Dentro do que têm sido os projectos de Travessia de PORTUGAL TRANSVERSAL
Segue-se mais este, que desta vez teve a particularidade de ter começado e acabado em Lisboa, tendo pelo meio feito uma abordagem a terras de Espanha.
Ao todo, nos dois dias, desde as 9,00 horas de sábado, até às 18,00 horas de domingo, foram quase 500 km's, com cerca de 5000 mt de acumulado ascensional relativo, a uma média de andamento de 27 km/h. No primeiro dia, após a saída da Amadora - Via Monsanto - fui apanhar o barco ao Terreiro do Paço até ao Seixalinho, Montijo, e daí encetei a progressão até à fronteira espanhola, em Badajoz, percorrendo toda a Estrada Nacional 4 (EN 4).
Contas feitas, até Espanha, foram feitos 210 km's a uma média de 29 km/h, aproveitando a ligeira ajuda do vento que soprava de SudOeste. - Dentro do Distrito de Setúbal, passei por Montijo, Atalaia, Pegões, cruzando a A 33, A 12 e A 13. Passando para o distrito de Évora, paralelamente à A 6, cheguei a Vendas Novas, Montemor-o-Novo, Rio Almansor, Arraiolos, Vimieiro, cruzamento com a IP 2, Estremoz, Borba, entrada no distrito de Portalegre, Terrugem, Vale Boim, Elvas, Rio Caia, Fronteira de Espanha e Região de Badajoz. Nesse mesmo dia, e após ter atravessado a fronteira para as habituais recordações fotográficas, iniciei o regresso a Portugal e a Elvas, onde além de querer fazer a prospecção à ciclovia da Estrada do caia, tencionava pernoitar. Pela falta de vagas, associada a um campeonato de setas, fui obrigado a ir à procura de hospedagem para outras terras. Como tinha o intuito de fazer a viagem de volta usando estradas diferentes, foi assim que virei azimutes - contra o vento - para a EN 373, reentrando no distrito de Évora, e passando por Jerumenha primeiro, e Alandroal em seguida, onde acabei por dar por encerrada a jornada desse dia, somando assim mais de 260 km's, bem mais de 2000 mt de a. a., a uma média de andamento de 27 km/h.
Para o segundo dia estava reservado todo o restante traçado, que apesar de desde Espanha já ter subtraído quase 50 km´s, ainda tinha pela frente outros 230 (pelo menos). Foi assim que após a saída da Vila de Alandroal, segui para o Redondo, pela EN 254, atingi São Miguel de Machede, Rio Degebe e Évora. Como era uma das minhas prioridades para esta viagem, andei no terreno a fazer o "levantamento" da Ecopista do Ramal de Mora, que faz a ligação entre a Cidade capital do Alto Alentejo e as localidades de Arraiolos e Pavia (Mora). Para chegar a Mora usei as EM 527 até Graça do Divor, a N370 até Pavia, passando por Arraiolos, e a EN 251, Para Mora, dando entrada no distrito de Santarém cheguei ao Couço, e paralelo ao Rio Sorraia, às imediações de Coruche. Passei então para a EN 119 em direcção ao Infantado, cruzei de novo a A 13 e tomei a EN 10, que me levaria a Porto Alto. Cruzei novamente o Rio Sorraia, que faz de linha fronteiriça para o distrito de Lisboa, e pelos férteis campos de cultivo da Região do Estuário do tejo, passei a ponte para Vila Franca de Xira. Pela já conhecida EN 10 fechei este grande périplo. Depois de tantas pedaladas por terras alentejanas, onde o montado é rei por muitas centenas de quilómetros, cheguei à zona populacional em Alhandra, Alverca, até ao destino final, em Lisboa.
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Castelo de Alandroal
Grande planície Alto-Alentejana depois de Redondo
Ecopista de Évora.
GR
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