domingo, 11 de janeiro de 2009

"A Montanha pariu um Rato"

Ora tudo isto começou, e eu ainda não tive oportunidade de deixar aqui uma palavrinha que fosse.
Agora que tenho esta "deixa" vamos lá ver se sai algo de jeito. O meu amigo e colega "Galvanito" como é um adepto fervoroso da perfeição, quase me não tem dado oportunidade de falhar, mas uma coisa é certa e sabida, errar é humano portanto se a coisa não sair como se espera que saia, desde já as minhas desculpas.
Depois das "lamurias" gostaria de falar um pouco como tudo isto começou, então foi em finais de 2004 que o meu "comanchero" me lançou o repto de começar a andar de bike, coisa que eu com o meu orgulho de "Macho que é Macho Nunca se vai Abaixo" aceitei quase de imediato, mas que se viria a revelar incauto logo na primeira abordagem à bike, porque estas coisas de andar de bike deve ter uma abordagem calma e suave por forma a que o corpo se vá adaptando gradualmente e não repentinamente que foi a forma que eu encarei o desafio e que paguei por isso, não só em termos psicológicos, mas também o físico ficou muito mal tratado.
No campo psicológico, tive a infelicidade de no dia que fomos dar uma das primeiras voltinhas, daquelas em que o nosso horário o permitiu, era um daqueles dias em que só trabalhámos de manhã e saímos para a estrada depois de almoço e descemos da Praça de Espanha direito ao Terreiro do Passo, daí continuámos em direcção a Algés, sempre junto ao Rio Tejo.
Até aqui nada de especial, mas o pior estava para vir, coisa que viria a descobrir assim que começámos a subir em direcção ao Hospital Francisco Xavier, aí a coisa complicou-se para além de estar um dia de calor e as minhas perninhas não aguentarem o embate da subida, para mal dos meus pecados, a equipa feminina de triátlo do Clube de Futebol Os Belenenses, tinha de ter treino nesse fatídico dia.
E assim passaram por mim na subida, mais parecia que eu estava parado, nem o facto de serem todas miúdas giras conseguiu fazer com que eu tivesse forças para para "continuar atrás delas" antes pelo contrário, lá se foi a teoria do "macho por água abaixo", isto para não falar do aspecto físico ele foram as pernas, os braços as costas mas o pior de tudo foi onde as costas mudam de nome falando em alfabeto fonético como se fazia na tropa "Charlie Uniform".
Portanto e porque isto já vai longo e a madalena clama por a minha atenção, em jeito de moral da estória Quando o orgulho é maior que as capacidades físicas e a fanfarronice prevalece estamos expostos a este tipo de vergonhas!

Desejo a todos Boas pedaladas com Muita Saúdinha da Boa!

Ricardo Rosa

1 comentário:

João Galvão e Ricardo Rosa disse...

Meu caro AMIGO!
Nestas breves linhas, vossa excelência conseguiu que o meu estado de alma passasse pelas Lágrimas, degenerando rapidamente para um sorriso aberto, que logo depois passou a gargalhada livre!
É isso é, …LIVRE!
Quem anda de Bicicleta passa frequentemente por tal sensação...
Parabéns Ricardo, por ajudares a que eu também não desista da Bicicleta... E já agora, pelo resto!