quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Várias voltas de estrada pelo distrito de Lisboa (1) [Ida e Volta, com epicentro em Benfica/Damaia]


Depois de aqui ter apresentado este "POST" - Todas diferentes, Todas iguais. Voltas de Estrada com 3 denominadores comuns: - Monsanto, Marginal e Sintra - Onde se descrevem algumas voltas de estrada no distrito de Lisboa, confinadas basicamente aos concelhos de Lisboa, Amadora, Oeiras, Cascais e Sintra, e no qual, os trajectos têm as características em comum já referidas - O que me levou a fazer voltas especificas - Chegou agora o momento de alargar um pouco a abrangência territorial.

Como entretanto, e aproveitando os terrenos que habitualmente usamos para a prática do BTT estarem completamente intransitáveis, tenho feito quase em exclusivo passeios de estrada, nos quais tenho experimentando novos percursos e pisando concelhos lisboetas mais para Norte, achei que era a altura de trazer esse levantamento aqui ao blog, juntando para esse efeito, alguns trajectos mais antigos que fui desenterrar ao site de tracks Wikiloc.

Enceto assim um conjunto de post's dedicados a voltas de estrada pela região de Lisboa. - Cada um com o seu fundamento. - Este primeiro capitulo, refere-se a trajectos feitos dentro do Distrito de Lisboa, pisando 15 concelhos de Lisboa, ficando somente a faltar o de Lourinhã.
Têm em comum o facto de todos terem inicio e términos no mesmo sítio (ou pelo menos perto), e de todos terem distâncias compreendidas entre os 100 e os 200 quilómetros (+/-). O acumulado ascensional também não varia de forma assustadora, já que está sempre entre os mil e os dois mil metros.


No seguimento das imagens que tenho apresentado ultimamente, através das potencialidades do Programa Google Earth , em que a sobreposição dos traçados nos dá uma ideia geral de como são as voltas, tendo inclusive a possibilidade de as comparar a nível geográfico, assim volto a fazer por aqui:


...Todas as voltas com fronteiras de concelhos e numa imagem diurna...




    ...As mesmas voltas sem fronteiras de concelhos e em modo nocturno... 




...As ditas, mas em maior (aproveitamento de espaço na imagem)...


Agora, para se ter uma ideia mais correcta das características de cada uma delas, aqui se apresentam os trajectos individualmente. (Quando ao título está associado um link, esse corresponde ao post dessa mesma volta, outrora aqui apresentada neste blog):







Nesta volta de 115 quilómetros, com um acumulado de 1250 mt, em vez de atravessar Monsanto e tomar medidas para a Marginal em Algés, encetei a minha volta no sentido oposto. Segui para Este, desde Benfica, e só tomei contacto com o rio Tejo junto à ponte Vasco da Gama, em plena zona da Expo. Daí sim, contornando toda a margem pelas avenidas; Infante D Henrique, 24 de Julho, da Índia e Brasília, atingi a N6 – a célebre Marginal – até Cascais. Depois, e contrariamente ao que tinha inicialmente em mente, já que contava subir até São Pedro de Sintra, via Estoril, aproveitei as Ganas, e só iniciei a escalada à Serra de Sintra, no Guincho. Prosseguindo pela N247, uma das estradas mais espectaculares do nosso litoral. - Em 100 km, leva-nos desde Cascais até Peniche. Passando a Malveira da Serra, o Cabo da Roca, Colares e Sintra, iniciei o meu regresso, usando a passagem por algumas estradas mais esquecidas e pelas quais já não circulava há muito. Foi assim que voltei a Lourel, Algueirão, Mira Sintra, Meleças, Venda Seca, Belas (paragem obrigatória para um “Fofo de Belas” e uma Ginjinha (… Com elas, a condizer…), Queluz e Amadora.

Com esta voltinha consegui tocar vários concelhos de Lisboa. Se bem me lembro; Lisboa, Oeiras, Cascais, Sintra e Amadora. Quanto a Freguesias, em Lisboa foram: - Benfica, São Domingos de Benfica, Campo Grande, São João de Brito, Santa Maria dos Olivais, Marvila, Beato, São João, Santa Engrácia, São Vicente de Fora, Santo Estêvão, Sé, Madalena, São Nicolau, São Paulo, Santos – o - Velho, Prazeres, Alcântara e Santa Maria de Belém. Em Oeiras: - Algés, Cruz Quebrada – Dafundo, Caxias, Paço de Arcos e Oeiras e São Julião da Barra. Em Cascais: - Carcavelos, Parede, Estoril, Cascais e Alcabideche. Em Sintra: - Colares, São Martinho, Santa Maria e São Miguel, Algueirão – Mem Martins, Belas, Mira Sintra, Agualva, Monte Abraão e Queluz. E finalmente na Amadora: - Mina, Falagueira, Venda Nova e Damaia.






Progressão para Este, atravessando Lisboa, desde Benfica até Sacavém. Depois para Norte, primeiro pela EN 10, passando em Santa Iria, Alverca, Alhandra e Vila Franca de Xira. E depois Usando a EN 1, por Castanheira do Ribatejo, Carregado, Ota, São salvador e Cercal. Após a visita à aldeia de Sobrena (Cadaval), dá-se o regresso, novamente pelo Cercal , iniciando depois algumas variantes. Primeiro pela EN 366 até Tagarro, em seguida pela IC 2/ N1, em contorno a Alcoentre, para voltar à EN 366 até Aveiras de Cima. Na rotunda a Norte de Aveiras (acesso á A1), derivei para a EN 365-2, até Pontével. Regressando de Pontével, pego a variante M 533, que me leva até a Azambuja, apanhando então a EN 3 via Vila Nova da Rainha e colando com o caminho da vinda, no Carregado. Até Benfica, as únicas derivantes da viagem de ida, acontecem depois de Sacavém, contornando a Portela e o Bairro de Encarnação, por Norte.
Trajecto com cerca de 180 km e 1250 de acumulado.



Mais uma volta de estrada com passagem por três denominadores comuns com muitas das voltas que costumo efectuar. A saber: - Monsanto, Marginal (EN 6) e Sintra. Desta vez, e depois de sair de casa via Benfica e Buraca, atravesso Monsanto até Algés e aí enceto a progressão pela Estrada Marginal, desta vez só até ao Estoril, onde iniciei a subida até Sintra, passando por Alcoitão, Linhó e São Pedro. Seguidamente e rumando a Norte pela EN 247; - Lourel, Vila Verde, Terrugem, Odrinhas, Alvarinhos e Rio Lizandro. Seguiu-se o regresso a Lisboa após passagem e breve estada na vila piscatória de Ericeira, pela EN 116, com passagens em Mafra, Alcainça, Malveira e Venda do pinheiro. Aí passei para a EN 8, pelo Carrascal, Lousa, Ponte de Lousa, Guerreiros, Pinheiro de Loures, Barro e Loures. Antes de dar entrada em Lisboa, ainda cruzei Flamenga, Póvoa de Santo Adrião e Olival Basto. Já em Lisboa cidade, fui até à Duque de Loulé, de onde me fiz de novo a casa pela ciclovia da Rua Marquês de Fronteira e por Monsanto.


    4. LISBOA AZAMBUJA CADAVAL TORRES VEDRAS MAFRA LISBOA



Autêntica volta rebenta pernas, com cerca de 220 quilómetros e quase dois mil de acumulado ascensional.
Toca em 11 concelhos do distrito de Lisboa: - Lisboa, Loures, Vila Franca, Alenquer, Azambuja, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Mafra, Odivelas e Amadora. Curiosamente não toca nos concelhos que habitualmente mais uso para as minhas voltas de estrada; - Oeiras, Cascais e Sintra, e no mais distante, que raramente visito; - Lourinhã (já está planeada uma volta para breve, para rectificar essa lacuna).
Desta vez a progressão inicia-se para Sul - Não sei o que me deu neste dia - E atravessa o Parque Florestal de Monsanto em direcção ao rio Tejo. É com essa grande linha de água a acompanhar, que segue o percurso desde Algés até a Azambuja. Só depois desta última localidade é que tomo o rumo ao Cadaval (Noroeste) seguindo pela EN 366 e passando por Aveiras de Baixo, Aveiras de Cima, Alcoentre, Cercal, Sobrena, Peral e Cadaval. O regresso, que ainda será longo, inicia-se pela EN 115, em direcção a Sul. Assim, passo por: - Vilar, Maxial, Aldeia Grande, Ermigeira, e Sarge, antes de Torres Vedras, pego a EN 9 em direcção a Sul, passando por Runa, Ribaldeira, Dois Portos e Feliteira. Em Casal das Coitadas, deixo a R 374, transpondo a linha férrea para Oeste em Pêro Negro. Daí segui para a Enxara dos Cavaleiros (EN 9-2), Enxara do Bispo, Tourinha, Gradil, Murgeira e Mafra. Continuando para Sul, via EN 116, passo Carapinheira, Alcaínça, Malveira, Venda do Pinheiro e Freixeira. Depois desta, inicia-se a EN 8, por Carrascal, Lousa, Ponte de Lousa, Guerreiros, Pinheiro de Loures, Barro, Loures, Flamenga, Calçada de Carriche, Lumiar, Carnide e Benfica....UF...Vai lá vai...


    5. SOBRAL DE MONTE AGRAÇO



Lisboa Alhandra Sobral Arranho Bucelas Odivelas.
Esta volta já tinha sido percorrida por mim várias vezes, mas desta vez, fiz-lhe uma pequena alteração, que lhe acrescentou mais 5 ou 6 quilómetros. Isto é, ao contrário de que era habitual, depois de Arruda dos Vinhos, subia as terras de vinhedo, até Nossa Senhora da Ajuda, e depois descia para Bucelas. Desta vez continuei a subir até ao Sobral de Monte Agraço e Alqueidão, iniciando depois a descida via Arranhó e Bucelas. Quanto ao resto do trajecto, manteve-se igual às anteriores por estas terras.
Volta com pouco menos do que 100 km, e pouco mais do que mil metros de acumulado.





Atenção: Esta gravação foi feita com telemóvel android e embora me pareça bastante fidedigna, pode ter um ou outro pequeno erro.
Desde à muito por fazer, este track, sai de Benfica e cruza Lisboa por: - Rua da Venezuela, Calhariz de Benfica, Avenida Lusíada, Alameda da Cidade Universitária Campo Grande, Avenida do Brasil, Olivais, Avenida de Berlim e Moscavide, depois faz a Expo até Sacavém, entrando depois na EN 10. Passa por Póvoa de Santa Iria, Forte da Casa, Alverca, Alhandra e Vila Franca de Xira. Na EN 1 progride por Castanheira do Ribatejo, Carregado, Cheganças e Ota. O Inicio da subida até ao alto da Serra de Montejunto acontece por Abrigada. O regresso aponta para Torres Vedras, passando por Vila Verde dos Francos, Rodeio, Aldeia Grande, Maxial, Ermigeira e Sarge. Depois toma a EN 9 a EN 248 e a R 347 para Lisboa. Até Lá passa por Runa, Caxaria, Ribaldeira, Dois Portos, Feliteira, Gozundeira, Malgas, Perna de Pau, Espregueiras, Milharado, Póvoa da Galega, Vale de São Gião, sobe a Cabeço de Montachique e desce para Loures. Antes de Chegar à Damaia/Benfica ainda cruza Odivelas e sobe à Pontinha.
Volta com um pouco menos do que 160 km, e um pouco mais do 2000 mt de acumulado.





Zonas históricas
Boa volta de estrada com quase 120 quilómetros e perto dos dois mil metros de acumulado ascensional. Passa em algumas das regiões com mais história do distrito de Lisboa. Nomeadamente: - Belas, Mafra, Sintra (vila e Serra), Belém e Monsanto.
Muitas destas zonas estão em boas elevações que, como é óbvio, temos que escalar, trazendo com elas as respectivas descidas vertiginosas. Lembro-me das ascensões para o "Clube de Golfe de Belas" e para o estabelecimento prisional de Pêro Pinheiro, depois, até Cheleiros, temos a descida vertiginosa para o Lizandro e a ainda maior subida para Mafra, com paredes de mais de 10% de inclinação. Com a aproximação da costa, depois do Zambujal, voltamos a descer ao Lizandro e a subir para a Carvoeira. Voltamos a descer, desta vez, para a Praia de São Julião, de onde temos uma desafiante escalada com médias de mais de 10%, após a Ribeira do Barril. Seguindo para Sul, até chegarmos a Sintra não há grandes obstáculos. A entrada na zona de Sintra, também dá o inicio à maior escalada desta Volta, pela Serra de Sintra, via Capuchos, terminando na Malveira da Serra. Depois da descida contínua até à Vila de Cascais, segue-se uma longa parte essencialmente plana, pela Marginal, de onde se acaba por sair em Alcântara, onde, via Avenida de Ceuta e Bairro da Liberdade / Serafina, se dá o início da progressão até ao ponto mais alto do parque Florestal de Monsanto (prisão). Após mais esta subida é só voltar a fechar a volta pela rotunda de Pina Manique.





Nem 8 nem 80 (apesar de ter uma cambiante de sentido de progressão, a meio, acabou por originar um "8" muito disforme. Mas ao mesmo tempo, também não foram 80 km, mas sim mais de 123....Diga lá outra vez!)
- Muda às duas e acaba ás 5, relembrando os tempos de infância onde os jogos da bola lá da rua, eram qualquer coisa como vira aos 4 e acaba aos 8... Quem não se lembra???? - Aqui, e como será de fácil comprovação, falo de horas.
Volta de estrada pelos concelhos do costume; - Lisboa, Amadora, Oeiras, Cascais e Sintra, desta vez com um perímetro um pouco maior do que é habitual, já que para além da tradicional saída por Monsanto, e progressão via Estrada Marginal, até ao Parque Natural de Sintra Cascais, e Serra de Sintra, desta vez, aproveitei o facto de ir visitar um familiar perto de Santa Apolónia, e tomei o rumo da Gare do Oriente. Só depois e sempre encostado ao rio, é que me direccionei para a marginal. Quando cheguei à parte da baixa, em que ficamos completamente expostos a Oeste, e ao tomar consciência do forte vento, decidi que faria a mesma volta mas invertendo o sentido, para que o regresso fosse a favor do vento, dando algum descanso ao corpo, que entretanto se iria cansar. Assim fiz. - Em Belém aproveitei a deixa e subi pela calçada do Galvão, até Monsanto (já agora subi mesmo até à prisão) e depois, via Alfragide, Carnaxide e Reboleira, encetei o meu caminho, que normalmente é do regresso, até à vila de Sintra (com passagem por Queluz, Monte Abraão, Massamá, Cacém, Mercês, Mem Martins e Portela, depois da Vila, desci para Galamares e continuei para Colares de onde subi para Almoçageme e Pé da Serra, até atingir o cruzamento da Azóia e iniciar a descida pela Malveira da Serra, até ao Guincho.
Já com o vento a ajudar, aproveitei para me pôr de novo de regresso através de Algés.


GR

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