo, estavam a meu ver bem situados. Assim como os controladores de trânsito.
Por fim, os banhos e almoço. Os balneários tinham espaço reduzido e eram poucos para tanta afluência. Já para não falar do banho completamente frio. Quanto ao almoço, a avaliação é muito parecida. Quando eu fui para a fila do repasto esperava-se mais de 15 minutos, mas depois de sair e atravessar toda aquela gente (alguns amigos, que traziam a família), a espera devia andar perto dos 45 min. É muito tempo para degustar um almoço, principalmente para quem fez um esforço grande e tem os miúdos com fome a puxar pelas pernas dos pais. A qualidade da comida também “não foi nada por aí além”.
Digamos que os 15 euros que se pagam para participar nesta prova estão ao nível dos pormenores. Mesmo com um preço competitivo como este, é possível melhorar em muito.
Não especialmente por tudo isto, mas principalmente por isto tudo, e também porque sim, para o ano, dificilmente participarei nesta prova.
"Guarda Rios"
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