Ciclovia em causa. Perto do Largo da Luz. Por curiosidade, em Setembro quando por lá andei a fazer o levantamento de tal eixo, já identificava possíveis problemas, que agora estão nas linhas de alguns escritos, e dos quais até já surgiram petições na net.
…Parece que há por aí alguns problemas.
…Parece que há por aí alguns problemas.
Aqui bem perto das zonas por onde me movimento, num percurso da Ciclovia da Quinta da Granja, ANTERIORMENTE DESCRITO por mim neste blog. Há alguns cidadãos que se dizem lesados.
Pelas reportagens que já li sobre o facto (Ex. REVISTA ACP Out. 09), suponho que possam ter alguma razão. Inclusive, já corre pela internet uma petição para forçar a C.M. de Lisboa a alterar o circuito de tal Ciclovia, fazendo-o passar pelo passeio do lado oposto.
Segundo uma comissão de moradores e utilizadores da zona em causa (Av. do Colégio Militar, Quinta da Luz), não só veio tornar a zona caótica para os automobilistas, como a tornou perigosa para os peões e, para os próprios utilizadores da Ciclovia. Segundo eles, a supressão de uma das vias de trânsito para cada lado, e o traçado idealizado para a própria via de bicicletas, estão em prefeito conflito com o bom senso.
Já tive o prazer de comprovar “in loco” tais críticas, e acabo por ter que lhes dar alguma razão. Do ponto de vista dos Ciclo utilizadores, as curvas (calculo que sejam para controlo da velocidade), estão em excesso e a proximidade das paragens de autocarro e da grande frequência que estas têm, faz com que os peões invadam literalmente as passadeiras vermelhas em causa, impossibilitando o uso destas por quem de direito.
Neste caso especifico, acabo por concordar com o pedido de alteração ao traçado por parte da dita comissão, por achar que provavelmente será a única solução para que a Ciclovia possa vir a ser usada condignamente pelos utilizadores de Bicicleta, e para que os peões possam continuar a circular, mas de forma segura, por terem a Ciclovia no passeio oposto, sem possíveis, e muito previsíveis “encontros imediatos”.
Quanto ao trânsito, por não ser a minha área, não me pronuncio.
Acho portanto que cabe à C.M.L. averiguar em conformidade as pretensões dos moradores e utilizadores, e se as achar legítimas, agir.
Apesar de no seu todo, concordar que estas obras são muito positivas, há casos particulares (não será certamente só este) em que muita coisa pode ser melhorada. Também é “disto” que é composta a Democracia e a liberdade de expressão.
Numa obra desta complexidade e rapidez de construção, nem tudo corre a 100%. Depois da obra feita, avaliados os prós e os contras, muitas vezes há que reequacionar os danos…
Estaremos atentos para futuros problemas… mas principalmente, para futuras soluções!
De: Repórter Astigmático para a sociedade civil em geral, mas para os utilizadores das Ciclovias em particular.
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