quarta-feira, 6 de novembro de 2013

ESTRADA NACIONAL 2 (EN 2 FARO - CHAVES) 2ª ETAPA- TORRÃO - VILA DE REI



Nesta segunda etapa, a multiplicidade de paisagens e contrastes começa a ganhar forma.
À medida que vamos norteando, deixamos a grande planície alentejana, que, nesta longa travessia apenas tem exceção nas terras de Montemor-O-Novo, e continuamos a transpor rios e barragens.
Logo à saída de Torrão, descemos até ao Xarrama, depois à ribeira de Brissos, ao Rio Almançor (depois de Montemor), ao Sorraia, e ao seu afluente, Sor, passamos pela Barragem de Montargil, e por fim, o Rio Torto leva-nos até ao Tejo, em Abrantes.
As regiões abrangidas por esta parte da EN 2, são: Baixo Alentejo, Alto Alentejo, Ribatejo e Beira Baixa. As províncias pisadas dizem bem da variedade desta jornada; - Setúbal,  Évora, Santarém, Portalegre e Castelo Branco.
Localidades várias: Torrão, Alcáçovas, Santiago do Escoural, Montemor-O-Novo, Ciborro, Mora, Barragem de Montargil, Ponte de Sor, Bemposta, Abrantes, Sardoal e Vila de Rei.


Aqui ficam os Gráficos:







NÚMEROS DA 2ª ETAPA - TORRÃO - VILA DE REI:

Departed:Oct 27, '13, 06:48am
Starts in:Torrão, PT
Distance:190.4 km
Elevation:2167 / - 1776 m
Max Grade
12.2 %
Avg. Grade
-0.0 %
VAM557 Vm/h
Ascent time03:53:30
Descent time02:18:02
Total Duration:10:36:00
Moving Time:06:33:49
Stopped Time:04:02:11
Calories:4800
Avg. Watts:272
Max Speed:76.5 kph
Avg. Speed:29.0 kph
Elevação Max.440 mt




Os rápidos do Rio Xarrama, com a Vila de Torrão ao fundo.
O barulho do correr da água pelas pedras é tal, que se ouve na vila.
Já a neblina, é uma constante nesta época, sempre que baixamos a uma zona com água.




Esta fotografia tem dois propósitos, dá-nos a ideia do relevo; tipicamente alentejano, num sobe e desce aligeirado pela vasta planície - muitas vezes, com o balanço de uma descida conseguimos fazer a subida.
...E por outro lado, mostra-nos mais uma placa indicadora de mudança de distrito e respetiva direção de  estradas. Era assim no século passado, será que ainda o é? 
Estas placas, características de uma época, fazem-nos viajar um bocado no tempo, não?





Imagem / espelho do Alto Alentejo. É assim na época de chuvas. O verde efémero, onde pontificam as tradicionais oliveiras, sobreiros e azinheiras, sempre com a base da copa recortada paralelamente ao chão, pelo "apetite" dos ovinos, caprinos e bovinos.




A caminho do Castelo de Montemor-O-Novo.
Por esta altura, estamos a pouco menos de 400 mt de altitude.




...Mais um distrito ...Mais uma direção de estradas ...Mais uma viagem no tempo.




Longas as vistas sobre a albufeira da barragem de Montargil, onde a ribeira de Sor fica emparedada.
Do distrito de Portalegre ao de Santarém é um pulinho. Mal damos por ela já estamos nas imediações do Rio torto, a caminho do grande caudal do Tejo.




Todos estes marcos, que ainda ladeiam a EN 2, na sua grande maioria - se não mesmo na totalidade - já foram intervencionados. Ou mudaram as pedras, ou as marcações, ou simplesmente foram repintados. No fundo não há uma linha coerente para a informação disponibilizada. Essa "falta de normalização", torna-os ainda mais pitorescos. Neste, temos a distância até ao km 0, em Chaves. Pelo que me foi dado a perceber, na origem, tal informação fazia parte dos marcos maiores, com formas retangulares, que marcam a informação de dez em dez quilómetros.




Chegada a Abrantes e passagem por cima do Rio Tejo.




...Porquê este quilómetro em especial?
- Porque marca de forma simbólica o meio desta viagem turística, pela Estrada Nacional nº 2.
Por esta altura, circulava entre Sardoal e Vila de Rei, à beira de terminar o meu segundo dia de progressão.
Depois de Abrantes, iniciamos uma subida constante até Vila de Rei, usando uma variante à antiga estrada, que, se formos atentos, podemos avistar nas bermas desta alternativa oficializada.


GR


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