segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Vamos dizer… Diga lá… 33 !?!

Por esta altura, depois de terminado o rescaldo da travessia pela costa algarvia em forma de Ecovia do Litoral, futura Eurovelo 1, e respectivas Ciclovias, que efectuei nos primeiros dias de Outubro, e onde acabei por completar 32 mil quilómetros de pedaladas, desde que reiniciei as lides em 2004, já passei dos 33 mil.

Depois de já ter dado por Aqui, conhecimento da passagem de alguns desses marcos quilométricos que antecedem este, venho agora fazer referência aos passos; 28; 29; 30; 31, do já destapado 32, fechando esta mensagem com um… Diga 33!
Destes, posso dizê-lo sem pejo, o que mais me custou, foi sem dúvida o 31 (um verdadeiro “31”).

Assim :

Os 28 mil ficam associados a uma grande jornada BTTistica, talvez uma das maiores deste país, seguramente a maior que completei, e, sem qualquer margem de dúvida a mais difícil, pelo menos até me “atirar” a outras duas que tenho cá na mente como Projecto; Nomeadamente a (Travessia do Norte, desde Rio D’Onor a Caminha) e a já super conhecida mas mui longa e altimetricamente falando, árdua; A TranPortugal, entre Bragança e Sagres.

Para quem ainda não tenha dado conta, estou a falar da GR 22.
Empreitada em que me meti em Março/Abril deste ano, e em que, apesar do frio, chuva, neve, lama e gelo… que tivemos que enfrentar, nos safámos, e onde a convivência sã e companheirismo, foram as palavras de ordem.

Obrigado aos Amigos; Abel, César e Cláudio… Sem eles… Nada!


A foto refere-se a um dos marcos dessa viagem, neste dia atingimos o cume do “chapéu”, ou seja, chegámos ao topo da aldeia de Monsanto (…a tal, mais portuguesa…). Daqui, para além de podermos alcançar visualmente toda a Beira, por nós percorrida, deu-nos para ter a noção que o mais difícil já estava transposto, e que, apesar das dificuldades sentidas o nosso objectivo já se encontrava muito próximo. - Já foste!

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Curiosamente, os passos seguintes foram alcançados em duas jornadas muito parecidas mas distanciadas umas semanas. A passagem dos 29 mil (tal como os mil que se lhes seguiram) fez-se a caminho de Fátima numa preparação dos Fuga da Maria, que todos os anos têm essa tradição, e à qual, este ano me consegui associar. Para além do já de si, sempre muito interessante e proveitoso passeio, desta vez, reuniu-se um grupo muito heterogéneo mas que tinha como fundamento comum, o divertimento.

- Foi um ESPECTÁCULO! Obrigado a todos os participantes, que, por serem muitos não irei mencionar. Como, os que por lá estiveram se recordaram tão bem como eu, foi um ambiente 100% salutar…he…he…


A foto foi tirada num dos pontos mais emblemáticos desta tripp. No alto da serra de Minde, depois de termos subido o single que nos trás desde Covão do feto. Neste miradouro não se encontram alguns dos aventureiros desta viagem por já se terem adiantado, ou por lhes terem surgido algumas maleitas.

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Cá está. Mais mil, mas nos mesmos terrenos. Mas como se não tivesse bastado o Caminho de Fátima que tínhamos feito, ainda nos pusemos a fazer o regresso. Assim foi; Lisboa-Fátima-Lisboa. Desta vez só com três participantes. Os aventureiros Zé Alex e Rui “Pitarma”.

Obrigado pela colaboração… Vi-me negro para os acompanhar…hi…hi…


A foto, a foto refere-se a uma passagem matinal pelos diques do Trancão, acabadinhos de sair de Sacavém, a Caminho de Fátima.

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Os 31?!? Foram isso mesmo, um bom trinta e um…


Pela primeira vez, num dos nossos grandes projectos de verão; “KoisinhaZ PIKENAS”, que encetámos em 2005, e que de lá para os dias de hoje, têm passado de projectos, a feitos realizados; Tais como: 2005 – Caminho Português a Santiago, por Braga; 2006 – Caminho Francês desde San Jean Pier de Port; 2008 – Caminho do Norte por Gijon; 2009 – Via de la Plata + Sanabrês, desta vez reservámo-nos para a famosa Transpirinaica, um feito que não estará ao alcance de todos, por um monte de razões, que vão desde a dificuldade técnica até à falta de capacidade para se poderem reunir mais de 15 dias para cumprir a travessia e as viagens de ida e regresso.

Pois como dizia, também temos o direito de “fazer uma retirada estratégica” e não levar até ao fim um projecto idealizado. Foi isso que aconteceu desta vez. Apesar dos 650 km por alguns desfrutados por entre tantas montanhas e vales, num sobe e desce constante, que acumulou mais de 15 mil metros de desnível de subida, sendo alcançados cumes de mais de 2300 mt, em que acabei por passar a fasquia dos 31 mil, estes não eram os números que tínhamos em mente quando iniciamos este projecto. Para chegar aos mil quilómetros de extensão e aos vinte e cinco mil de subidas “faltou-nos um bocadinho... Assim”…LOL… Ficará certamente para a próxima… - Há tempo para tudo! E haverá por certo, para completar estes "metritos" que nos “quedaram”…
Por um milhão de razões que a própria razão nem conhece, não foi possível ir até ao fim, nem sempre corre tudo como nós queremos, e isso, isso também faz parte da aprendizagem constante, à qual não podemos, nem queremos faltar…


Foi um 31 que afinal não chegou a ser… Foi um Vai… Que não é para ir…LOL…


Em relação à foto… Bem elucidativa de resto, do que foram as dificuldades, vê-se o que tivemos que subir …E dá para imaginar o que teríamos que descer… Para logo voltar a escalar…etc e etc… Trata-se de um cume a cerca de 2000 mt de altitude, que fez de ligação entre Bagà e Tuxien, a pouco mais de dez quilómetros a Sul de Andorra, em plenos Pirenéus catalães.

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Os 32 mil já referenciados nas primeiras linhas deste post, fizeram-se cumprir em plena costa algarvia. Fica aqui a prova de um desses momentos. Acabado de chegar ao monumento que simboliza o quilómetro "0" desta Ecovia do Litoral, que se quer, ponta mais ocidental do Euro Velo 1.

Este percurso que fiz em sentido contrário, começando em Vila Real de Santo António, inicia-se precisamente no extremo oposto do Algarve, mais de 300 km a Oeste, no Cabo de São Vicente.
Local escolhido para esta simbólica fotografia (...Tudo a condizer, hum?!?...)

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... E já agora...

- Diga lá 33!



A Foto, é de uma jornada de progressão "A VER ÁGUA", desta vez entre Espinho e a Foz do Arelho. Mais precisamente na praia de Quiaios, à beirinha da Figueira da Foz, terra natal de Gonçalo Cadilhe, que tive a honra de conhecer durante esta viagem.

...Um Aventureiro profissional, e, um Amador da aventura... LOL

G.R.

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