Esta primeira abordagem ao Aqueduto das Águas Livres dá-se por mero acaso.
Um dia que saí de casa para fazer um pouco de treino com a bicicleta, tomei um rumo um pouco diferente e acabei por passar por um jardim a caminho de Alfragide, onde em determinada fase o Aqueduto faz de cerca, tendo por perto uma pista de terra onde se pode evoluir com as bicicletas.
Logo me surgiu a ideia de tentar seguir tal construção, que uns metros mais à frente passa somente a respiradores e que depois até deixa de ser ver por estar enterrada.
Com persistência acabei por descobrir mais respiradores até chegar à mãe d´água da Serra de Carnaxide. No regresso à Buraca acabei por descobrir que afinal, tal eixo de condução de água, era afinal um ramal que vem da dita Serra e das nascentes que por lá havia, até à conduta principal do Aqueduto que termina na mãe d’água das Amoreiras.
Como não tinha GPS, nem sequer a máquina fotográfica, tornou-se imperativo voltar a efectuar este trajecto.
O repórter astigmático voltará brevemente a campo.
Sem comentários:
Enviar um comentário