segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

"Pequenos" melhoramentos na minha "GINGA"


Desde a última actualização e descrição dos acessórios da minha Ginga que mencionei neste blog, já passou quase um ano. Aliás como o próprio NézClinas, que estará a transpor tal barreira no dia 18 deste mês. Lembro-me que este blog iniciou a sua actividade, após a construção e formatação, nesse dia do mês de Janeiro do ano passado, com um breve roteiro da “Rota dos Castelos”, traçado que antes tinha andado a marcar, ligando a Sé de Lisboa à do Porto por trilhos e estradas secundárias.

Passado quase um ano, apesar de não ter trocado de Bicicleta de BTT, continuei a fazer-lhe (dentro das possibilidades) alguns melhoramentos que descreverei já de seguida.

Antes disso gostaria de esclarecer que, daqui para a frente, apenas mexerei em tais componentes, exclusivamente por necessidade. Isto é, se deixarem de funcionar ou se impedirem o normal funcionamento da Bicicleta.

Apesar de pouco mais de três anos, já tem alguns milhares de quilómetros, e pela evolução do mercado foi-se tornando menos competitiva, como objecto. Dessa forma vou-vos relatar os “incrementos” que lhe fui fazendo ao longo do ano de 2009 e que por uma razão ou outra se tornaram imperativos:

Como tinha os manípulos dos desviadores bastante danificados, tendo mesmo que usar alguma imaginação (elástico) para remediar a falta de mola dum deles, tive que fazer uma evolução inadiável. Acabei por mandar vir da net uns manípulos da Shimano, os XT para nove mudanças, por forma a substituir os Deore que possuía.


Tinha o desviador empenado e era de cano comprido, o que de uma maneira geral, deixa com que se acumule muito mais lixo nos rodízios e está mais próximo dos paus e pedras que normalmente empenam ou partem drop-out's, acabei por me aconselhar, e mandar vir um Desviador traseiro Shimano XT de cano médio e Shadow, esta sim uma caracteristica muito vantajosa, porque funciona sempre escondido pela própria K7. Em todas as Bicicletas e de todos os desviadores que já experimentei, este é sem dúvida o mais fiável e resistente. Estou muito agradado com ele.


Peças fundamentais a este grande up-grade que efectuei no decorrer do ano de 2009, foram sem dúvida as rodas. Continuava com as de origem, umas resistentes mas pesadas Bontrager camino, que já estavam muito danificadas. Encomendei via net, à "Bike discout" alemã, uma promoção muito atractiva e irrecusável. Assim, fiquei com umas Mavic 717 pretas com cubos Shimano XT. Até hoje, e já lá vão uns meses largos, mas acima de tudo uns quilómetros muitos longos, estou satisfeito com elas.




Como os cubos das novas rodas eram "central lock" sistema que também me foi aconselhado por quem sabe da matéria, e porque os meus discos Deore, ainda de origem, já estavam muito gastos, tendo chegado a andar practicamente sem pastilhas no final da Via de La Plata, foi imperioso adquirir uns novos. Para não fugir à gama que tinha vindo a aplicar sempre que fazia um melhoramento na minha Trek, coloquei-lhe uns discos XT.


Serve esta imagem para referir, e já que falámos de travões e de discos, que passei a usar pastilhas orgânicas da gama Shimano XTR. Apesar de se gastarem um pouco mais rapidamente do que as metálicas, estas em resina, para mim, tem uma enorme vantagem, é que, além de pouparem um bocado os discos, não fazem aquele zumbido extremamente irritante sempre que um "grão de areia" ou um pequeno empeno do sistema, proporciona um contacto entre as partes. Parecendo que não, é um grande conforto psicológico.


Estes pneus, material que incluo no de consumo, e por isso, tal como as pastilhas dos travões serão para mudar tantas vezes quantas aquelas que forem precisas, foram descobertos pelo meu amigo José Alex, que mos aconselhou. Diga-se que desde que os usei não quero outra coisa. Principalmente (indispensavelmente) para trás onde proporcionam uma aderência que eu nunca tinha experimentado noutros pneumáticos. Estes fazem realmente uma "pequena" diferença. Falo-vos dos Hutchinson Python, que hoje em dia já não são muito fáceis de encontrar no mercado. Há-os em "barda", mas na gama tubless. Como nada é perfeito, este pneu (se calhar por isso é que não os encontro), passado umas centenas de quilómetros tem tendência para criar bolhas na superfície. já vi acontecer as dois.



Outra das peças que está inserida no material de consumo, são as cassetes traseiras. É muito difícil conviver com uma mais de dois anos, sem que não comece a saltar ou a "torcer" todo o sistema de transmissão, que se quer sem folgas. Apresento aqui esta da Shimano XT, da qual devo passar a fazer uso até que apareça algo diferente que me faça mudar de ideias. Isto porque este conjunto de rodas dentadas que varia entre os 11 e os 32 dentes, corresponde a uma cadência de intervalos muito mais consonantes com o esforço que eu aplico na montanha. Agora, mais do que com o 11/34, consigo melhores performances em subida. Como a minha coordenação não me deixava aproveitar o 34 antigo, passei a ganhar muito mais "power" e controle com o 32. Um pouco mais de força mas mais dinâmico.



Este espigão de selim, é a "cereja no topo do bolo". Foi sem dúvida o melhor up-grade que me apareceu depois da suspensão Rock Shox REBA que descrevi no post "a minha ginga". Para mim foi uma surpresa muito mais positiva do que esperava. É quase como se de uma Bicicleta com suspensão total se tratasse, mas sem perder as "vantagens" que tem uma semi-rigida.


GR

Sem comentários: