segunda-feira, 6 de julho de 2009

Aí está uma prova à medida do “Guarda-Rios” (VALE DO VOUGA)

Classificações à parte! - Já que nisto das Maratonas há que ter consciência das nossas possibilidades.

Devo dizer que apesar de ter havido cerca de 1200 inscritos, e de eu ter ficado pelos 460 primeiros, muito dificilmente conseguiria estar dentro dos duzentos, considerando mesmo praticamente impossível albergar-me no “núcleo duro” dos primeiros cem.
É que isto das médias diz muito dos atletas. Eu para fazer esta “Meia” a mais de 20 km/h de média teria que reunir algumas condições físico/técnicas, que, pelo menos para já, não disponho.
Apesar de ter saído mesmo do fim do pelotão (por atraso, mas também por opção própria), fiz uma prova de trás para a frente, em que devo ter passado algumas centenas de “colegas”.
Nesta maratona estava muita da “fina-flor” do BTT de competição (estamos a falar da “Prova Rainha”, como já li algures por aí), logo, os “tais” duzentos da frente fizeram médias superiores aos 20 km/h, o que para mim, embora não me seja impossível, requeria que tivesse muito melhor colocado ao tiro de partida, evitando de certa forma as paragens longas mas inevitáveis, quando nos surgiam pontos de afunilamento e/ou pequenas saliências do relevo, quer fossem a subir, mas também se parava para descer. O piso molhado e a chuva permanente a isso “aconselhavam”.
São factores dos quais já devemos ter algum conhecimento quando se faz a abordagem a uma Maratona destas, com mais de mil participantes.
Consciências à parte, e deixando o pragmatismo “Galvoniano” para trás, o “Guarda-Rios” sentiu-se “ como peixe na água”. – Não brinco! Falo na pura acepção da palavra…
A Maratona tem o nome do vale dum Rio. – O Vouga. Outros Rios; Ribeiras; Represas; Rápidos; Poças ou “pura e simplesmente” Lama, foram os denominadores comuns deste evento. Portanto, e como facilmente comprovamos pelas fotos, estava com a “minha gente!”
A nível organizativo, deve estar cotada como das melhores, se é que não é mesmo a “bitola” para as que se queiram como melhores de todas.
Para mim, foi sem dúvida a melhor em que participei. Os pormenores ajudaram ainda mais a uma “Mega produção” realizada a propósito desta 4ª Maratona do Vale do Vouga.
Começando pelos contactos iniciais, até à minha saída do refeitório (quando deixei Águeda), tudo esteve muito bom. Em algumas situações, diria mesmo que estava perfeito.
Farei uma descrição desta realidade à medida que expuser as fotos reveladoras de tão grande empenho.

Como conclusão posso dizer…
- Assim não vale! Com organizações destas, torna-se muito difícil fazer melhor. Digo mesmo mais, se a organização desta maratona não é perfeita, o que será?

P.S. – Depois de escrever este pequeno texto e lidas algumas reacções no rescaldo, concluo que houve quem esperasse para almoçar. Como não foi de todo o meu caso, acho mesmo que terei sido dos primeiros, pois almocei ao 12,30, não passei por tal percalço.


Quem corre por gosto... Dorme pouco. Saí às cinco e meia da manhã. Também tem benefícios. Vê-se o nascer do dia...

À chegada a Águeda, tem-se logo a noção de que estamos numa terra de gente das Bicicletas, não só porque as fabricam, mas também (...e essencialmente) porque se deslocam nelas.

Abordagem ao km 0. À minha frente... Mais de mil!Até ao km 20 esta imagem foi uma constante. sempre que havia uma paragem confraternizávamos.

Até chouriça comi! - Estava um espectáculo!!!Voltei-me a cruzar com o Vitor (depois do curso de treinadores), desta vez ele ficou melhor "na fotografia". Parabéns pelo 2º lugar, Gamito.

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